terça-feira, 27 de novembro de 2012

"Julgue não pelas aparências, mas pelo justo julgamento." Errar é humano, mas insistir no erro, apesar de todas as evidências, é na melhor das hipóteses, burrice. O câncer o calou: Christopher Hitchens.


Estas foram as palavras do Jornalista brasileiro Paulo Lopes ao entrevistar o autor de Deus não é grande :


Para quem se propunha a discutir o divino, Hitch transitava mal pela história comparada das religiões. 
A evidência antropológica da realidade brasileira desmontava seu libelo ateísta.


 Que tal treinarmos um pouco método de entrevistas?




                                                        O Antiteísta: Christopher Hitchens


Afirmativa Hitchens: Deus não só não existe como a ideia de Deus é idiota, infeliz e faz mal à saúde física e mental.
 Análise Alice: Chama a atenção ao atacar, algo que nem ele mesmo acredita, e portanto não deveria dar ibope; não demonstra muita saúde mental em si próprio, apresentava encharcado, mal cuidado, e dependente de whisky, e com o rosto inchado, apesar de seus traços nobres; 



Combativo, Hitchens defendia o termo "antiteísta" para sua posição, ao invés do clássico "ateu". E esta diferença é importante.
Um ateu seria alguém que, apesar de não crer em Deus, poderia guardar algum respeito pelo "personagem". Este respeito poderia levá-lo inclusive a reconhecer uma certa autoridade moral na "figura divina", o "Deus de Abraão". 

Alice: Criou novos termos para suas ideias, apenas sem tentar explicar porque inssurgia contra elas... quais suas bases e análises experimentais, o que a ciência lhe comprovava, o que ele próprio pesquisara?, quais os países em que viajou para comprovar sua tese? 




Para Hitchens: Ser ateu não basta, há que endurecer contra a própria ideia de Deus, mostrando o caráter destrutivo do que há de valoroso no homem. Os crentes não só estão errados como atrapalham. 
Numa palavra: Jesus não era legal, seu pai tampouco, Maomé, um ridículo, Moisés, um chato.
 Alice: Se fossémos nós que escrevessemos nessa linguagem, no mínimo quem as lesse diria: nossa como escreve mau! Mas como ele passeava pelas Academias e meios intelectuais, tinha parceiros, era notório, e podia falar o que quisesse! Nada de glamouroso nessas palavras.


Hitchens: Já um antiteísta seria alguém dedicado a combater a nefasta influência de Deus na sociedade, na moral, no pensamento, no futuro. Hitchens poderia dizer para Dostoiévski, escritor russo do século 19, em resposta a sua famosa afirmação "Se Deus não existe, tudo é permitido" que: "Ainda bem que Deus não existe, assim ficamos livres de suas bobagens e dos chatos que nelas creem".

Alice: Como todo anticristão ou (antiteísta), apresenta em suas idéias, a principal retórica de que Deus incomoda, mas se incomoda tanto, por que não o esquece? - O Creador, não tá dando a mínima pra ele, e, para seus leitores; bem como para seus seguidores fundamentalistas acirrados; nessas crenças próprias e sem conhecimento legal. Repito a pergunta? Por onde andou dr. visitastes quais cidades da Galiléia, encontrastes com quais sábios... estudastes em que escrituras, meditaste com Deepack Chopra? ou só pesquisastes Mateus (on line), o Corão, e outros livros cujas narrativas são bem prováveis, e fáceis de serem contestadas verbalmente? (até mesmo por um jovem de 10 anos que sabe ler). Em que liturgia a tua palavra recai... em que Mosteiros e Templos Budistas por exemplo estudais, para ser contra as suas verdades.. diferenciais de que D_us não tem religião - Ele é Uno e Sapiente?


Hitchens: Ele não era dado a "igrejinhas intelectuais", respondia às questões do mundo a partir de suas próprias ideias e intuições.

Alice: Óbvio e ululante - suas melhores inspirações vinham de bebidas ..galardão em suntuosos palácios governamentais, e salas de aula em que pela impostação da voz e autoritarismo veemente se apresentava.


Hitchens: Padece , sucunbindo ao fim com ironia e agressividade - o que marcou toda sua vida- não podia ser diferente no final dela; nunca aceitaria pedir perdão ou por favor: vítima de um derrame, teve de esperar passivamente pelo fim.
Lembrou do poeta Kingsley Amis, pai de seu amigo Martin Amis, quando chegou sua hora e ele disse para Philip, irmão de Martin: "Mate-me, seu maldito idiota"
O filho não obedeceu.

Alice: Seria demais para aquela cabeça radiativada rebaixar-se... os momentos que antecedem a morte são de revolta - isto já foi constatado... A ciência denominada Tanatologia explica isso...


Hitchens: "Últimas Palavras"
  Não deixa, porém, de revelar a angústia de Hitchens ao ouvir sua voz de barítono transformada num agudo guincho infantil — ou talvez suíno, como diz — quando o câncer se tornou mais agressivo. Hitchens sempre teve orgulho dela.
   Era com a voz (que lembrava a de Richard Burton) que conquistava o público em debates com outras figuras públicas — por exemplo, como o ator Charlton Heston, representante da direita americana, que sucumbiu logo à primeira pergunta de Hitchens, uma bem simples: que países fazem fronteira com o Iraque? Heston foi reprovado no quiz show. Hitchens, amigo de Salman Rushdie, Ian McEwan e Martin Amis, só não suportava mesmo uma coisa: a arrogância dos ignorantes, que parece crescer a cada dia.

Para Hitchens, o ideal seria que a ética e a investigação científica substituíssem a religião.

Alice: A *ética por si só traz a idéia do bem, do fazer a coisa certa - do que faz mal a um não pode ser bom para muitos... Pode ser compreendida em todas as áreas do conhecimento, e ecoa tanto na religião, quanto na filosofia, antropologia, política e ciências afins..etc..

Ética é a parte da filosofia dedicada aos estudos dos valores morais e princípios ideais do comportamento humano.[1] A palavra "ética" é derivada do grego ἠθικός, e significa aquilo que pertence ao ἦθος, ao caráter.[2]
Na filosofia clássica, a ética não se resumia à moral (entendida como "costume", ou "hábito", do latim mos, mores), mas buscava a fundamentação teórica para encontrar o melhor modo de viver e conviver, isto é, a busca do melhor estilo de vida, tanto na vida privada quanto em público.
A ética também não deve ser confundida com a lei, embora com certa frequência a lei tenha como base princípios éticos. Ao contrário do que ocorre com a lei, nenhum indivíduo pode ser compelido, pelo Estado ou por outros indivíduos, a cumprir as normas éticas, nem sofrer qualquer sanção pela desobediência a estas; por outro lado, a lei pode ser omissa quanto a questões abrangidas no escopo da ética.

A investigação científica convive com todos os campos, pois é a própria comprovação dos experimentos fundados na verdade, e na lógica, e deve substancialmente respeitar os preceitos éticos, e seu campo de atuação precisa ter comprovação racional e lógica.



Hitchens: Mas ele não acreditava que pudesse ocorrer um dia o fim das crenças. 
   E por uma razão óbvia:  “A religião não acaba porque somos egocêntricos e temos medo de morrer”, disse em uma entrevista. Para ele, a perenidade da religião é uma tragédia da condição humana porque ela advém da "estupidez, da crendice e da vaidade – tudo disfarçado de humildade”.
Alice: O próprio vaidoso, falando mal de outros vaidosos... "o roto falando do esfarrapado". Basta uma análise de seus escritos e sua retórica fala, para perceber o quanto de arrogante, egocêntrico e prepotente ele o era. Sucumbiu-o à sua própria dor, dilacerado ficou por suas palavras: por suas palavras serás condenado, e por elas sejais liberto". Pelo menos admitiu que a religião não acabaria, apesar dele mesmo viver gritando: abaixo D_us - ele não é grande!!!. Que ridículo.


Hitchens: Ele militara contra a Guerra do Vietnã, mas surpreendera em 2003 ao celebrar a invasão do Iraque. Os neocons de Bushnão poderiam ter sonhado com melhor garoto-propaganda. 
Desde o 11 de Setembro, obcecara-se pela ameaça de um islamo-fascismo, parecendo absorver a frágil, mas mobilizadora, lógica do choque das civilizações de Samuel Huntington.
Garantiu que as provas da existência das armas de destruição em massa ainda apareceriam e achava que o custo em milhares de vidas e em dólares tinha valido a pena.
Alice: Filosofar - e apreciar as guerras, com extermínio de mais de 100mil pessoas , enquanto temos nossa casa à salvo de armas: tranquilidade, se tiver à mão seu copo de whisky 12 anos . Ishallah


Hitchens: Informado do envolvimento de Gabeira (que, naturalmente, se opunha à Guerra do Iraque) no sequestro do embaixador americano, em 1969, atacou-o (“Mantemos salas especiais para terroristas em nossos aeroportos”), traduzindo, com malícia, arrogância imperialista e intolerância com a divergência. Diante da reação de repulsa da plateia lotada, vacilou. Em sua primeira visita ao Brasil, investia contra um dos políticos mais respeitados por seu compromisso com a ética e com a liberdade. De volta aos Estados Unidos, pareceu retratar-se. Disse apreciar apenas dois ex-terroristas, sendo um deles Gabeira. Ficou a impressão de ser capaz de sustentar posições com veemência, mesmo sem conhecimento do contexto.
Alice: Falava com a autoridade , de quem fosse o próprio presidente dos EUA.?!e sustentar posições sem o devido conhecimento de causa.


Hitchens: Propôs um ateísmo radical para combater o domínio da ilusão e emancipar o ser humano, afirmando-se como paladino de um Iluminismo renovado.
Alice: Em sua pretensão de ampliar seus pensamentos achava-se um Iluminista. Coberto de verdades, filósofo das massas...(vaidade das vaidades).



Paulo Lopes:


Terminada a sessão, trocamos impressões. Por que repelir a chance de uma razão lúdica, tal qual a imaginada por São Tomás de Aquino e revisitada em autores diversos como Heidegger e Maffesoli? Aquino lhe parecia um místico, e a religião surgiu como explicação antes do advento da ciência, depois da qual se tornou descartável e inconveniente. 

O mundo, acreditava, estava retroagindo com o irracionalismo místico. Talvez fosse, objetei-lhe, desdobramento de um estresse coletivo causado pelo excesso de materialismo,

O impulso para o religioso, insistiu, estava na origem do totalitarismo, cuja versão mais acabada seria a indistinção entre espaço público e privado por conta da afirmação de um *panóptico de autoridade e vigilância.
De resto, para quem convoca nos gregos antigos a origem dos cânones ocidentais, como ignorar acharem natural os criadores da filosofia crítica combinar o exercício da lógica com oferendas, inclusive sacrificiais, a suas divindades, como, aliás, o próprio Sócrates recomendou a um discípulo?

Para quem se propunha a discutir o divino, Hitch transitava mal pela história comparada das religiões. 
A evidência antropológica da realidade brasileira desmontava seu libelo ateísta.


*panóptico- 
O nome aplica-se também a uma torre de observação localizada no pátio central de uma prisão, manicômio, escola, hospital ou fábrica. Aquele que estivesse sobre esta torre poderia observar todos os presos da cadeia (ou os funcionário, loucos, estudantes, etc), tendo-os sob seu controle.
O termo é utilizado na obra de Michel Foucault para tratar da sociedade de controle. E também pelos teóricos das novas tecnologias (como Pierre Lévy e Howard Rheingolds) para designar o possível controle exercido pelos novos meios de informação sobre seus usuários.



Ele apoiou a guerra dos Estados Unidos contra o Iraque e se manifestou favorável à eleição de George W. Bush. 

Hitchens em uma
foto recente
Hitchens trabalhou até seu último dia de vida. No seu quarto no hospital, montou uma biblioteca com parte de seus livros. Ali, escrevia artigos sobre variados temas para serem publicados em diversos países, incluindo no Brasil, na Época. Dizia que a escrita era a sua vida.

A literatura era um dos temas preferenciais dos ensaios de Hitchens. Ele gostava muito de George Orwell. Também foi influenciado por Thomas Paine e Gore Vidal. 

“Nunca haverá outro Christopher Hitchens”, disse ontem (15) à noite Graydon Carter, editor da Vanity Fair, referindo-se ao colaborador da revista. “Trata-se de uma pessoa de um intelecto feroz e vibrante na escrita ou em uma conversa de  bar.” 
Quando Carter fez essas afirmações, o britânico e americano naturalizado Hitchens (foto) tinha acabado de morrer no hospital MD Anderson Cancer Center, em Houston (EUA), vítima de um câncer raro no esôfago, a mesma doença que matou seu pai.




Impressões do nosso repórter Paulo Lopes depois da entrevista:



   Agradava-me em Hitchens o jeito boêmio e a irredutibilidade às proibições sanitárias da contemporaneidade. Privar com ele à mesa era um privilégio. 

   A prosa elegante e a oratória magnética farão falta num mundo no qual tais virtudes se esfumaçam. Sua coragem em minar consensos era essencial na corrosão de hegemonias pasteurizadas. 
   Originário das humanidades, ter-se erigido em popstar manteve de certo modo viva a chama de Sartre na atualidade fragmentada.   Mas sua virulência figadal era já antiquada num mundo onde cada vez mais se espera dos intelectuais a construção de pontes
   Certa compulsão para a polêmica fácil sugeria oportunismo, talvez explicitado em seu trânsito notório por salões engalanados de Washington
   Suas contradições, ao contrário de arrefecer face às qualidades, são matizadas pela voz amplificada.    De resto, um problema recorrente com oradores espetaculares é a diluição de uma obra atada ao momento
   Grandes intelectuais se debruçam sobre o passado, a partir de impasses do presente, tentando escrever para o futuro, pois seu maior e mais ingrato desafio é a permanência.


O repórter ensinando o doutor intelectual e Neoteista, ou Antiteísta (!?)

Expliquei-lhe guardar o sincretismo afro-brasileiro parentesco distante com a santería, pois reconfigurara elementos de diversas tradições africanas, combinando-se com o catolicismo popular, a pajelança indígena, o espiritismo kardecista e até o budismo. Crença dinâmica e diversificada, tinha razoável grau de visibilidade. Ademais, se o totalitarismo moral generalizante tanto o incomodava, por que considerar como primitivas crenças incapazes de universalismos, nas quais a noção de pecado é fluida, o paraíso e o inferno se realizam no aqui e agora – religiões, enfim, que aceitam o mundo como ele é e as pessoas como elas são, propugnando a satisfação dos desejos individuais no presente, mais ou menos como propunham os estoicos? De resto, para quem convoca nos gregos antigos a origem dos cânones ocidentais, como ignorar acharem natural os criadores da filosofia crítica combinar o exercício da lógica com oferendas, inclusive sacrificiais, a suas divindades, como, aliás, o próprio Sócrates recomendou a um discípulo?




Referências:
1- http://livrariasa1.lojablindada.com/media/pdfs/o-cristianismo-e-bom-para-o-mundo.pdf
2- http://www.paulopes.com.br/2012/01/historiador-revela-seus-pros-e-contras.html
3- Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2011/12/morre-christopher-hitchens-o-escritor.html#ixzz2DS8ElyAG 
Paulopes informa que reprodução deste texto só poderá ser feita com o CRÉDITO e LINK da origem. 


" Julgue não pelas aparências, mas pelo justo julgamento." Jesus Cristo.



P.S: Christopher - Interessante ironia, seu nome é derivação de Christo...
OBS: Descanse em paz - e quem sabe possas se guiar na luz do Mestre.         Por certo Ele o perdoará!


Sucumbi as palavras e filosofias- Dialética a parte: Combati o bom combate!Acho que expliquei o que li.





Obrigadu a quem acompanhou o raciocínio, e se tiver críticas por favor  façam-na ... aceita-se elogios também... rsss..


6 comentários:

  1. As referências relacionam-se com o acreditar na transcendência. O homem tornou-se ídolo de si próprio, deixou de viver a sua vida em relação. E quando perde a alteridade, a referência ao outro, e este Outro, com letra grande que é Deus, o homem procura-se a si próprio e ilusoriamente constrói a sua vida pensando que, realizando-se a si próprio, realiza o ideal de si mesmo e um ideal que é portador de felicidade.
    Hoje a falta de referências centra-se na solidão do homem. Olha-se e vê-se um vazio, um anular de convicções.
    Hoje a falta de convicções e a falta de referências assenta na falta de relações com os outros, em pé de igualdade e com Deus. Esta relação, origem e fonte de toda a comunhão, seria consequência de uma vida fraterna, da dignidade humana e de uma sociedade com valores em vista ao bem comum.
    ----------------
    Entrevista do D. Ilídio Leandro, bispo diocesano, fala à ECCLESIA dos desafios que se colocam à Igreja viseense (Portugal), em plena caminhada sinodal, perante os sinais de afastamento da prática religiosa, por parte dos católicos, e face a uma situação económica e social que coloca cada vez mais problemas.
    Fonte: http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=93468

    Coincidências não existem: abri um blog amigo, e vejo essas palavras... Compartilho-as..

    http://zelmar.blogspot.com.br/2012/11/a-fe-numa-sociedade-sem-referencias.html

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  2. Alicinha!

    Nossa, me surpreendeu!
    Falar do câncer do grande Hitchens com leviandade....foi um "castigo de deus"?
    Novamente pega opiniões tendenciosas, que satisfazem sua visão e julgamento, e não analisa a obra, sequer leu uma página de Hitchens!

    Só nos resta concordar com ele: "A religião envenena tudo!"

    Bjs e voltaremos ao assunto!

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  3. Em tempo: A escritora deveria informar as "fontes"!
    Onde está esta entrevista e a tal "conclusão" do "nosso repórter" (nosso, quem?) Paulo Lopes?

    Atente-se!

    bjs!

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  4. Sempre coloco minhas referências J.Deus - vc é que não lê o texto completamente, mas abre lá no link...ei-lo.

    Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2011/12/morre-christopher-hitchens-o-escritor.html#ixzz2DS8ElyAG
    Paulopes informa que reprodução deste texto só poderá ser feita com o CRÉDITO e LINK da origem.

    Como profissional da área de Saúde - sei muito bem dos sofrimentos por que passam as pessoas acometidas por esse mal.
    Não me referi ao CA com deboche em absoluto...reproduzi o que estava escrito..ou modifiquei em termos... Não concordo que o repórter tenha tido opiniões tendenciosas, ele inclusive disse que não haveria outro igual Christopher...reproduzindo os comentários de Carpenter (outro jornalista). Vai na reportagem... Leia com atenção..

    Eu não preciso comprar essa briga pela existência ou não de D_us, e continuar em seus ensinamentos me satisfaz muito bem.

    Também não sou clérica - para ter que infundir idéias religiosas em alguém somos todos livres Graças a D_us - para cultuarmos este ou aquele Ser... ou nenhum deles.

    P.S: Não me mande mais escritores interessados em provar que o ateísmo é o melhor... guarde-os para ti. Siga-os e delicie-se com suas idéias...

    Porque religião, futebol, e nossa felicidade só interessa a nós mesmos, e não devemos propagá-la aqui e alhures!!!.

    Abços ...





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  5. Caríssima Alicinha,

    Como parece ter se irritado, prometo não continuar esta sadia polêmica....
    Permita-me apenas algumas considerações sobre seu último texto, tentando denegrir a imagem do ótimo Christofer Hitchens:

    1. O título falando da morte dele por câncer é tendencioso, passando a impressão bem "deísta" que foi um castigo dos céus..
    (ele tinha histórico familiar e fumava muito - esses foram os "deuses" que certamente o levaram....);

    2. seu texto pega trechos soltos de uma entrevista- isso é mau jornalismo, pois a frase pode ter interpretações várias;

    3. hé momentos que não se sabe se é texto dele ou do entrevistador;

    4. "suas melhores inspirações vinham de bebidas ..galardão em suntuosos palácios governamentais, e salas de aula em que pela impostação da voz e autoritarismo veemente se apresentava" (sic)
    Que que é isso? Tamanha agressividade...parece aqueles barulhentos pastores evangélicos!
    Pesquise a carreira acadêmica de Hitchens, não caia no absurdo!

    5. "Jesus não era legal, seu pai tampouco, Maomé, um ridículo, Moisés, um chato." ...este texto não estava na entrevista do Paulo Lopes, mas no outro e melhor formulado, o do ótimo Luis Felipe Pondé:
    ( http://www.paulopes.com.br/2011/12/hitchens-defendia-o-combate-nefasta.html#.ULaHWuT7IbA)
    Novamente são feitas citações cortadas, em forma tedenciosa!;

    6. " Filosofar - e apreciar as guerras, com extermínio de mais de 100mil pessoas , enquanto temos nossa casa à salvo de armas: tranquilidade, se tiver à mão seu copo de whisky 12 anos . Ishallah" - outra irresponsabilidade: quem em sã consciência é a favor de guerras? Posicionamentos políticos as vezes devem ser tomados: se não fosse uma guerra e o empenho de muitos nela, Hitler e seus seguidores ainda estariam por ai...;

    7. "OBS: Descanse em paz - e quem sabe possas se guiar na luz do Mestre. Por certo Ele o perdoará! "
    Não insulte, cara Alicinha, o bom escritor, orador brilhantes, professor emérito, "radical esclarecido" ...

    Por último, uma de suas grandes citações, bem a propósito:

    “Não confie na compaixão; prefira a dignidade para você e para os outros. Não tema ser considerado arrogante ou egoísta. Olhe todos os experts como se eles fossem mamíferos. Nunca seja um espectador da injustiça e da estupidez. Procure o debate e a discussão por eles mesmos; o túmulo fornecerá muito tempo para o silêncio.”

    Boa noite Alicinha, não volto mais para polêmicas...

    bjs! e que a "luz do iluminismo" o deus de Spinoza a proteja!
    (Caissa nem preciso falar....)

    Joca

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  6. Acho que religião deve ser sentido, podemos expor nossos sentimentos a respeito, não discuti-lo. Os ateus tem todo o direito de expor seus pontos de vista, mas não impor suas crenças.
    Alice, adorei todas as suas considerações, muito bem feitas.
    Beijos....

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Até a próxima postagem! ABRAÇOS FRATERNOS ...

A vida segue seu fluxo ... Nada muda sem que você não permita!

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Que lugar é esse ? One club of The chess... greast ...