sábado, 1 de novembro de 2014

Quando o viver se esvai , e a consciência deixa de existir: É a morte? Quantas vezes se morre na vida?






Ai, que raiva de mim... que vontade de morrer! 

Será que alguma vez, pronunciamos mentalmente essa frase? O que nos traria um pensamento desses? 

Será que em algum momento de nossa existência, seria melhor deixar de existir?

Tristeza, saudade, desamos, podem gerar um estado tal que preferível seria dizer adeus à vida?

E, quando esse estado passa. Ahh alívio, abrimos os olhos, e nada aconteceu: Ainda bem. a vontade também passou!

E, compreendemos que a morte, ocorre a cada dia... e,nem percebemos.

Os amores morrem, e os enterramos.

Os planos morrem, e, os renovamos.

Os amigos, uns se vão, morrem mesmo, outros se afastam, morrendo também a amizade!

Os animais de estimação, que nos alegravam: morrem também...as plantas... os desejos... os romances etc... e, junto com isso tudo um pouco da gente também morre! dia a dia.

Os nossos pais, irmãos, tios, primos, avós, etc.... se vão! Oh dó´!!!e, levam junto um pouco do que vivemos, um pouco do nosso amor, o amor maior que a gente!

Que creio eu, seria melhor, se a nossa morte fosse direta, como disse Martha Medeiros:


Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.
Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja quem não lê quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.
Martha Medeiros

Não morre quem se atreve, pois ele vive dentro de outro ser igual a ele!!!

                                                     Beijosss...



Referências:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tanatologia

http://pt.slideshare.net/paranoidschizoid/tanatologia-aula-16264639

http://pensador.uol.com.br/frase/MzU2MjI4/

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