Por que a vida ainda nos surpreende? Por que a cada dia em nosso íntimo a fé deve persistir sem retroceder, seguindo em frente...sem pestanejar?
As diferenças que vemos ainda nos causa impacto, principalmente quando o assunto são nossos irmãozinhos em desenvolvimento - ainda inocentes e frágeis - as crianças.
É a elas que devemos nos preocuparmos... pois existem os que as maltratam, os que as humilham e perseguem e abusam, e intimida-as, e mostram-se fortes e maliciosos.
A elas as nossas súplicas, as nossas melhores intenções, ainda que mentalmente...e , se possível verdadeiramente em presença e caridade, ainda que vivam em comunidades, que as vejamos através do vidros do carro, a vender balas no meio da rua, estejam elas nos leitos hospitalares ou cheirando pó.
Um minuto que paramos e vejamos suas faces, conseguiremos compreender, que elas não escolheram ser miseráveis, alguém antes delas, tirou-lhes a alegria, e o direito ao lar, aquecido e com o alimento necessário para seu desenvolvimento , crescimento e amparo...
Os adultos que as trouxeram ao mundo poderiam ser também crianças não realizadas, ou o fizeram pela mais absoluta falta de caráter e dignidade.
Fala-se em reduzir a pena para os delinquentes juvenis, mas por que não reduzir o risco da multiplicação dos mesmos.
Através de programas sociais de verdade, de programas que venham a suprir a ignorância, e não apenas matar a fome de imediato, e o enriquecimento das classes dominantes.
Na opinião do advogado especialista em Políticas de Segurança Pública, Ariel de Castro Alves, crianças e adolescentes são muito mais vítimas de crimes do que autores de violência.
Ele é membro do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e participou ontem de audiência pública na Câmara Municipal sobre a redução da maioridade penal, onde se colocou contrário à ideia. “Menos de 10% da criminalidade do país é de adolescentes.
Existe a impressão de que toda a criminalidade do país é responsabilidade deles”, lamentou.
Conforme Alves, existem 19 mil adolescentes privados de liberdade no Brasil, enquanto há 569 mil presos adultos.
Ele destacou ainda que o Brasil é o quarto país no mundo em assassinatos de jovens, enquanto o Ceará é o 11º estado no ranking nacional. “Por ano, são mais de 20 mil adolescentes assassinados no Brasil”, enfatizou. Segundo ele, reduzir a maioridade penal seria inconstitucional, já que 18 anos é a idade estipulada pela Constituição Federal e “não se pode aprovar emenda para abolir direitos e conquistas”.
Ele defendeu que é inadequado colocar adolescentes no sistema penitenciário brasileiro, que tem déficit de 238 mil vagas e reincidência de 60%. Segundo Alves, muitos argumentam que a maioridade penal em outros países ocorre mais cedo, mas pesquisa do Unicef indica que 78% dos países adota a idade de 18 anos, em respeito a resolução da Organização das Nações Unidas (ONU). “Aplicar o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) é o melhor antídoto para o problema”, defendeu.
Do que elas mais precisam é de adultos comprometidos e responsáveis, que tenham sentimentos de amor verdadeiro e decente - Maternidade e paternidade responsável.
A redução da maioridade penal tem ganhado destaque diante da comoção em torno de casos graves de violência, praticados por adolescentes no Brasil, divulgadas nos últimos dias. O ECA está no centro do debate.
Quisera que todas as crianças, em situações de risco, em vez de pegarem armas, tivessem um instrumento em suas mãos...
Referências:
1-http://www.opovo.com.br/app/opovo/politica/2013/05/15/noticiasjornalpolitica,3056370/audiencia-publica-
Obrigadu pela presença...
Hoje estou meio assim!
Abraços fraternos!.
Eu penso que reduzir a maioridade penal não é a solução, Deveríamos sim, acabar com a pobreza, não distribuindo dinheiro, mas gerar empregos dignos, escolas dignas que ensinem matemática, português, ciências, ....etc. Um cidadão com emprego digno não vai roubar e vai ensinar bons costumes, que serão transmitidos de geração a geração, assim teríamos um povo educado de bons princípios e honestos. Não significa que uma família com bons recursos gerem cidadãos de bem.
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Beijos, Amada!!