quinta-feira, 19 de maio de 2016

Do que fizemos da vida que recebemos? Eta saudadesss!!! Do que foi feito do Clube da esquina??


  

   O medo de amar é o medo de ser... é o medo de viver...

   O medo de ter ... é o medo de perder...

  O medo de amar ... é o medo de ser livre, para o que der e vier...

  O medo de se atirar ... é o medo de se envergonhar...

  Dificeis escolhas - viver! sem medo.

  Aquelas em que nos fazemos... para não nos acovardamos... e ter que prestar satisfação aos outros.

  Dias nublamos, ir em busca do sol... aonde ele está.

  Precisamos disso para viver??

  Será que devemos desistir?... já que é para viver sob o barranco... com medo de alçar voo livre.

  Tanta luz, e nos acendemos velas...

  Chega de blá... blá ... blá. A vida corre ligeiro, e como o coelho de Alice, o tempo está se esgotando!!!

  Levantemos da zona de conforto, e prossigamos!!

                           E tudo se clareará, sem sequer darmos conta!!!

P.S: Por onde andará Beto Guedes??? Que saudadessss...




  

domingo, 15 de maio de 2016

Ciranda cirandinha vamos todos cirandar...



Cantigas de rodacirandas ou brincadeiras de roda são brincadeiras infantis, onde tipicamente as crianças formam uma roda de mãos dadas e cantam melodias folclóricas, podendo executar ou não coreografias acerca da letra da música. São uma grande expressão folclórica, e acredita-se que pode ter origem em músicas modificadas de um autor popular ou nascido anonimamente na população. São melodias simples, tonais, com âmbito geralmente de uma oitava e sem modulações. O compasso mais utilizado é o binário, porém não raramente também o ternário e o quaternário. Entre as cantigas de roda mais conhecidas estão Roda piãoEscravos de JóRosa juvenilSapo CururuO cravo e a rosaCiranda-Cirandinha e Atirei o pau no gato.
Em outras palavras, Cantigas de Roda é um tipo de canção infantil popular relacionada às brincadeiras de roda. Nesse sentido carregam uma melodia de ritmo limpo e rápido, favorecendo a imediata assimilação. Estão incluídas nas tradições orais em inúmeras culturas. No Brasil, fazem parte do folclore brasileiro, incorporando elementos das culturas africanaeuropéia(principalmente portuguesa e espanhola) e indígena.
Na matriz cultural brasileira têm uma característica interessante, que é a autoria coletiva (ou anônima) pelo fato de serem passadas de geração à geração. Atreladas ao ato de brincar, consistem em formar um grupo com várias crianças (ou adultos), dar as mãos e cantar uma música com características próprias, com melodia e ritmo equivalentes à cultura local, letras de fácil compreensão, temas referentes à realidade da criança ou ao seu imáginário, e geralmente com coreografias.


Ciranda cirandinha

Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, 

vamos dar a meia-volta, volta e meia vamos dar 

O anel que tu me deste era vidro e se quebrou 

O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou

Por isso, D. Fulano entre dentro dessa roda 

Diga um verso bem bonito, diga adeus e vá-se embora 

A ciranda tem tres filhas 

Todas tres por batizar

A mais velha delas todas 

Ciranda se vai chamar








Lembro-me que naquela época de infância, embora já estivessemos com 10, 11, 12 ou mais anos de idades, ainda brincavamos de ciranda, e outras modinhas. Por que ser criança era a fase que gostariamos que não fazíamos a menor questão que se passasse!!

Sabíamos de plena convicção, que depois que ela fosse embora, o mundo teria outra cara... as pessoas nos cobrariam mais afazeres, do que os nossos. 

Assim eu, Cristina, Juanita, Dida, Soneide e outras amigas,faziamos com o tempo parasse, por algumas horas, e congelavámos nossa infância naquele pedaço de rua. Sem nos importar com o que os outros iriam pensar!!! e pude dizer: Tive infância!VSem luxos ou aparelhos que hoje as crianças conhecem... mas com o Cosmos a nos olhar agraciado e sorridente!!!


                                     Ótima semana!!!


sexta-feira, 25 de março de 2016

Saudades... algo que não sabemos explicar. E que causa um baita incomodo.




   Tem horas que por mais que não desejemos - ela surge...atordoada, desequilibrada, ofegante, e nos tira o raciocínio... e traz consigo uma depre!!!

    Ela tem nome: Saudade!!!

    Sem explicar nem como, nem por que, vem se chegando. Puxa uma cadeira, e se senta ao nosso lado!!! sem fazer alarde, ou ruídos. 

   Simplesmente se coloca quieta, sem resmungar um ai... e apesar do silêncio, a presença como incomoda!!!

   É doída a companhia... remoendo coisas antigas, pessoas que se foram, dias felizes que não se tem mais!!

  Não tem hora para ir embora, demora às vezes até dias, e semanas... vez por outra traz uma lágrima junto. 
Uma dor no peito, ou dor de cabeça.

  E se não tomarmos cuidado, ela permanece anos!!!

  Por isso temos que resistir à sua indiscreta presença, e arrastá-la para fora de nossas vidas, de nosso coração.

  Cantar, dançar, sair, passear, ou outra forma qualquer de deixá-la longe!!

  E, somente assim podemos permanecer atentos ao dia de hoje...




sábado, 16 de janeiro de 2016

Era só um jeito de ser feliz - daquela menina-moça. Nita era assim que a chamavá-mos.



A casa era de uma simplicidade, que dava dó.




Mas ao mesmo tempo era bonito de se ver!!!

Era bonito ver o zelo, e o cuidado que aquela menina dava ao ambiente. Tudo muito brilhando! Tudo muito bem arrumado, tudo nos seus lugares.
Na cozinha ainda havia um porta panelas, que chamavamos de bateria.




   E um fogão a lenha. Com panelas alvas... que muito esforço demandava para areá-las.




            Era como se aquilo que fazia não lhe causasse esforço algum.
                            Mesmo sendo tão pequena sabia coisas de gente adulta.


O dia a dia no interior, era tranquilo, sem contar com as tarefas árduas, o mais era simplesmente se viver. E, a gente tentava viver sem aborrecimentos, mas às vezes inesperados problemas que não procuravámos , mas que nos surgiam, e no meio deles, se tinha uma consciência amiga, que dizia:

                                Calma gente. Isso passa!!!


E, sem que entendessemos como - eles realmente do mesmo jeito que vinham , iam embora.

Eu do alto dos meus 6 ou 7 anos de idade, ficava admirada de ver tanta sapiência!!!

Para febre, tinha uma chá;

Para cólicas um remédio rápido;

Para saudade uma acalanto;

Para duvidas - uma certeza!!!

Para o medo: a fortaleza do abraço;

Para o futuro: uma linha de direção;

Era como se os deuses conversassem com ela - e de repente uma palavra sábia surgia de uma menina de apenas 14 anos.

Eu, era sua fá. A admira como a uma santa. E tinha no meu mais puro e ingênuo pensamento, a noção de que ela seria minha para sempre.

Nesse tempo ainda vivíamos em Paratinga/Bahia; e com certeza nunca deveríamos ter saído de lá, era o que pensava.

Porque ali me sentia protegida.

Era, uma cidade agradável. E as horas passavam sempre mais lentas que no restante do mundo. Embora todo o nosso mundo fosse circunspecto àquela região. Mesmo assim os achavámos enorme!!!

E, um dia quando tivemos que deixar nosso minúsculo paraíso - descortinou-se uma dura realidade.

A de que o que era real fora dali; poderia ser muito destruidor para nós!!!

Todos os sonhos poderiam não acontecer fora daquela terra.... e,  hoje repassando os fatos vejo que sim.

A nossa dúvida se concretizara! Fomos todas dragadas para a vida dura e seca!!! Sem sonhos!!!


                                 Em breve continuo!!

                                                                      bom dia!!!



Sentada na porta ... em sua cadeira de rodas ficava - Fernando Mendes (recordar) Por que não?





   Ouvi muito essa música. E todas as desse cantor... Fernando Mendes.




 As vezes confesso que muito ela me entristecia...

O cara era um cantor dos anos 70, que emocionava as pessoas com canções chorosas.

Engraçado como certas frases marcam toda uma existência. Hoje em dia parece que estamos menos sujeitos a isso! Sinto que é como se nossos pensamentos são velozes, e não temos tempo de emoções!!!

Isso só mesmo com o Roberto Carlos de antigamente, que nem mesmo o de hoje consegue transmitir-nos emoções!!

Em que era estamos? Será que a chamada revolução tecnológica, nos embutiu de coisas complicadas demais... para sermos bregas!?

Creio que preciso urgentemente recordar... antes que minha memória falhe, e eu nem saiba o que quero mesmo relembrar!!!!

Sem saudosismo, ou tristezas, apenas recordar para reviver!! Recordar velhos costumes, * Não que eme sinta velha!!

Reviver o pipoqueiro, os bancos d Praça Xv de Novembro; os sabias, os arlequins, lembrar dos álbuns de infância.

Lembrar dos diários (nunca consegui escrever até o fim do ano) como nas minhas agendas de hoje!! Afff....

Relembrar dos primeiros madrigais! Ainda que nem sempre hoje os vemos como coisas boas, mas tudo bem. Fazíamos o que nossa cabeça manda, por que inclusive havia um ditado quem manda na minha boca (e cabeça) sou eu!!! rsss....

                          Sou assim! Não sei mudar.....Amo as coisas que vivi!!!




**Depois de ouvir essas músicas me responda: Vale ou não a pena recordar??!


                                              Bjosss....

A vida segue seu fluxo ... Nada muda sem que você não permita!

A vida segue seu fluxo ... Nada muda sem que você não permita!
Que lugar é esse ? One club of The chess... greast ...