domingo, 24 de março de 2013

Pede e receberás ... procura, e acharás... bata e a porta se abrirá... e às vezes sem procurarmos... elas aparecem...(as idéias!! - os por quês ... Tudo enfim....)


De repente queremos uma mensagem que nos acalme antes de dormir....e, sem mais nem menos a encontramos, ainda que não a tenhamos procurado!!!


Bastou prestar atenção a um blog lindo, e lá estavam elas: As doces mensagens que transformam:






Deus está constantemente nos enviando mensagens. 

Elas estão sempre diante de nós, onde quer que estejamos.


Mas passamos a maior parte de nossas vidas sem prestar atenção a elas
Porque são, quase sempre, muito sutis...


Podem estar presentes em uma música, uma frase, um livro ou na própria natureza;


Ou até mesmo nestas palavras que você está lendo agora;


Mas precisamos estar receptivos a elas, senão jamais as perceberemos.


O caminho para a verdadeira felicidade, é
 aprender a viver em sintonia com Deus, o maior poder do Universo...


Todos os nossos problemas, sofrimentos, tristezas, decepções
São conseqüências de estarmos distantes Dele;


Vivemos nossas vidas tão preocupados em atingir nossos objetivos materiais, que deixamos de estar em harmonia com o Grande Criador
buscamos tanto a felicidade, e não percebemos que ela está bem ao nosso lado;


Carregamos tantos fardos inúteis...mágoas, tristezas, medos, preocupações;


Buscamos tantas ilusões efêmeras: Sucesso, posição social, títulos...


E nos admiramos quando nos sentimos vazios, deprimidos, sem rumo...


Você já parou para pensar em como a vida é uma dádiva de Deus?


E você, um ser único, por Ele criado para usufruir desta dádiva?


Portanto, viva intensamente, cada minuto, como se fosse seu ultimo;


Não deseje nem faça o mal a quem quer que seja...


Faça da humildade tua grandeza, da serenidade tua força...


Esqueça as ofensas e mágoas, perdoe...


Viva em Deus e torne-se inatingível ...


Nenhuma pessoa no mundo terá o poder de te magoar


Livre-se de todo o peso desnecessário: Torne-se leve como um pássaro e livre como o vento;


Busque o seus sonhos, desenvolva seus talentos, não se preocupe com o que os outros pensam de você;


Tenha Fé no poder da Divina Providência, e nada te faltará...


Vibre em harmonia com o universo, cada segundo de sua vida,


E a felicidade que você sentirá, não a trocaria nem por todo o ouro do mundo;


Bem, se você chegou até aqui, já deve ter percebido


Quem está falando com você, neste exato instante...


Esta é apenas mais uma das mensagens que chegam a você todos os dias...Você é um elo na grande corrente humana e pode transmitir esta mensagem a todos que o cercam;


Deixe que a Luz Divina preencha todo o seu ser ...


Deixe que ela flua através dos seus olhos, das suas palavras e dos seus atos ...


E você encontrará a verdadeira paz, a verdadeira felicidade!!!




Referência:
fonte do lindo blog:http://newageinfinitum.blogspot.com


Imagem:http://www.artakiane.com/

quarta-feira, 20 de março de 2013

Sem a certeza de que a luta está terminando - não sobreviveria!!





Quando não há nada mais a ser dito, silencia.

Quando não há mais nada a ser feito, permitas apenas ser, apenas estar e fica na companhia do teu coração e este indicará o momento apropriado para agires.


Quando a lentidão dos dias acomodar tua vontade, enlaçando-te com os nós da intranqüilidade, descansa e refaz tua energia.


Não há pressa, a prioridade é que tu encontres novamente a tua essência para que tenhas presente em ti a alegria de ser e estar.


Quando o vazio instalar-se em teu peito, dando-te a sensação de angústia e esgotamento, repara tua atenção e encontra em ti mesmo a compreensão para este estado.


É necessário descobrirmo-nos em tais estados, para que estes não se transformem no desconhecido, no incontrolável.


Tudo pode ser mudado, existe sempre uma nova escolha para
qualquer opção errada que tenhas feito.


Quando ouvires do teu coração que não há nenhuma necessidade em te preocupares
com a vida, saibas que ele apenas quer que compreendas que nada é tão sério a ponto de te perderes para sempre da tua divindade, ficando condenado a não ver mais a luz
que é tua por natureza.


Não te preocupes, se estiveres atento a ti mesmo verás que a sabedoria milenar está contigo, conduzindo-te momento a momento àquilo que realmente necessitas viver.
Confia e vai em teu caminho de paz.


Nada é mais gratificante que ver alguém submergindo da escuridão apenas por haver acreditado na existência da luz.


Ela sempre esteve presente...

Era só abrir os olhos...




                São Francisco de Assis




 Sabe aqueles momentos, em que parece, que não há mais chão? que o mundo se acabou de vez... e que nunca mais irá nascer novos dias? pois pra mim é este de hoje!!!

 Começo a buscar a chama Trina Maior... e ela não me respondeu até agora... lágrimas insistem em rolar-me dos olhos, sem que sequer eu permita.. 

 Busco por onde olho, uma razão... apesar que eu mesmo sei bem os motivos pelos quais me encontro assim! Verdade.... compreendo a resposta da vida , para mim nesse momento - e sei que é necessário a reflexão!

 Encontrei na minha busca palavras /mensagens que me fizessem retornar à tona, a minha lucidez e equilíbrio. E encontrei em São Francisco - o que procurara , por isso estou a repartir com vocês.

 Desejando-lhes do fundo da minha alma - que elas sejam o acalanto de hoje, a resposta precisa e boa para o mal que os aflige, se não houver nada afligindo-os que essa mensagem possa ser levada a outras pessoas amigas, irmãs , conhecidos, colegas etc... no sentido de que elas as tranquilize, e melhorem o sorriso de cada uma a quem possas ter chegado por acaso como foi comigo!!

                    Abçs fraternos... a todos vocês.

      Que a chama da Fraternidade cósmica - o raio violeta os envolva plenamente!!







Referência:
1-http://lindasmensagenseoracoes.blogspot.com.br/2012/05/mensagem-de-sao-francisco-de-assis.html

2-http://www.caminhosdeluz.org/A-352.htm


3-http://saintgermanchamavioleta.blogspot.com.br/2012/09/imagens-da-chama-violeta.html




segunda-feira, 18 de março de 2013

Glorinha - a melhor costureira do bairro... O vestido azul marinho, com barrado branco. E uma amizade longa... nunca se esquece!!!




Beth - estou precisando fazer um vestido, porque tenho um aniversário de 15 anos para ir, você conhece uma costureira aqui no bairro? 

Perguntei a minha colega de sala.

Claro que sim!! Respondeu ela de pronto - a minha mãe! Poxa, sua mãe costura?? Sim .... e muito bem por sinal...

Quando é a festa? É daqui há 15 dias... Xii muito pouco tempo, não sei se ela vai poder??

Porque perguntei-lhe:É que, ela só pega costura com uma certa antecedência, assim com pouco tempo, num sei se vai dar. 

Por ai já pude perceber, que a mãe da minha colega, deveria cozer bem de fato...

Porque, ainda faltava para mim, duas semanas... e ela já dizia que era muito pouco tempo.

Mas mesmo assim, me chamou para ir com ela à sua casa, e perguntar a mãe se daria, desde que o vestido não tivesse muitos detalhes... disse que não, claro, porque nem sabia de que jeito eu iria quere-lo, só sabia que dispunha de 30,00 cruzeiros novos, e ainda teria que comprar o corte de tecido, mas precisava saber as medidas certas... porque minha mãe, embora costurasse, não estava a fim de colaborar dessa vez, e preferiu liberar o dinheiro, que não era lá grande coisa... mas que era tudo o que dispunha...

Acabada a aula, fui até a casa da minha colega, para ver se seria possível a empreitada de fazer um vestido em tão pouco tempo, segundo seus cálculos, e com tão pouquinho din-din na mão...

A mãe da garota, era uma mulher com traços bonitos ainda, mas percebi pela expressão de seu rosto, e pelo olhar, o quanto deveria batalhar pelo ganha- pão diário, dela, e de seus quatro filhos, por que pelo que pude perceber ela era o chefe daquela família, embora havia uma presença masculina por perto. 

Cumprimentei-o, e entrei atrás da minha colega...indo até os fundos da casa, aonde havia um quartinho, meio escuro, mas com mesa de trabalho, duas máquinas.... e muitos pedaços de tecidos aqui e ali espalhados...porque não sei se é regra geral, as costureiras, só sabem trabalhar com muitas coisas espalhadas ao redor, vi cortes de tecidos, botões em vários vidrinhos, fecho-ecler , carreteis de linha, de todas as cores... revistas, e papel pardo amontoado, juntamente com fitas métricas, e umas tesouras.. vi também fixado na parede amarelada, jornais com fotografias de artistas, e seus modelos de festas...

A mãe dela, segundo me informou, antes de casar, costurava para algumas mulheres da alta-sociedade, quando morava com sua madrinha, no bairro do Riachuelo, zona Norte do Rj. 

A madrinha também era costureira, e dona Glorinha, após ter perdido, ainda na infância sua mãe, foi levada pelo pai para essa tia-madrinha, e viveu com ela alguns anos... enquanto seus outros irmãos, eram colocados também em casa de parentes.

Foi lá que ela ajudando a tia, foi aprendendo a arte da costura, do bordado, do crochê etc...

E, fora o que a salvara de passar fome, porque uns três anos após ter se casado com aquele que era o pai da minha amiga, esse parou de trabalhar, e vivia de boêmia, pelo Arcos da Lapa carioca, chegando em casa, sempre ao amanhecer do dia, agredindo a mulher e os filhos, e sem trazer nada para casa, isso quando voltava, porque muitas, ele nem chegava em casa, dias e dias...

Sua tia, detestava o cara, que a sobrinha apresentou para namorado, mas a menina não quis ouvir os conselhos, e acelerou a saída da casa, antes da maior idade completa, se enfiando na baixada com ele, morando nos fundos da casa de seus pais... e vivendo as maiores dificuldades, quando começaram a chegar os bebês, de ano em ano!

A essa altura da vida, ela deveria ter volta de uns 40anos... olhar distante quando olhava as revistas, e se lembrava que em dias de glamour , ia com a tia a Rádio Nacional, para tirar as medidas das cantoras da rádio como Emilinha, Marlene, Virgina Lane etc...e costumava assistir aos programas de rádio sempre que podiam, por que a tia era apaixonada por um certo cantor da época, e segundo consta tivera um affair, com o moço, cujo nome se me lembrar falo mais tarde...

Mas, num dia desses, a menina-moça, vislumbrou aquele que seria com quem formaria uma família, ele era funcionário da rádio, sei lá o que fazia por lá, e de paquera em paquera, arrastou a menina para seus aposentos, e deu-se...

Resultado, a menina fugiu com esse moço, para o que pensara estar fazendo uma grande jogada, mas qual não foi a sua realidade ao tornar-se adulta, antes da hora! dissabores e dificuldades...

Bem, isso fiquei sabendo aos poucos... à medida que ia lá experimentar o vestido, que era azul escuro, tipo coco ralado, um tecido bem caro, que a mãe fizera sobrar de uma cliente, para uma de suas filhas, mas a menina não gostou, e a mais velha, minha colega era alta demais, também não lhe cabendo o tamanho, assim, quando vi o corte do tecido pouco mais de um metro, me apaixonei, e estava já cortado, o que foi rápido para terminar, pois era um tubinho reto, de alcinhas da mesma cor, e ela para dar-lhe mais um ar de graça, colocou uma renda branca na barra, o que fez com que se tornasse um must, na festa, todos perguntavam, aonde eu havia adquirido, e eu dizia: 

Minha tia que veio da Alemanha, e me trouxe já pronto!! Uahsuahushau ...

Hum... respondiam todos: Deve ter sido uma nota!!..

Ah sim... minha mãe é que sabe o preço que estava na etiqueta... nem sei quanto foi!!

Hoje in off - posso falar que ela só me cobrou $10,00, e ainda deu para eu comprar um sapato novo preto de verniz, que estava paquerando!!.

Tudo dera certo.... e tornei-me a melhor amiga dessa gente, por até hoje!!!

A mãezinha já se foi, mas sempre vejo essa amiga!!!. É que costumo, manter as amizades por muitos anos!!









 Essa sou eu.



quinta-feira, 14 de março de 2013

Eu na beira do rio São Francisco - como eramos felizes por ali, o rio e suas histórias.. meu tio que ao final dizia: Eu juro pelo que é de mais sagrado que tudo é pura verdade!!!


   





        Como era bom ver o rio : O velho nosso rio de cada dia...

        Simplesmente apreciá-lo já era o bastante... Fitá-lo demoradamente, e descobrir seus mistérios, embora nunca conseguissemos descobri-los de fato, mas sempre que voltávamos de lá, era como se o rio, e nós não fossemos mais os mesmos.  

       A cada segundo ele ficara diferente, assumira outra postura, enebriava-se com a nossa presença, e nos sorria!!!

       Como se nos chamando a um mergulho em suas águas mornas, e ligeiras. Por que engana-se quem acha que o rio é manso!!!
        
       Que o rio é suave, por baixo de suas correntezas ele flui, velozmente, e saí levando tudo o que se acha pela frente... 
      
       Ele leva os sonhos de muitos, os desenganos, os sorrisos de muitas mães! 
       
       E leva seus filhos, suas noivas, seus cardumes, seus bois de piranhas...

       Minha mãe, cansava de citar nomes, e mais nomes de pessoas que se foram iludidas com o rio, ou quem sabe com a vida. 

      Moças casaidoras que foram abandonadas no altar, entraram em suas águas e nunca mais foram vistas, alguns pescadores é que sabiam contar que as vira, à meia noite de vestido de noiva e de véu, a lhes chamar para um passeio... Cruz em credo, nessa hora a gente se arrupiava, e os moços tiravam seus chapéus de palha...

      Meu tio  Miguel exímio pescador e, contador de causos, sempre que vinha das ilhas, contáva-nos suas histórias aterrorizantes, e dia seguinte nos víamos enfrentando a bacia de roupa, porque o medo não permitia-nos que saíssemos da cama para ir ao mictório!! 

     Nita, se aborrecia quando ele começava, mas por aquelas bandas, é comum, a noitinha nos sentarmos em frente a Praça XV de Novembro, e ouvir as histórias dos mais velhos...
porque o terror; emaranha os pensamentos das crianças, um certo temor pelo surreal, misturado com fascínio, nos fazía não levantar do lugar, e ouvir até o final os mais absurdos e verídicos (?), casos de histórias escalabrosas ... desde o encantador de cobras, até as histórias do Curupira e Vitória Régia, e Sapo cururu... Saci pererê ... Mãe d água, e outras mais. 





O protetor das plantas e animais da floresta 
A função do curupira é proteger as árvores, plantas e animais das florestas. Seus alvos principais são os caçadores, lenhadores e pessoas que destroem as matas de forma predatória.

Para assustar os caçadores e lenhadores, o curupira emite sons e assovios agudos. Outra tática usada é a criação de imagens ilusórias e assustadoras para espantar os "inimigos da florestas". Dificilmente é localizado pelos caçadores, pois seus pés virados para trás servem para despistar os perseguidores, deixando rastros falsos pelas matas. Além disso, sua velocidade é surpreendente, sendo quase impossível um ser humano alcançá-lo numa corrida.

De acordo com a lenda, ele adora descansar nas sombras das mangueiras. Costuma também levar crianças pequenas para morar com ele nas matas. 

Após encantar as crianças e ensinar os segredos da floresta, devolve os jovens para a família, após sete anos.


      





LENDAS BRASILEIRAS – MÃE-D’ÁGUA (NORDESTE) A Mãe-d’Água é uma espécie de sereia, que vive no rio São Francisco. Todas as noites, à meia-noite, o rio dorme e permanece adormecido por dois ou três minutos. 

Neste momento o rio pára de correr e suas cachoeiras param de cair. Os peixes deitam-se no fundo do leito do rio e as cobras perdem o veneno. 

É neste intervalo de tempo que a Mãe-d’Água vem à superfície, procurando uma canoa para nela sentar e pentear seus cabelos. É também nessa hora que as pessoas que morreram afogadas saem do fundo das águas e seguem para as estrelas. Os barqueiros que se acham no rio à meia-noite tomam todo o cuidado para não acordá-lo. 

Se porventura um deles sente sede, antes de pegar água do rio joga um pedacinho de madeira na superfície da água. 

Caso ele fique parado, o barqueiro espera, porque não convém acordar o rio: quem o fizer, será castigado.

Conta-se que uma vez um jovem barqueiro, que não acreditava nisso, resolveu mergulhar exatamente na hora em que o rio dormia, apostando com seus companheiros que nada lhe sucederia. 

Fez o teste para ver se o rio estava adormecido, e, apesar dos pedidos em contrário, mergulhou. 

Ficou desaparecido por muito tempo, até que as águas se abriram e o rapaz reapareceu. 

Seus companheiros correram para vê-lo, mas ele estava muito diferente: tinha o olhar vazio, e ficava andando de um lado a outro do barco, sem destino certo. 

Seus amigos o chamaram, gritaram com ele, sacudiram-no, mas nada o afetava. 

De repente, de um salto, atirou-se novamente nas águas do rio, e nunca mais voltou.

Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/1733999-lendas-brasileiras-m%C3%A3e-%C3%A1gua-nordeste/#ixzz2NYjwLGdm





    E assim, eram as noites, naquele lugar, emolduravamos nossos sonhos, com poesia , lendas, afagos dos mais velhos, amizades entre os grupos de adolescentes, estudos, cozimento do queijo, da canjica, da broa de fubá, aluá, pique-niques etc... nossas quimeras eram tardias, e sem televisão conversava-se mais, absorvia-mos as experiências dos mais letrados, e sapientes, e nem nos importavamos, se estes tinham dinheiro ou posição, olhavámos apenas para o ser humano, seus olhos sinceros e profundos... e aquilo tudo,de uma maneira significativa ficou gravada em nossas mentes, que até hoje quando é noite de lua cheia, vou a rua, apreciá-la ou ao terraço para mirá-la e, contar-lhe segredos de outras vidas, da vida que tive um dia...

                                                                          Bjusss enluarados .....  







Referências:

1-http://www.suapesquisa.com/musicacultura/curupira.htm

2-http://www.kurupira.net/projetokurupira/foclore.php

3-http://pt.shvoong.com/humanities/1733999-lendas-brasileiras-m%C3%A3e-%C3%A1gua-nordeste/

4-Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/1733999-lendas-brasileiras-m%C3%A3e-%C3%A1gua-nordeste/#ixzz2NYjwLGdm


          Meu mais sincero cheiro!!!



ODE À HIPOCRISIA - Eclipse total...os poemas que mudaram o rumo da poesia francesa

ODE À HIPOCRISIA

“Por delicadeza, perdi a minha vida...".

Arthur Rimbaud (1854 - 1891)

Poeta francês

Quando a delicadeza se volta contra o gentil

Na sua essência, o hipócrita não é senão um covarde! O que, de certa forma, pode até ser compreensível, já que não possui a coragem que requer o ato de assumir não importa qual verdade – o que não deixa de ser repulsivo, visto que ele é desprovido de ousadia. 


O mais curioso, entretanto, é que, invariavelmente, o hipócrita menospreza todo e qualquer tipo de delicadeza, sobretudo se o gesto gentil for votado para ele, que, por suas habilidades intrínsecas, nunca demonstra – quando os tem – os seus verdadeiros sentimentos. 

Isso sem falar que, por insensatez, quiçá sadismo – perversão inerente ao seu perfil psicológico –, ele termina, de uma forma ou de outra, não importa a situação, motivado ou não por um ato de gentileza, recorrendo à violência, qualquer que seja ela – da mais sutil a mais escrachada –, nem que, para isso, seja necessário negar a si mesmo. 

Ou afirmar. De repente, os dois ao mesmo tempo.

Natural. Afinal, o hipócrita é um hipócrita, um dissimulado – muitos, inclusive, são psicopatas, dando vazão, por pura maldade, a interesses escusos... Bom! O hipócrita não é que um vaso falso de um semblante igualmente falso. 

Na verdade, uma fraude. E, portanto, repleto de fraquezas. Todas! Daí ser um parasita ambulante, que, no nevoeiro das suas frustrações mais primárias – o que dirá das secundárias e correlatas –, sai a arrastar o peso da sua própria sombra – quando tem uma – e o fardo da sua estéril existência onde quer que ele vá, sem, contudo, chegar a lugar nenhum nem a nada. 

Enfim! O hipócrita é um ser de natureza ignóbil, cuja trajetória, por possuir um coração empedernido – quando tem um –, não deixará sequer um rastro, a não ser o da discórdia, o do desafeto e o do caos, quando deste patamar passar. 

O fato é que, como observou o filósofo canadense Charles Taylor: — Para termos um sentido de quem somos, temos de dispor de uma noção de como viemos a ser e para onde estamos indo. Isso requer uma compreensão narrativa da vida. 

O que sou tem de ser entendido como aquilo em que me tornei, pela história de como ali cheguei...





Leonardo De Caprio - em mais uma de sua brilhante interpretação... Parabéns a essa genialidade tão natural que aflora em ti!!!

quarta-feira, 13 de março de 2013

Victor Brecheret - Nacionalidade brasileira - cidadão do mundo




Monumento às Bandeiras de Victor Brecheret. Foto: Cecilia Bastos/Jornal da USP.

  Monumento às Bandeiras de Victor Brecheret. Foto: Cecilia Bastos/Jornal da USP.



O que se passa na cabeça do escultor? Que doce olhar o de ver e sentir algo, que há mais ninguém é premiado observar...

Que leves mãos, enluvam da pena, do crayon, do gis de cera, do lápis negro, e com toques de suavidade, emoldura rostos, para dalí dar vazão a formas e contornos identificados como suas?

O escultor antes de ser um artista, é um magnetizador de pessoas... creio que ele as encanta e, rouba-lhes a alma, para num gesto de lapidar dar as formas nas quais a obra se eternizará.

Na hora da criação, creio que ele, o artista, caminha para um sentido desconhecido pela grande maioria de nós, para um sentido de ausência do ser, para um "espiritualismo ardente"extraindo deles o expoente , mais exato do espírito de cada um.

Quer seja em temas religiosos, ou humanos, suas formas buscam o existencialismo do ser, e os entrega a alma imaculadamente leve.

Busca a eloquência, ante mesmo das formas... busca o concreto, antes da materialidade exata, busca a exatidão do compasso, sem nem ter segurado no mesmo... apenas utilizando o risco.

Brecheret - viveu à sua época com elegância, fina visão, entusiasmo e ousadia.(...) e sabia abrasileirar suas obras, adequando-as a nação.

Ao compor "Eva" a fez pensando que ela era a mulher da Terra - a primeira, a que era sem nunca ter sido, a que veio sem outra antes dela... Passeavam em sua mente idéias filosóficas, e ele sorria ante a visão da imagem em sua mente, fresca ainda...adormecida, em nuances, nua e divinal. Eva trazia em seu sangue o fogaréu do Planeta - o reencontro com o Deus o qual ela se retirou da presença por desfaiá-lo - é de suas criações a mais bela por excelência e devoção.

Mais além dela vieram Vitória, Ave Maria, o monumento das Bandeiras, ídolo, Fauno , depois do banho, e Eva...traduzida por ele como o Milagre da simplicidade, não sei porque, se a vejo como uma deusa clássica, e de lindas formas...




   Monumento as Bandeiras - SP - 1920


Ficheiro:Victor Brecheret - Graça 01.JPG



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Victor Brecheret (Farnese22 de fevereiro de 1894 — São Paulo17 de dezembro de 1955) foi um escultor ítalo-brasileiro, considerado um dos mais importantes do país.[1] É responsável pela introdução domodernismo na escultura brasileira. Sua figura ficou marcada pela boina que costumava vestir, ressaltando uma imagem tradicional do "artista".
Nascido "Vittorio Breheret" (sem a letra 'c' no sobrenome) numa pequena localidade não distante de Roma, filho de Augusto Breheret e Paolina Nanni, esta última falecida quando o pequeno Vittorio tinha apenas seis anos de idade. Foi abrigado pela família do tio materno, Enrico Nanni, e com sua família emigrou para o Brasil ainda na infância.
No Brasil, tornou-se "Victor Brecheret" e já com mais de trinta anos de idade recorreu à Justiça para inscrever seu registro nascimento tardiamente no Registro Civil do Jardim América (município de São Paulo). Assim Brecheret consolidava a sua nacionalidade brasileira, embora tivesse nascido na Itália. Este tipo de "regularização" era muito comum entre imigrantes italianos na primeira metade do século XX no Brasil.



Trajetória



Ainda moço frequentou as aulas de entalhe em gesso e mármore do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, onde mais tarde viria a utilizar o ateliê e seus aprendizes para moldar suas obras. Amadureceu estudando na Europa, onde entrou em contato com as vanguardas artísticas que ocorriam nas décadas de 1910 e 1920. Trabalhou com o escultor italiano Arturo Dazzi, sendo influenciado pela estética de pós-impressionistas como Ivan Meštrović, croata, e os franceses Auguste Rodin e Émile-Antoine Bourdelle.[1] Ligou-se a Emiliano Di CavalcantiMário de AndradeOswald de Andrade eMenotti del Picchia quando voltou ao Brasil e com eles participou da introdução do pensamento vanguardista no Brasil.

Anjos no túmulo da Família Scuracchio,Cemitério São Paulo

Túmulo de Olívia Guedes Penteado,Cemitério da Consolação
Participou da Semana de Arte Moderna de 1922, expondo vinte esculturas no saguão e nos corredores do Teatro Municipal de São Paulo. A partir daí manteve paralelamente uma carreira na Europa e em seu país. Expôs no Salão dos Independentes de Paris e fundou a Sociedade Pró Arte Moderna.
Em 1920 ganhou um concurso internacional de maquetes para a construção de uma grande escultura em São Paulo (o futuro Monumento às Bandeiras). Em 1923 o governo do Estado de São Paulo encomendou-lhe a execução do Monumento às Bandeiras, projeto a que Brecheret viria a se dedicar nos vinte anos seguintes. O Monumento às Bandeiras foi a maior obra de Brecheret e demorou 33 anos para ser construído (1920—1953).[1]
Em 1951 foi premiado como o melhor escultor nacional na primeira Bienal de São Paulo..




Obra

Quando estudante do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, Brecheret foi essencialmente um artesão, executando obras de teor clássico e romântico.
Na Europa, iniciou uma produção similar a de pós-impressionistas. Ao entrar em contato com as vanguardas em curso naquela época no continente europeu, passou a expressar sua obra com manifestações vindas do construtivismoexpressionismo e cubismo,[1] mas nunca chegando à abstração pura. Em sua fase mais madura, Victor procurou realizar experimentos estéticos que ligavam a escultura vernacular indígena brasileira com as experiências que desenvolveu na Europa.
Em sua produção destacam-se:
  • "Ídolo" (1921)
  • "Fauno" (1942)
  • "Depois do Banho" (1945)
  • "O Índio e Sasuapara" (1951)
  • "Monumento às Bandeiras" (1953)


Obras de Brecheret em SP


01. Monumento às Bandeiras - "Parque do Ibirapuera", São Paulo.
02. Duque de Caxias - "Praça Princesa Isabel", São Paulo.
03. Fauno - "Parque Siqueira Campos", São Paulo.
04. Depois do Banho - "Largo do Arouche", São Paulo.
05. Eva - "Prefeitura de São Paulo" (Centro Cultural).
06. Graça I - "Galeria Prestes Maia", São Paulo.
07. Graça II - "Galeria Prestes Maia", São Paulo.
08. Busto de Santos Dumont - "Aeroporto de Congonhas", São Paulo.
09. Diana Caçadora - "Teatro Municipal de São Paulo".
10. Fachada e Interior do "Jockey Club de São Paulo" (Cidade Jardim).
11. Morena - Palácio do Planalto, Brasília.
12. Depois do Banho - Palácio do Planalto, Brasília.
13. Bartira - "Ministério da Educação e Cultura", Brasília.
14. Via CrucisSão Paulo e Cristo - "Capela do Hospital das Clínicas", São Paulo.
15. Palácio do Governo - "Campos do Jordão", São Paulo.
16. Palácio Bandeirantes - São Paulo.
17. Joana D'Arc - "Teatro Maria Della Costa", São Paulo.
18. Índio e a Suassuapara - "Middelheim, Anvers", Bélgica.
19. Máscara de Menotti del Picchia - "Praça Juca Mulato", São Paulo.
20. Busto de Alcântara Machado - "Academia Paulista de Letras" (Lg. do Arouche), São Paulo.
21. Busto de Brasílio Machado - "Faculdade de Direito da USP" (Lg. São Francisco), São Paulo.
22. Banho de Sol - "Palácio do Itamarati", Brasília.
23. O Grupo - "La Roche-sur-Yon",França.
24. Retrato de Santos Dumont - Sala Presidencial da Base Aérea de Brasília - DF.
25. Busto do Barão de Brasílio Machado, Salão do Juri - Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
26. Poetisa Francisca Julia, Pinacoteca do Estado de São Paulo.
27. Portadora de Perfume, Jardim Privativo do Senado da França (Jardin de la Reine), anexo ao Jardim de Luxemburgo, Paris.
28. Busto do General Sampaio, Blumenau, Santa Catarina.

Obras em Cemitérios
1. Mise au Tombeau (Sepultamento), túmulo da família Guedes Penteado, premiada no Salon d'Automne de 1923, em Paris. Cemitério da Consolação, São Paulo.
2. Anjo, túmulo da família Botti, Cemitério da Consolação, São Paulo.
3. Anjos, túmulo da família Schuracchio, Cemitério São Paulo, São Paulo.
4. Cruz, túmulo da família Julio Mesquita, Cemitério da Consolação, São Paulo.








Victor Brecheret foi um escultor ítalo-brasileiro, considerado um dos mais importantes do país. É responsável pela introdução do modernismo na escultura brasileira. Sua figura ficou marcada pela boina que costumava vestir, ressaltando uma imagem tradicional do “artista”.
“Pouco depois, Menotti del Picchia e Oswald de Andrade descobriram Brecheret no seu exílio do Palácio das Industrias. E fazíamos verdadeiras ‘rêveries’ em frente da simbólica exasperada e das estilizações decorativas do ‘gênio’. Porque Brecheret era para nós no mínimo um gênio. Era o mínimo com que podíamos nos contentar, tais os entusiasmos a que ele nos sacudia.” O depoimento do escritor Mario de Andrade nos dá uma dimensão da grandeza humana de Brecheret, um dos maiores escultores do Brasil.
Brecheret se destaca nos anos 20 e 30 como artista da Escola de Paris e nas décadas de 40 e 50 no cenário artístico de São Paulo, com monumentos públicos, funerários e decorativos de fachadas na cidade, como o “Monumento às Bandeiras”, hoje um dos símbolos da cidade.


(6)Modelos: Alice e Eva

Assim o tempo passa, e o que pode dizer que levamos dele? As lembranças do dias que passamos por ele... a nossa juventude , ou meninice e a nossa velhice, recheada de recordações....... besos......





Referências:

1-http://www.victor.brecheret.nom.br/pdf/noticias-de-brecheret.pdf

2-http://www.imagens.usp.br/?attachment_id=13151

3-http://pt.wikipedia.org/wiki/Victor_Brecheret

4-http://www.victor.brecheret.nom.br/obraspubl.htm

5-http://www.mercadoarte.com.br/artigos/artistas/victor-brecheret/victor-brecheret-vida-obras-biografia-exposicao-galeria/

6-Mérito da foto: Joaquim Dedeus Filho.

7-http://www.overmundo.com.br/banco/arte-no-parque-da-luz-sao-paulo-capital

8-http://mirandasa.wordpress.com/2010/04/09/victor-brecheret-2/

9-http://www.catalogodasartes.com.br/Lista_Obras_Biografia_Artista.asp

A vida segue seu fluxo ... Nada muda sem que você não permita!

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Que lugar é esse ? One club of The chess... greast ...