terça-feira, 3 de julho de 2012

Minha tia judia , Irena Sandler , Pernambuco e a primeira Sinagoga do Brasil






    Hoje era dia de visitas à minha tia judia: Edith Schlesinger.


   Aquele dia, era uma data importante no nosso calendário, dizia minha mãe: Ela é muito ocupada, e não pode nos receber sempre. 


   É uma artista plástica... 


   Pinta quadros que vão para Israel e outras partes do mundo, escreve livros sobre pintura,e, ainda é compositora, faz melodias que são tocadas na Sinagoga.


  E naqueles dias , tínhamos um dia cheio de histórias, aquela senhora conhecia de tudo um pouco! artes, línguas, música, religião, entre outras coisas...


  Os almoços, eram regados a vinho... licores... sucos etc...


  E a secretária dela cozinhava divinamente! 


  Foram belas tardes, entre uma e outra história, um dia ela citou o caso Irena Sandler , que emocionou a todos...


Irena Sendler morreu...sabes quem era?  







Nem sempre o prémio é atribuído a quem mais o merece...
Irena Sendler 
Uma senhora de 98 anos chamada Irena faleceu há pouco tempo.

Durante a 2ª Guerra Mundial, Irena conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de Varsóvia, como especialista de canalizações.

Mas os seus planos iam mais além... Sabia quais eram os planos dos nazistas relativamente aos judeus (sendo alemã!)

Irena trazia crianças escondidas no fundo da sua caixa de ferramentas e levava um saco de sarapilheira na parte de trás da sua caminhoneta (para crianças de maior tamanho). Também levava na parte de trás da caminhoneta um cão a quem ensinara a ladrar aos soldados nazis quando entrava e saia do Gueto.

Claro que os soldados não queriam nada com o cão e o ladrar deste encobriria qualquer ruído que os meninos pudessem fazer.
Enquanto conseguiu manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de 2500 crianças.

Por fim os nazistas apanharam-na e partiram-lhe ambas as pernas, braços e prenderam-na brutalmente.

Irena mantinha um registo com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, que guardava num frasco de vidro enterrado debaixo de uma árvore no seu jardim.

Depois de terminada a guerra tentou localizar os pais que tivessem sobrevivido e reunir a família. 

A maioria tinha sido levada para as câmaras de gás. Para aqueles que tinham perdido os pais ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adotivos.

No ano passado foi proposta para receber o Prêmio Nobel da Paz... mas não foi selecionada. Quem o recebeu foi Al Gore por uns dispositivos sobre o Aquecimento Global.

Não permitamos que alguma vez esta Senhora seja esquecida!!   

Estou transportando o meu grão de areia...
Passaram já mais de 60 anos, desde que terminou a 2ª Guerra Mundial na Europa. 


Em memória dos 6 milhões de judeus, 20 milhões de russos, 10 milhões de cristãos e 1.900 sacerdotes católicos que foram assassinados, massacrados, violados, mortos à fome e humilhados com os povos da Alemanha e Rússia olhando para o outro lado. 
  










Agora, mais do que nunca, com o Iraque, Irã e outros proclamando que O Holocausto é um mito, é imperativo assegurar que o Mundo nunca esqueça.




Sinagoga... local sagrado dos rituais da Fé judaica...


        Sinagoga

A sinagoga era a casa de adoração dos judeus. Era um prédio ou um lugar usado pelos judeus para se encontrar, estudar e orar.

AS ORIGENS E A HISTÓRIA PRIMITIVA

Não sabemos exatamente como ou quando a sinagoga começou. O templo onde os judeus adoravam em Jerusalém foi destruído pelos babilônios em 586 A.C. O povo que permaneceu na cidade e em volta dela ainda precisava se encontrar para adorar. Eles queriam continuar ensinando a lei e a mensagem dos profetas. Os judeus de outros lugares tinham necessidades parecidas.
As sinagogas devem ter tido a sua origem em tal situação. Em Neemias 8:1-8 a comunidade de exilados se juntou em Jerusalém. Esdras, o escriba, trouxe a lei, a leu de um púlpito de madeira e deu a interpretação para que o povo entendesse a leitura. Quando Esdras abençoou o Senhor, o povo abaixou suas cabeças e adorou. Esses se tornaram os elementos básicos da adoração na sinagoga.
A primeira evidência clara de uma sinagoga vem do Egito no século 3 A.C.

AS SINAGOGAS NA ÉPOCA DO NOVO TESTAMENTO

As escrituras dão a impressão de muitas sinagogas existentes na Palestina. Jesus freqüentemente ensinava em sinagogas (veja Mateus 4:23; Mateus 9:35), especialmente durante o seu ministério galileu. Em João 18:20, Jesus falou em seu julgamento diante do sumo sacerdote: "Eu tenho falado abertamente ao mundo; eu sempre ensinei nas sinagogas e no templo, onde todos os judeus se congregam," (RSV). O livro de Atos se refere a sinagogas em Jerusalém (Atos 6:9), Damasco (Atos 9:2), Chipre (Atos 13:5), Antioquia (Atos 13:14; 14:1), Macedônia e Grécia (Atos 17:1, 10, 17; 18:4) e Éfeso (Atos 19:8)

A ADORAÇÃO NA SINAGOGA

Os evangelhos e o livro de Atos geralmente falam da reunião do povo judeu no sábado para adorar na sinagoga. As pessoas também se encontravam para adorar no segundo e no quinto dia da semana. O culto na sinagoga começava com a confissão da fé recitando Deuteronômio 6:4-9, 11:13-21 e Números 15:37-41, seguido de oração e leitura das escrituras. A leitura da lei era básica (veja Atos 15:21) e era feita de acordo com um ciclo de três anos. Os profetas também eram lidos, mas mais casualmente. Ai vinham as interpretações. Conforme o conhecimento do hebraico bíblico foi diminuindo na Palestina, uma tradução em aramaico das escrituras era lida depois da leitura em hebraico. Depois disso um discurso era dado. Qualquer um que fosse qualificado poderia falar ao povo, como fazia Jesus e o apóstolo Paulo. O culto terminava com uma benção.

FUNÇÕES JUDICIAIS

O trabalho da sinagoga também incluía a administração da justiça. Aqueles que infringiam a lei ou que eram acusados de atos contrários a lei judaica eram trazidos diante dos anciãos da sinagoga. Eles podiam, em circunstâncias extremas, excluir o ofensor da sinagoga (veja João 9:22, 34-35; 12:42) ou mandar que ele fosse açoitado. Jesus avisou os seus discípulos para estarem preparados para enfrentar qualquer uma das duas situações (Mateus 10:17; João 16:2). Saul, como perseguidor dos cristãos, enviou cartas endereçadas a sinagoga de Damasco. Foi-lhe dada autorização para prender cristãos e trazê-los de volta a Jerusalém (Atos 9:2).

O ENSINAMENTO DA LEI

A leitura da lei era o significado central de adoração. Os ensinamentos da lei, especialmente para crianças, era intimamente associada com a sinagoga.

ORGANIZAÇÃO

O Novo Testamento se refere (Marcos 5:22, Lucas 13:14; Atos 18:8, 17) a dois cargos em particular na sinagoga. O "governador da sinagoga" que era responsável pela ordem e pela seleção do leitor da escritura. Um atendente (Lucas 4:20) tirava e guardava os rolos da escritura. Mais tarde uma pessoa foi escolhida como líder de oração.

Fonte: iLúmina

       . 






http://mantenedordafe.org/blog/?p=10543

http://www.vivos.com.br/314.htm

http://www.arquivojudaicope.org.br/a_sinagoga.php

http://www.suapesquisa.com/judaismo/

http://www.chabad.org.br/tora/index.html



Símbolos do Judaísmo: Torá...







Shabat ao vivo
por Rabi Adin (Steinsaltz) Even-Yisrael
Quando se entra numa casa na véspera de Shabat, pode-se ver como uma moradia é transformada num santuário. A mesa sobre a qual se colocam os pães brancos do Shabat e as velas ardentes evocam o Templo Sagrado, com sua menorá e seus pães da proposição. A mesa em si é um lembrete do altar no Templo, pois comer poderia e deveria tornar-se um ato de sacrifício. Em outras palavras, o relacionamento entre o homem e o alimento que consome, como está expresso na intenção por trás de comer, corresponde à conexão cósmica entre o material e o espiritual, como foi expresso por todo sacrifício no altar.

A consagração do Kidush está conectada com a ingestão de vinho, que por sua vez está associada com os sacrifícios de vinho do Shabat no Templo Sagrado. As velas acesas pelas mulheres da casa enfatizam a luz do Shabat, a santificação do dia, e a tarefa especial da mulher como representante da Shechiná (Presença Divina) de Malchut (reino).

O Shabat está conectado com a Divina manifestação na Sefirá de Malchut, que representa a Shechiná e também a totalidade, o receptáculo que absorve tudo aquilo que ocorre, e está também ligado com a primeira Sefirá, a Coroa.

Portanto, a qualidade da véspera do Shabat, que é a soma da obra e eventos no tempo, pode também ser uma preparação para a manifestação do Shabat como a coroa e início do tempo. A Sefirá de Malchut, ou a Shechiná, representa o Divino poder como manifestado na realidade, operando numa infinita variedade de maneiras e meios. Possui setenta nomes, cada qual expressando um outro aspecto, uma outra face desta Sefirá toda abrangente. Pois Malchut é a sétima das Sefirot inferiores e, como a última, também inclui em si todas as dez; em outras palavras, expressa todas as (dez) Sefirot, cada uma em sete diferentes formas; portanto, setenta é o número chave da revelação da noite devotada a Malchut e à Shechiná que Malchut representa.

O que é o equivalente em todas as manifestações da Shechiná é que cada uma representa um determinado aspecto do feminino. Conseqüentemente, os símbolos e o conteúdo da véspera do Shabat são sempre orientados para o feminino, com ênfase na mulher em seu aspecto universal, bem como em termos da família judaica.

Como parte da preparação para a cerimônia do Kidush (consagração), os membros da família cantam ou recitam a canção de louvor para a "mulher de valor" (Mishlê 31:10-31). A canção, com seu louvor para a mulher, a mãe, o alicerce do lar, tem na véspera do Shabat uma dupla conotação, como elogio para a senhora da casa e como glorificação da Shechiná do Malchut que é, num certo sentido, a mãe, a fundação do mundo real. Depois disso segue-se a cerimônia do Kidush em si.

A taça do Kidush simboliza o recipiente por meio do qual, e no qual, vem a bênção. O valor numérico da palavra hebraica para taça, kos, é o mesmo que aquele do nome de D’us, Elokim, que expressa a Divina revelação no mundo, na natureza, na lei. E dentro da taça é derramada a fartura, o vinho, cujo valor numérico é setenta, o número da véspera do Shabat. Após completar o copo, que agora é o recipiente da consagração contendo a Divina plenitude, ele é colocado na palma da mão direita de tal maneira que o copo, apoiado pelos dedos levantados, se assemelhe ou evoque uma rosa de cinco pétalas. Pois um dos símbolos de Malchut é a rosa. E a taça de vinho, expressando assim também a Shechiná, fica no centro da palma e é apoiada pelos dedos – pétalas da rosa.

A prece do Kidush é composta de duas partes. Tem início com as palavras da Torá (Bereshit 2:1-3), onde o Shabat é mencionado pela primeira vez, e então continua até a segunda metade, que é uma prece composta pelos sábios especialmente para o Kidush e na qual vários significados do Shabat são poética e precisamente declarados. Entre as duas partes, há a bênção do vinho, ou fruto da videira. Em cada uma destas duas partes há exatamente trinta e cinco palavras, juntas perfazendo setenta, o número da véspera do Shabat. Na primeira seção, o Shabat é tratado como o dia da somatização e cessação da Criação, como o dia de repouso de D’us.

A segunda seção, selecionada e determinada pelos sábios, expressa o outro lado do Shabat, a imitação de D’us por parte de Israel. Há primeiro a declaração "Bendito sejas… por cujos mandamentos somos santificados," o que equivale a dizer que a mitsvá é uma maneira de atingir um nível de santidade, um caminho para D’us. Depois disso, a prece fala da escolha de Israel, como uma conseqüência pela qual Israel, mais que todas as outras nações, assume a tarefa de continuar o ato da Criação e sua seqüência de repouso e santidade.

Menciona-se então o êxodo do Egito, como na versão dos Dez Mandamentos em Devarim (5:15).
O Shabat, proclamado como o dia de descanso do trabalho, evoca o tempo da escravidão no Egito e é comparado ao ato Divino de libertação do cativeiro, e a concessão da salvação. Portanto, o Shabat é também o dia semanal de celebrar a libertação e o êxodo do Egito, bem como o conceito de salvação que, como o último no tempo, é o Shabat do mundo.

E pela ênfase na Divina escolha e amor e pela necessidade de entender a obrigação do homem para com D’us de continuar e criar e elevar-se acima e além da criação até o repouso do Shabat, o Kidush conclui com a relação do povo judeu no Shabat, e assim fecha o círculo da relação entre D’us e o homem.

Após recitar o Kidush, aquele que realizou a cerimônia bebe do copo, desse modo participando naquela comunhão do físico com o espiritual, que é a essência de todo o ritual. E do mesmo copo bebem todos aqueles reunidos à mesa. Assim, todos participam no significativo ato de introduzir o Shabat, representado pelas flores da rosa, que é o copo da redenção do indivíduo, da nação e do mundo como um todo.


Rabi Adin (Steinsaltz) Even-Yisrael foi elogiado pelo Times Magazine como "um erudito que surge uma vez em um milênio." Mais de dois milhões de exemplares de seu Talmud Steinsaltz foram vendidos em todo o mundo. É erudito residente em Yale e Princeton, e em 1988 foi agraciado com o Prêmio Israel, a mais alta honraria do país.




Shallom ... Adonai ...














Levar alegria a uma criança, só faz bem...

Boa noite...Obrigada pela visitinha...

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2 comentários:

  1. Alicinha,

    Pode acreditar sim: eu te amo!

    Tenho outra certeza: sempre te amarei, de uma forma ou outra.
    Sempre!

    bijokas do Joka!

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  2. Hoje aprendi bastante sobre os ritos judaicos.
    beijos.......

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Até a próxima postagem! ABRAÇOS FRATERNOS ...

A vida segue seu fluxo ... Nada muda sem que você não permita!

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Que lugar é esse ? One club of The chess... greast ...