quinta-feira, 19 de julho de 2012

Lista de Schindler ... Oskar Schindler , Edith e Frederich Schelesinger , Salmo 121 - O jogo de xadrez /cavaleiro errante .







Início

Oskar Schindler, um antigo militar polonês, bem relacionado com a SS, que progride rapidamente nos negócios ao se apropriar de uma fábrica de panelas, após o decreto que proibia aos judeus serem proprietários de negócios.
Schindler se valeu de sua fortuna crescente para "comprar" membros da Gestapo e dos altos escalões nazistas com bebida, mulheres e produtos do mercado negro. Seu afiado senso de oportunidade o levou a contratar um contador judeu – mais barato do que um profissional polonês.
Ele é Itzhak Stern, a mente por trás do que seria o começo de tudo: com o argumento de que os trabalhadores judeus representavam uma lucratividade maior para o negócio, ele convenceu Schindler a fazer destes 100% da força de trabalho empregada em sua fábrica. Com o tempo, famílias judias passaram a trocar suas reservas financeiras por postos de trabalho (que os mantinha longe dos campos de concentração), permitindo que os negócios crescessem ainda mais.
A guerra avançou e Hitler lançou a campanha de "Solução Final", que acabaria definitivamente com os guetos, transferindo toda a população judia para os campos de concentração. Amon Goeth foi o comandante de um desses campos e um dos amigos mais próximos que Schindler teve entre os oficiais da Gestapo. Quando os trabalhadores de sua fábrica começaram a ser transportados para o campo de Plaszóvia, Schindler convenceu Goeth a colocá-los num ambiente separado dos outros, um lugar onde ficassem mais protegidos.
Numa determinada noite, passeando perto de um dos parques de Cracóvia, Schindler assistiu à invasão do gueto da cidade. Dias mais tarde, ele acompanhou uma ida de Goeth ao campo de concentração e assistiu às instruções que este recebeu para cremar os cadáveres dos mortos no massacre do gueto.
Schindler e o contador passaram a noite a digitar os nomes das famílias que seriam transportadas para a Tchecoslováquia ao invés de irem para Auschwitz. Para cada um dos 1.100 nomes que comporiam a lista, Schindler viria a pagar um boa soma de dinheiro a Goeth, que tomaria as medidas necessárias para o que o desvio de rota fosse bem sucedido.
Schindler fundou a fábrica de utensílios de cozinha Emalia para enriquecer com a guerra. Nela empregou entre 1939 e 1944 muitas centenas de judeus. Eram a sua força de trabalho, empregados especializados, mesmo que não o fossem, não deixavam de ser escravos. Pensou, durante algum tempo, que bastava aos seus judeus e aos outros manterem-se saudáveis para chegarem ao fim da guerra vivos. Percebeu que não, depois percebeu que iam morrer todos e usou o que ganhara com eles para salvar alguns. Mais de mil. Schindler escreveu os seus nomes numa lista e deu-lhes vida.
Num daqueles dias frios, em que me encontrava de férias em casa de minha tia Edith e seu marido Frederich, ouvi uma das histórias que muito me impressionaram... a de um homem que teve a ver com o resgate de milhares de judeus dos campos de concentração.
Enquanto eles passavam artigos e fotos de jornais e revistas da época narrando como foi o movimento pró-judeus, sentia-se no ar um clima que misturava tristeza e alegria ao mesmo tempo, de uma forma que nenhuma narrativa seria capaz de expressar a emoção da narrativa. Minha tia era uma artista nata, pois além de compor melodias, conseguia narrar em forma de poesia a história, enquanto meu tio , possuía fotografias tiradas certamente por algum compatriota seu, ou mesmo pelo próprio Oskar.
E, assim naquele clima frio, regado a chocolate quente, queijos e vinhos. Era como se o tempo resolvesse que pararia naqueles minutos. 
Saudavamos aquelas pessoas, e as demais que não puderam vir com os outros, e tiveram seus dias em campos de concentração, lançados aos azares da Guerra.
Após alguns anos mais tarde pude rever toda aquela história de meus antepassados, no cinema... a emoção nos sufoca, e as imagens denuncia o drama e a saga de um povo que sofreu por ser quem eram.
Por mais que se busque elementos que classifiquem os atos de tamanha crueldade, acho que nunca achariamos explicações justificáveis para tanto mal, o homem  matando o próprio homem,em busca de vantagens e de apropriar-se de seus bens, de sua história de sua inteligência, e até mesmo de sua fé!. 

O filme começa em 1939 com os alemães iniciando a relocação dos judeus polonêses para o Gueto de Cracóvia, pouco tempo depois do início da Segunda Guerra Mundial. Enquanto isso, Oskar Schindler, um empresário alemão de Morávia, chega na cidade com a esperança de fazer uma fortuna lucrando com a guerra. Schindler, um membro do Partido Nazista, prodigaliza subornos para oficiais da Wehrmacht e da SS em troca de contratos. Patrocinado pelos militares, ele adquire uma fábrica para produzir panelas para o exército. Sem saber muito como comandar a empresa, ele ganha a colaboração de Itzhak Stern, um oficial da Judenrat (Conselho Judeu) de Cracóvia que possui contatos com a comunidate empresária de judeus e os mercadores negros dentro do Gueto. Os empresários judeus emprestam o dinheiro à Schindler para a fábrica em troca de uma pequena parte dos produtos produzidos. Ao abrir a fábrica, Schindler agrada os nazistas, aproveita sua nova fortuna e sua posição como "Herr Direktor", enquanto Stern cuida de toda a administração. Schindler contrata judeus polonêses ao invés de poloneses católicos por serem mais baratos (os próprios trabalhadores não recebem nada; os salários são pagos a SS). Os trabalhadores da fábrica recebem permissão para sair do Gueto, e Stern falsifica documentos para garantir que o maior número de pessoas sejam consideradas "essenciais" para o esforço de guerra da Alemanha Nazista, que os salva de serem transportados para campos de concentração, ou de serem mortos.
O Tenente Amon Göth da SS chega em Cracóvia para para supervisionar a construção do novo campo de concentração de Płaszów. Com o campo completo, ele ordena a liquidação final do gueto e a Operação Reinhard em Cracóvia começa, com tropas esvaziando os apartamentos e matando arbitrariamente qualquer um que proteste ou não coopere. Schindler, assistindo ao massecre de um morro, é profundamente afetado. Mesmo assim ele é cuidadoso para ficar amigo de Göth e, através da atenção de Stern para subornos, Schindler continua a ter apoio e proteção da SS. Durante esse período, Schindler suborna Göth para que ele possa construir seu próprio sub-campo para seus trabalhadores, para sua fábrica continuar funcionando e para proteger os judeus de serem randomicamente executados. Enquanto o tempo passa, Schindler age conforme as informações dadas por Stern e tenta salvar o maior número possível de vidas. Enquanto os rumos da guerra mudam, Göth recebe ordens de Berlim para exumar e queimar os restos de todos os judeus mortos no Gueto de Cracóvia, desmantelar Płaszów e enviar os judeus restantes—incluindo os trabalhadores de Schindler—para o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau.
Em um primeiro momento, Schindler se prepara para deixar Cracóvia com sua fortuna. Ele não consegue fazer isso, todavia, e prevalece sobre Göth para permitir que ele mantenha seus trabalhadores para levá-los a uma fábrica em Zwittau-Brinnlitz, sua cidade natal, longe da Solução Final, em funcionamento na Polônia ocupada. Göth eventualmente consente, porém cobra grandes subornos para cada trabalhador. Schindler e Stern fazem uma lista de trabalhadores que serão mantidos longe dos trens para Auschiwitz.
"A Lista de Schindler" compreende esses judeus "especializados", e para muitos no campo de Płaszów, ser incluído na lista significa a diferença entre a vida e a morte. Quase todos os membros de sua lista chegam em segurança a Brinnlitz. O trem que levava as mulheres judias acidentalmente é redirecionado para Auschiwitz. Ao saber disso, Schindler vai imediatamente para o campo. Com a intenção de resgatar as mulheres, ele suborna o comandante do campo, Rudolf Höß, com diamantes. Com o problema resolvido, as mulheres finalmente chegam em Brinnlitz. Schindler institui um controle firme nos oficiais da SS enviados para a fábrica, os proíbindo de entrar nas áreas de produção. Para manter seus trabalhadores vivos, ele gasta sua fortuna subornando oficiais nazistas e comprando produtos de outras companhias, significando que ele nunca produziu cartuchos de artilharia funcionais durante sete meses. Seu dinheiro acaba quase ao mesmo tempo que o exército alemão (Wehrmacht) se rende, encerrando a guerra.
Como um membro do Partido Nazista e alguém que lucrou com a guerra, em 1945, Schindler deve fugir do Exército Vermelho. Ele arruma suas coisas em um carro e se despede de seus trabalhadores. Antes de ir embora, seus trabalhadores lhe entregam uma carta explicando que ele não é um criminoso, junto com um anel com uma citação do Talmude, "Aquele que salva uma vida salva o mundo inteiro". Schindler fica tocado mas profundamente envergonhado, achando que poderia ter feito mais para salvar mais vidas, como vender seu carro e seu broche nazista para salvar outras pessoas. Chorando, ele deixa a fábrica com sua esposa durante a noite.
Os Judeus de Schindler dormem ao lado dos portões da fábrica e são acordados pelo Sol no dia seguinte. Um soldado soviético chega e anuncia ao judeus que eles foram libertados pelo Exército Vermelho. Eles andam até uma cidade próxima em busca de comida.
Depois de algumas cenas monstrando eventos do pós-guerra, como a execução de Amon Göth e um sumário sobre a vida posterior de Schindler, o filme retorna para os judeus andando até a cidade. Enquanto eles andam, as imagens e preto e branco mudam para umagens coloridas dos Judeus de Schindler no presente, no túmulo de Schindler em Jerusalém (onde ele queria ser enterrado).[5] O filme se encerra mostrando uma procissão dos judeus que trabalharam na fábrica de Schindler, cada um colocando um pedra em sua lápide—um tradicional costume judeu de indicar grande gratidão ou agradecimentos a alguém falecido. Os atores que interpretaram os personagens principais caminham de mãos dadas com a pessoa real interpretada, colocando suas pedras enquanto passam. Na cena final, Liam Neeson (apesar de seu rosto não ser vísivel) coloca um par de rosas na lápide.


Essa era uma das músicas prediletas de minha tia, ao tocar ela se transportava para paisagens distantes...seu olhar tornava-se firme, e direcionado para uma paisagem, que só ela conseguira ver.


Aquelas horas que passavamos juntos, tinham uma significância ímpar, pois retratavam todo o nosso apreço, pela história, pelo sofrimento, pela labuta, e pelo incondicional sentimento de religião, que nos unia , era comum que fosse recitados textos da Torá, como sinal de respeito. 

Salmo 150





א הַלְלוּ-יָ 


הַלְלוּ-אֵל בְּקָדְשׁוֹ; הַלְלוּהוּ, בִּרְקִיעַ עֻזּוֹ. 1 Louvai ao Senhor! 

Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento do seu poder! 

ב הַלְלוּהוּ בִגְבוּרֹתָיו; הַלְלוּהוּ, 
רֹב גֻּדְלוֹ. 2 Louvai-o pelos seus atos poderosos; louvai-o conforme a excelência da sua grandeza! 

ג הַלְלוּהוּ, בְּתֵקַע שׁוֹפָר; הַלְלוּהוּ, בְּנֵבֶל וְכִנּוֹר. 3 Louvai-o ao som de trombeta; louvai-o com saltério e com harpa! 

ד הַלְלוּהוּ, בְּתֹף וּמָחוֹל; הַלְלוּהוּ, בְּמִנִּים וְעֻגָב. 4 Louvai-o com adufe e com danças; louvai-o com instrumentos de cordas e com flauta! 

ה הַלְלוּהוּ בְצִלְצְלֵי-שָׁמַע; הַלְלוּהוּ, בְּצִלְצְלֵי תְרוּעָה. 5 Louvai-o com címbalos sonoros; louvai-o com címbalos altissonantes! 

ו כֹּל הַנְּשָׁמָה, תְּהַלֵּל יָהּ: הַלְלוּ-יָהּ. 6 Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor. Louvai ao Senhor!




Após o jantar meu tio e eu jogavamos xadrez... e ele nas vezes que perdia , cumprimentava-me e, dizia:


Olhe sempre adiante de seu tempo...


Não deixe-se manipular por pessoas de má índole, 


Saiba reconhecer o joio do trigo...


Adorai ao Senhor Teu D__S , com toda sua Fé...


E esteja onde estiver : Louvai e bem dizei ao seu Senhor...


Foram as lições mais importantes que recebi na vida!!   


Shallom.





















Boa Noite.........

4 comentários:

  1. P.S:

    Reservar parte do dia à contemplação de si, e de tudo o que está ao seu redor...

    A chave para o auto-conhecimento, e para a sabedoria.

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  2. Alicinha, algumas tragédias cometidas pelo homem contra seu próprio irmão tiram o valor da sua dignidade.
    Deus, por ser tão amoroso, ainda se dá por nós, na esperança de trabalhar nosso interior para nos elevar.
    Passamos mais tempo voltados para a carne e para o material e nos esquecemos que a verdadeira vida está além disso.
    Valeu, minha amiga! Belos posts!
    José Maria Cavalcanti
    www.bollog.com.br

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  3. Amigo José

    Obrigada pelo comentário e leitura... abçs

    Até quando a maudade do homem pelo outro prevalecerá? Que a Paz possa reinar um dia...

    Assim seja!

    Ainda hoje temos que assistir tantas atrocidades feitas uns pelos outros...

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  4. Eu tenho grande admiração pelos Judeus, que sempre lutaram pela terra prometida, que preservaram sua história, seus costumes, seus ensinamentos, conheci muitos judeus, sempre os considerei gente de bem!!
    beijossss.

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Obrigada pela presença, caso queira deixe seu comentário.

Até a próxima postagem! ABRAÇOS FRATERNOS ...

A vida segue seu fluxo ... Nada muda sem que você não permita!

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Que lugar é esse ? One club of The chess... greast ...