segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O poeta de Natal - e seu baobá. Celebrai ...Poeta Diógenes da Cunha Lima.



CELEBRAÇÃO

Neste novo dia
Vamos celebrar a terra,
Nosso lar, somos humanos.
Vamos celebrar o ar
Que respiramos, a brisa dos elíseos.
Vamos celebrar o fogo,
A chama que nos aquece e ilumina.
Vamos celebrar a água
De que somos feitos, o ritmo da água, o rio, o mar.
Vamos celebrar a poesia,
O poeta é irmão do simples, da magia.
Vamos celebrar a vitória,
Sem ela o mundo seria sem glória.
Vamos celebrar a derrota
Porque a ela sempre abrimos a porta.
Vamos celebrar a amizade
Que nos confere intimidade.
Vamos celebrar o mistério que nos cerca.
Vamos celebrar o amor, esse mistério, 
E o mistério maior
Que é a vida.
Diógenes da Cunha Lima




P.S: Há coisas que simplesmente nos tocam à alma, e nos encantecem...verbo: Ser encantado por elas...encantar...poetisar ...tipo Dejavanear...
Não existe? Ah perdão...na cabeça de um poeta tudo existe...
As palavras fervilham, e de em vez em quando somos atraídos por alguma delas.... 
Não me lembro bem o que pesquisava no nosso amigo Google, e derepente, não mais que derepente, me deparei com esse ser humano grandioso: Dom Diógenes...foi encanto a primeira lida...
Mandei-lhe um email....mas ocupado, ainda não respondeu. Espero que não me tome como usurpadora...por isso ai estão as referências..qualquer coisa a mais verás no Google mesmo, pois além de poeta, ele é um jurista, advogado e escritor, ainda Presidente da Academia de Letras de Natal. 
Enfim, a pesquisa é livre...e o saber incorporado a cada leitura!!!







O Baobá e o Poeta


Uma árvore que floresce durante o verão do hemisfério sul e as flores duram breves e leves 24 horas. Breve, aqui, é um tempo relativo como todos os outros tempos. Comparando-o com a trajetória do poeta, o baobá é mais que uma espécie rara e carregada de pecularidades. Possui vida longa, milenar, porém florida com cores em crescente e rápida harmonia: desabrocha de um botão verde, surgindo branca, depois creme, marrom e, por fim, violeta aveludado. Assim é a flor do baobá. Assim é feita, em tons diversos e coerentes, a vida do homem-árvore.

O baobá, de origem africana, não é comum no Brasil. Em Natal, a imponente e gigantesca árvore está situada num terreno da Rua São José, no bairro de Lagoa Seca, e encantou o poeta desde quando a viu pela primeira vez, ainda menino. A árvore tem altura de 18 metros e mede 17 metros e meio de circunferência. Atinge uma longevidade de três a seis mil anos. Durante trinta anos Diógenes desejou o baobá e, quando o terreno de 700 metros quadrados foi posto à venda, ele o comprou.



foto: Fred Filho

Árvore considerada sagrada, onde líderes e guerreiros de certas tribos africanas eram enterrados com seus amuletos para que suas almas se misturem à alma da árvore, tem o nome científico de Adansônia digitata. Diz a lenda que os corpos enterrados dentro do baobá se mumificam. São considerados verdadeiros hotéis da selva, pelo número considerável de insetos, pássaros e macacos que deles se servem como pouso.

 
fotos: Fred Filho
No Brasil são conhecidas apenas vinte, sendo três deles no Rio Grande do Norte: em Natal, Nísia Floresta e Macaíba. Luís da Câmara Cascudo defendia a tese de que essas árvores vieram da África trazidas pelos escravos. Outra versão diz que os baobás chegaram ao Nordeste por iniciativa de Maurício de Nassau, que criou no Recife um jardim botânico no século XVII. Para Diógenes, não foi à toa que o baobá transformou-se num dos personagens do livro de Saint-Exupéry, pois o piloto-escritor conheceu a árvore da Rua São José nos anos 30 do século passado, em companhia do pioneiro da aviação comercial na travessia do Oceano Atlântico, Jean Mermoz.
 
fotos: Fred Filho



Que sejamos Girassóis na vida de alguém... Retos e amantes do sol ...filhos da herança divina... pleno de encantos e inspirações!! Uauu ...






 Txau....Volto logo!!!! ou melhor: logo que puder... Amo muiito isso tudo!


Referência: http://www.diogenesdacunhalima.com.br/artigo/aarvoreemflor



4 comentários:

  1. Celebrar é uma maneira de agradecer.
    O poeta é talvez o ser mais agradecido.
    Porque nele achou-se sensibilidade, que o faz tocar o intangível.
    Não só o cimento, mas também os elementos da natureza.
    Ele lê o intraduzível.
    E antevê o imprevisível.
    Ousa sondar o coração de outro ser e desnuda sua dor.
    Entre baobás, cultiva seu pomar de araçás, à sombra de cajueiros e pitombeiras.
    Mil vivas a Diógenes da Cunha Lima!
    José Maria Cavalcanti
    www.bollog.com.br

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  2. Rapaz ... Mas moço!!!

    Fiquei estupefada...

    Um baobá pra mim também...O poeta "é o cara" - que ri quando a dor o sufoca...e, chora quando a alegria o escorre na alma.. aquele que está ao nosso lado, e nunca o vimos... aquele a quem a pena configura-lhe as letras que saem de dentro do mais recôndito lastro da sua alma...

    Em coro: viva Diógenes e toda a turba de poetas encarnados ou não... Uma vez poeta: Sempre eternamente poeta...e poetisas....

    Comenta-se por ai...que comentar engrandece o espírito!!! rss..

    Abraços meu e do Baobá Sagrado!

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  3. O poeta
    Diógenes da Cunha Lima acredita na paixão, na amizade e no surpreendente. É um amante das árvores, das folhas, das flores, das estrelas, dos pássaros, do mar, das memórias e da vida.
    "O poeta é também aquele que ouve ou lê poesia. Cada vez que um leitor toma conhecimento de um poema, este é recriado. O leitor é participante da criação poética. Num poema meu, digo que "apenas a poesia é". Na verdade, a existência é a própria poesia. O poema nasce pronto, o conteúdo existe desde o primeiro insight. Podemos mudar a forma de um poema muitas vezes, mas o seu conteúdo se for sincero sempre permanecerá o mesmo" Diógenes da Cunha Lima

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  4. Gostei muito da poesia. Quanto aos baobás dizem que a flor tem um perfume terrível, mas é muito bonita, os elefantes da África tiram lascas para comer.
    Beijos!!

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Obrigada pela presença, caso queira deixe seu comentário.

Até a próxima postagem! ABRAÇOS FRATERNOS ...

A vida segue seu fluxo ... Nada muda sem que você não permita!

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Que lugar é esse ? One club of The chess... greast ...