domingo, 29 de julho de 2012

O Tao da Física - Fritjof Capra, seu Laudelino. William Shakespeare e o Cristo ressurgido ... Eureka seria esse o segredo da vida?... Don Juan ... Carlos Castañeda . Uffa ...


     



               Desmistificando meias verdades:


    Meu avô trazia em seu cabedal de experiências , frases já ditas e relidas há de tempos por seus antepassados eram o que se chamava de "velhos ditados", de repente, nos perguntamos como essas frases sobreviveram por longas datas, e, se não seria a hora de alterá-las, para ver como se comportariam, e se, encontraríamos adeptos. 


    Assim aonde se lê:


1) Devagar , se vai ao longe - agora se lê: Devagar batem na traseira do nosso carro... 


2) Casa de ferreiro - as cadeiras são frias e duras demais...


3) Semelhante atrai - Outro mala igual a ele...


4) Mais vale um pássaro na mão - do que o Ibama te prendendo porque tem muitas gaiolas na varanda...


5) Diga-me com quem andas - que te direi quem pagará a conta ...


6) É melhor um amigo cachorro - do que um amigo crocodilo ou rinoceronte...


7) Se queres conhecer sua mulher - pede o divórcio ...


8) Em terra de cego - quem tem um olho - é porque ainda não foi operar a catarata...


9) O amor é uma flor roxa - muito usada para enfeitar os velórios 


10) Gato escaldado - pode te levar a um crime contra a vida animal...


11) Uma andorinha só - deve ser uma jararaca mesmo...


                              ...............................................................
   
    E, assim ficavamos várias horas trocando palavras com aquele senhor; como é interessante darmos atenção a quem já tem uma idade um pouco mais adiante à nossa...pena que os netos de hoje não reconhecem essa experiência, até porque os filhos na atualidade detestam morar perto dos seus pais, pra não interferirem na vida uns dos outros; e já baseada nessa premissa muito menos aceitam que se dê qualquer conselho na criação de seus rebentos.


    Bobinhos...


    Se conhecessem os costumes indígenas veriam as vantagens que os índios têm , pois desfrutam do aprendizado da tribo toda na criação dos seus filhos... além de poderem contar com as diversas formas de aprendizado que as crianças possam adquirir com seus avós , tios e mais velhos!..


    Noossa : diriam com certeza : Não quero ninguém interferindo na educação que pretendo dar ao meu filho...e blá...blá..blá...e tal e tal ...etc.... 


     Confesso que errôneamente também já tive esse tipo de pensamento, mas depois verifiquei que não é de bom tamanho , recusar a orientação dos mais experientes. 


   Não que se deva deixar influenciar 100% de opiniões alheias , mas a troca de idéias se faz favorável, e quase sempre necessária, a mentes em desenvolvimento.


  Ah esses moços ... pobres moços...


   Acham que sabem demais, ledo engano... no fundo repetem velhos hábitos das gerações anteriores, e nem percebem... gastam saliva com discursos fracos , que nem chegam a completar a idéia da situação real , na qual estão vivenciando nesse momento .


    Vigiai e orai - como diriam alguns...


    Porque estamos cercados pelas influências astral , ainda nem despertamos cosmicamente do sono eterno que trouxemos ao encarnarmos.


    Talvez, esse assunto chegue a desagradar alguns, pois, estes também ainda adormecem em meias verdades e, não desfrutam ainda da aquisição de conhecimentos, aos quais lhes trariam uma melhor visão dos fatos , e uma percepção e consciência concreta de como vivem, e de quem os cercam...


    Distorciada ou não chegamos a um ponto da existência em que nada recebe o valor que merece ser dado. 


     Nem os pais ... nem os valores ... nem a moral ... religião ... e muitas outras coisas desfrutam do valor que mereciam receber, em compensação alguns ditos "amigos" têm um valor alto demais, para o que representam e conseguem influenciar-nos de maneira que chegamos mesmo a abrir mão de outros valores mais prestigiosos e de maior magnitude para nossa grandeza emoções e crescimento espiritual...


   A vida se tornou complicada! 


  Não que deveria ter se tornado, mas, talvez até porque perdeu-se 
a noção do referencial ( o que está em baixo = o que está em cima).


    Estudamos física (abraços meu ex-professor Dilson Araujo) numa época que era comum estar embutida conceitos de filosofia, consciência cósmica, referencial apreensão dinâmica do universo... da vida , e outros conteúdos que davam embasamento a ciência tão espetacular que é tal disciplina...mas volto a questionar:
No que a transformamos(?), apenas em teoremas desmistificados e recopiados em sua álgebra, ou mecânica?. 


   Nada mais criamos , só as transformamos... e ainda por cima mal feito!!!


    Autores conhecedores da influência geral dos vários meios e sistemas globais , desde a década de 70 , empreenderam um novo método para o estudo de suas disciplinas o inter-relacionamento de tudo o que existe na natureza. 


   Nenhum fato está isolado do outro, e muito menos dos seres humanos..."a característica do Universo consiste em mover-se sempre para a frente, em estar sempre disposto a se mover, e isso é a vida." Budismo oriental Mahayna


    No México o místico yaqui Don Juan refere-se ao "mundo fugaz"e afirma que "para ser um homem de conhecimento, é necessário ser leve e fluído".


    As conexões devem ser consideradas tanto na matemática , quanto na biologia , filosofia e em todas as disciplinas em geral (hoje entendida na educação como construtivismo)começam os educadores a visualizar uma luz no fim do túnel?, mas os novos estudantes será que conhecem essa significação para a sua vida? 


   Reconhecem que os eixos são únicos: que religião e ciência, história e matemática, filosofia e biologia sempre andaram num mesmo patamar? ou esse assunto não cai em prova?


   Trabalhar a educação é uma tarefa árdua e complexa... às vezes não conseguimos nem educar os de casa quanto mais relacioná-los ao mundo consciente e cármico, ou melhor dizendo cósmico?      


   Perdoa a troca!


   Sou muito fã de Fritjof Capra, e sua maneira de falar assuntos sérios sobre o Universo, em que demonstra que "a realidade transcende nossos conceitos intelectuais e desafia qualquer descrição". 
   

Fritjof Capra



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Fritjof Capra (VienaÁustria1 de fevereiro de 1939) é um físico teórico e escritor que desenvolve trabalho na promoção da educação ecológica.
Capra recebeu, em 1966, seu doutorado em física teórica pela Universidade de Viena, e tem dado palestras 
e escrito extensamente sobre as aplicações filosóficas da nova ciência. 


Atualmente, vive com a esposa e a filha em BerkeleyCalifórnia
onde é o diretor do centro de educação ecológica.
Capra tornou-se mundialmente famoso com seu O Tao da física
traduzido para vários idiomas. 


Nele, traça um paralelo entre a física moderna (relatividade, física 
quântica, física das partículas) e as filosofias e pensamentos orientais tradicionais, como otaoísta de Lao Tsé, o Budismo (incluindo o zen) e o Hinduis
mo. 

Surgido nos anos 70,O Tao da física busca os pontos comuns 
entre as abordagens oriental e ocidental da realidade. 


Foi recebido com enormes críticas pelo campo ortodoxo tanto da reli
gião, quanto das ditas ciências atuais, as quais desprovaram das pro
postas de Capra em seu livro.


Outro livro seu tornou-se referência para o pensamento sistêmico
O Ponto de Mutação, cujo nome foi extraído de um hexagrama do 
I Ching


Nele, Capra compara o pensamento cartesiano, reducionista, modelo
para o método científico desenvolvido nos últimos séculos, e o para
digma emergente do século XXholista ou sistêmico (que vê o todo 
como indissociável, de modo que o estudo das partes não permite 
conhecer o funcionamento do organismo), em vários campos da cultu
ra ocidental atual, como a medicina, a biologia, a psicologia e a econo
mia.

[editar]Bibliografia

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Fritjof Capra.jpeg


Fritjof Capra
FísicaTeoria dos Sistemas


Fritjof Capra em 2010
NacionalidadeÁustria Austríaco
Residência Estados Unidos
Nascimento1 de Fevereiro de1939 (73 anos)
LocalVienaÁustria
Actividade
Campo(s)FísicaTeoria dos Sistemas
InstituiçõesU.C. Santa CruzU.C. BerkeleySan Francisco State Univ


    Em um dos capítulos do seu livro - O Tao da Física, ele nos presenteia com a idéia fundamental do budismo que consiste em ultrapassar o mundo dos opostos, um mundo construído pelas distinções intelectuais e pelas corrupções emocionais, em compreender o mundo espiritual da não distinção, que implica a obtenção de um ponto de vista absoluto. 


     Ou seja todo o misticismo oriental, gira em torno desse ponto de vista absoluto


     Todos os opostos são polares: o dia e a noite;  a luz e a escuridão; o vencer e o perder ; o bem e o mal , não passam de aspectos diferentes do mesmo fenômeno. 


     Sendo todos os opostos interdependentes, seu conflito jamais pode resultar na vitória integral de um dos lados, em vez disso, será sempre uma manifestação  da interação entre os dois lados (...) ..."portanto uma pessoa virtuosa não é aquela que busca concretizar a tarefa impossível de lutar contra pelo bem e eliminar o mal mas, sim aquela que se mostra capaz de manter um equilíbrio dinâmico entre o bem e o mal".


    Talvez esteja ai o grande mistério do Cristo ao vir ao mundo, em sua condição carnal!!  


              Eureka...


  Que o "aquilo" e o "isto" deixem de ser opostos, eis a essência mesma do Tao.


P.S: Essa postagem continuará.


    Há mais mistérios entre o céu e a terra , do que supõe nossa vã filosofia. (Shakespeare).



   "Cada um pensa em mudar a humanidade, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo".


          Namaistê..........

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Se queres colher doce paz e descanso discípulo, semeie com sementes do mérito os campos de futuras colheitas


   Nos dias que se seguiam à Faculdade, nos reuníamos para ler e interpretar as Ordens místicas, nas quais a Dorinha era participante co-mentora do grupo. Dizia ela que mentor seriam os mestres, da Fraternidade Branca, servidores do Rei! e que pertencemos à Grande Família Intergaláctica, e assim é, e será desde o princípio até o fim.

   Nestas horas abandonavámos todas as nossas preocupações, e coisas a que se tinha que realizar, porque senão - não haveria a entrega do ser!

   Seguiamos o ensinamento dos Mestres Ascencionados, e entravámos na mais perfeita harmonia cósmica....em que nenhum pensamento estranho poderia nos invadir a mente...o início do relaxamento, segui-a-seia através de incensos e sons esotéricos... uniamos nossas mãos, e deixavamos que a energia máter penetrasse em nosso íntimo totalmente livres de preconceitos e lembranças fora do propósito da reunião..

   Hoje a escolhida para ser analisada seria uma mulher por nome Helena.

   E antes da explanação do que ela representou para as esferas Universais, veríamos um documentário a seu respeito.






H. P. Blavatsky


Helena Petrovna Blavatsky(1831-1891), ativista, escritora, ocultista, teósofa russa e uma das fundadoras da Sociedade Teosófica(retrato de 1877 em Nova Iorque).
Helena Petrovna Blavatsky (Ekaterinoslav, 12 de agosto de 1831 — Londres, 8 de maio de 1891), ou apenas Mme. Blavatsky como era conhecida, foi a responsável pela sistematização da moderna Teosofia, e foi uma das fundadoras da Sociedade Teosófica. Os seus mais importantes livros são Ísis Sem Véu e A Doutrina Secreta, escritos em 1875 e 1888, respectivamente.
Seu nome de batismo era Helena von Hahn e em russo Елена Петровна Блаватская. Blavatsky nasceu na cidade de Ekaterinoslav, situada às margens do rio Dnieper, no sul da Rússia (atualmente território da Ucrânia).
O sobrenome Blavatsky deve-se a um curto casamento com um homem bem mais velho, chamado Nikifor Vassilievitch Blavatsky, aos dezessete anos de idade. A rigor, a grafia correta e coerente com a forma feminina russa do sobrenome seria Blavatskaia. Já Petrovna é um patronímico, ou seja, identifica o pai. Deste modo, Petrovna significa "filha de Petr (Pedro)".

Tabela de conteúdo

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Vida

Nascimento, casamento e viagens

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Blavatsky era filha do Coronel Peter von Hahn e Helena de Fadeyev, uma conhecida escritora de romances. Pela parte materna, era neta da princesa Helena Dolgorukov, botânica e escritora. Depois do precoce falecimento de sua mãe em 1842, Helena cresceu sob cuidados de seus avós em Saratov, onde seu avô era governador. Helena era uma talentosa pianista e, segundo várias testemunhas, era dotada de poderes psíquicos ou sobrenaturais. Desde nova mostrou-se interessada no esoterismo, lendo várias obras da biblioteca pessoal do seu bisavô que tinha sido iniciado na Maçonaria no final do século XVIII.
Aos dezessete anos, Helena casou-se com Nikifor Vassilievitch Blavatsky, vice-governador da província de Erevan na Arménia. Ele era muito mais velho do que ela, e o casamento nunca se consumou de fato. Helena aceitou casar-se com a esperança de adquirir independência. Afastou-se do marido quando ainda estava a decorrer a lua-de-mel e iniciou uma série de viagens que incluiram a Turquia, Egito e Grécia. Em algumas dessas viagens, ela foi acompanhada por Albert Rawson, um explorador natural dos Estados Unidos, também interessado no esoterismo e que era membro de lojas maçónicas.
Segundo conta-se, em seu aniversário de vinte anos, em 1851, Helena estava com seu pai em Londres, quando pela primeira vez encontrou-se com seu Mestre, que ela conhecia de visões e sonhos desde sua infância. Este Mestre seria um iniciado oriental deRajput, o Mahatma M. (ou Mestre Morya), como é conhecido entre os teósofos.
No mesmo ano, Blavatsky embarcou para o Canadá, e depois viajou por várias partes dos EUA, México, América do Sul, e Índia. Sua primeira tentativa em entrar no Tibete falhou, retornando então a Inglaterra, passando por Java.

Fotografia com a assinatura de Helena Blavatsky.
Em 1855, retornou à Índia e foi bem sucedida em sua tentativa de entrar no Tibete através de Caxemira e Ladakh. No Tibete, passou por um período de treinamento sob a influência de seu Mestre. Em 1858, foi para a França e para a Alemanha, e retornou à Rússia no mesmo ano, passando um curto período com sua irmã Vera em Pskov. De 1860 até 1865, viveu e viajou no Cáucaso, passando por experiências e crises de natureza psíquicas. O que lhe possibilitou, segundo ela própria, adquirir total controle sobre seus poderes psíquicos. Partiu da Rússia novamente em 1865, e viajou extensivamente nas Balcãs, Grécia, Egito, Síria e Itália, entre outros lugares.
Em 1868, retornou à Índia, via Tibete. Nesta viagem, Blavatsky, segundo conta-se, conheceu oMestre K.H. (ou Mestre Koot Hoomi) e hospedou-se em sua residência. No final de 1870, retornou a Chipre e à Grécia. Embarcou, depois, para o Egito, do porto de Perea na Grécia. O navio por onde viajava, a caminho do Egito, naufragou próximo à ilha de Spetsai em 4 de Julho de 1871. Salva, foi para o Cairo e fundou a Societe Spirite, onde pretendia inicialmente incentivar os fenômenos espíritas e mediúnicos codificados por Allan Kardec para aos poucos introduzir os ensinamentos do ocultismo e demonstrar a natureza mayávica (ou seja, ilusória, em uma perspectiva teosófica) de tais práticas. Em cartas para seus familiares, Blavatsky fica desolada com os participantes do grupo. Alguns fingiam ser médiuns, enquanto outros eram alcólatras contumazes e assim por diante. O Grupo não durou muito tempo e não alcançou os objetivos iniciais.
Depois de viagens através do Oriente Médio, retornou por um curto período de tempo a Odessa, na Rússia, em Julho de 1872. Segundo Helena, na primavera de 1873, o seu Mestre deu-lhe instruções para seguir para Paris e, depois, para Nova York.

Fundação da S.T. e publicações


Emblema daSociedade Teosófica (a suástica ou cruz gamada no topo do selo teosófico é um antigo símbolo religioso do Oriente, não tendo aqui nenhum tipo de conotação nazista. A suástica da S.T. representa evolução espiritual, enquanto que a suástica nazista é invertida, possuindo uma outra simbologia associada).
Em Outubro de 1874 Blavatsky conheceu o Coronel Henry Steel Olcott, bem como William Quan Judge, um jovem advogado irlandês em Nova Iorque. A fundação da Sociedade Teosófica se deu em 7 de setembro de 1875, com a participação de dezesseis teósofos: Helena Blavatsky, Cel. Henry Steel Olcott, William Quan Judge, Charles Sotheram, Dr. Charles E. Simmons, W.L. Alden, G.H. Felt, J. Hyslop, D.E. de Lara. C.C. Massey, E.D. Monachesi, Henry J. Newton, H.M. Stevens, Jonh Storer Cobb, Dr. Britten e sua esposa, e seus nomes constam nas minutas elaboradas pelo então secretário William Quan Judge.
Em setembro de 1875, Blavatsky publicou sua primeira grande obra, Ísis Sem Véu, uma obra que menciona a história, o desenvolvimento das ciências ocultas, a natureza e origem da magia, as raízes do cristianismo (ou melhor, Cristismo), e, segundo a perspectiva da autora, os erros da teologia cristã (ou melhor, cristista) e as falácias estabelecidas pela ciência ortodoxa. Neste mesmo ano, H.P. Blavatsky foi naturalizada cidadã estadunidense. Em 1878, Blavatsky e Henry Olcott transferiram a Sede da Sociedade Teosófica para a Adyar, Índia. Conheceram nessa altura Alfred Percy Sinnett, o editor do jornal oficial do governo da Índia, The Pioneer de Allahabad. Este contato foi extremamente importante para Blavatsky e para a Sociedade Teosófica.
Em outubro de 1879, foi iniciada a publicação da primeira revista teosófica, The Theosophist (ainda publicada), e Blavatsky era a editora responsável. A Sociedade Teosófica rapidamente cresceu, tendo a ela associadas pessoas de grande importância.
Em 1880 Blavatsky e Olcott passaram algum tempo no Ceilão (atual Sri Lanka), o que estreitou ainda mais o apreço deles para o sistema ético do budismo esotérico mahayana. Em setembro desse ano, H.P.B. e o Coronel Olcott visitaram A.P. Sinnett e sua esposa em Simla na Índia. O sério interesse de Sinnett nos ensinamentos e trabalho da Sociedade Teosófica fez com que Blavatsky estabelecesse correspondência entre Sinnett e os Mahatma K.H. e M. Como fruto desta correspondência, Sinnet escreveu O Mundo Oculto (1881) e o Budismo Esotérico (1883). Ambos os livros exerceram grande influência e fizeram com que o interesse pela teosofia e pela Sociedade Teosófica aumentasse. As respostas e explanações enviadas pelos Mahatmas a Sinnett estão contidas em uma correspondência que durou de 1880 até 1885 e foram publicadas em 1923 como as Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett. As cartas originais dos Mahatmas estão preservadas no Museu Britânico em Londres. Elas podem ser vistas com uma permissão especial do departamento de manuscritos raros do Museu Britânico.
Em Maio de 1882, Blavatsky e Olcott adquiriram uma grande área em Madras, na Índia, no bairro de Adyar, estabelecendo oficialmente lá a Sede Internacional da Sociedade Teosófica.

Ataques pessoais contra Blavatsky


Helena Blavatsky e Henry Olcott em 1888, os principais fundadores da Sociedade Teosófica.
Um forte ataque contra Blavatsky, feito por Alexis e Emma Coulomb (dois membros do grupo de trabalho de Adyar), teve rapidamente efeitos na vida e obra de Blavatsky. Ela retornou para Adyar em 21 de dezembro de 1884 para informar-se melhor sobre a situação. Ela desejava processar o casal, que havia sido banido de Adyar por tentar acusar Blavatsky de fraude. Mas o comitê líder da S.T. não aceitou que Blavatsky processasse o casal. Muito desapontada, renunciou ao cargo de secretária correspondente de Adyar. Em Março de 1885, partiu para a Europa para nunca mais retornar à Índia.
O ataque de Coulomb, como foi depois comprovado, não tinha bases sólidas. Foi fundamentado em cartas falsificadas, supostamente escritas por Blavatsky, com instruções para organização de fraudulentos fenômenos psíquicos. Uma revista de missionários cristãos em Madras publicou a maioria das cartas.
A Sociedade para a Pesquisa Psíquica em Londres (London Society for Psychical Research) criou um comitê especial para investigar Madame Blavatsky. Em dezembro de 1884, Richard Hodgson, um membro do comitê da S.P.P. chegou à Índia para investigar e preparar um relatório sobre as alegações dos Coulomb. Baseado no relatório Hodgson, o comitê da S.P.P., em um relatório final em 1885, acusou Madame Blavatsky como "uma das maiores impostoras da história”. Hodgson também acusou Madame Blavatsky de ser uma espiã russa. Esse relatório foi utilizado durante anos como base para atacar Madame Blavatsky e tentar provar a inexistência dos Mestres ou Mahatmas.
Em 1963, Adlai Waterman (pseudónimo Walter A. Carrithers, Jr.) em sua obra Obituário do Relatório de Hodgson sobre Madame Blavatsky, analisou e refutou as acusações de Hodgson a Madame Blavatsky. Uma mais recente refutação de algumas das acusações de Hodgson contra Blavatsky é o livro de Vernon Harrison intitulado H. P. Blavatsky and the SPR: An Examination of the Hodgson Report of 1885.
Esse ataque afetou a saúde de Blavatsky, que partiu da Índia para a Europa em agosto de 1885. Na Alemanha, em Wurzburg, começou a escrever A Doutrina Secreta, sua obra-prima. Em Maio de 1887, aceitando o convite de teósofos da Inglaterra, mudou-se para Londres.

Retorno a Londres


Um momento descontraído de Blavatsky, dedicado aos seus escritos e à leitura.
Quando Blavatsky chegou a Londres, as atividades teosóficas intensificaram-se e fundou-se a Loja Blavatsky.
Na Inglaterra, iniciou a revista Lúcifer [1] (do latim luciferius, significando "estrela matutina", "estrela d'alva" ou "aquele que é portador da luz").
Por várias vezes desde as acusações de fraude levantadas na Índia, Madame Blavatsky foi repetidas vezes desenganada pelos médicos. Segundo o testemunho de Helena, ela recebeu um dia, a visita de um de seus instrutores tibetanos que lhe deu, segundo ela, a seguinte escolha: "ou morrer, libertando-me (do corpo doente), ou continuar viva para terminar A Doutrina Secreta". Ela recuperou-se e continuou a escrever sua grande obra, que finalizou, e foi publicada em 1888, simultaneamente em Londres e Nova Iorque. Seus auxiliares na transcrição e edição dos manuscritos foram Bertram Keightley e Archibald Keightley.
A Doutrina Secreta é a maior obra da carreira literária de Blavatsky. O volume primeiro é dedicado à cosmogênese e é, basicamente, composto por estudos relativos à evolução do Universo. O esqueleto deste volume é formado por sete stanzastraduzidas do Livro de Dyzian com comentários e explanações feitas por Blavatsky. Neste volume também são elucidados os símbolos fundamentais contidos nas grandes religiões e mitologias do mundo. O segundo volume contém outra série de stanzas doLivro de Dyzian, que descrevem a evolução humana (antropogênese)
As palavras finais de Blavatsky sobre a obra foram: "Esta obra é dedicada a todos os verdadeiros teosofistas".
Também em 1888, Madame Blavatsky fundou a Seção Esotérica da Sociedade Teosófica dedicada a um estudo mais profundo da filosofia esotérica e escreveu para os estudantes desta escola três trabalhos.
Em 1889 Blavatsky publicou o livro A Chave para a Teosofia, uma exposição clara de Ética, Filosofia e Ciência em forma de perguntas e respostas expondo a razão pela qual a Sociedade Teosófica foi fundada e quais eram seus ensinamentos básicos. Ela também publicou A Voz do Silêncio, um livro poético baseado no Livro dos Preceitos de Ouro, que ela havia memorizado enquanto residia em uma lamaseria tibetana, e que foi traduzido para a língua portuguesa por Fernando Pessoa.

Trabalho, dedicação e polêmicas


Annie Wood Besant (1847 - 1933), discípula favorita e sucessora de Blavatsky na liderança da Sociedade Teosófica.
Segundo testemunhas da época, Blavatsky trabalhava incessantemente em seus projetos, mesmo com sua saúde seriamente abalada. Seu trabalho pode ser visto na monumental obra A Doutrina Secreta. Nesta obra ela inclui mais de 2.000 citações, com indicações precisas de páginas e autores, relacionadas a livros que ela não poderia ter lido, pelo menos diretamente. Outro exemplo de seu extenso trabalho e dedicação é o livro Ísis Sem Véu, com mais de 1.300 páginas.
Várias testemunhas afirmam que sua biblioteca, que a acompanhava nas viagens, se limitava a poucos dicionários de inglês.
Segundo o crítico inglês William Emmett Coleman, para escrever Isis sem Véu, Blavatsky precisaria ter estudado 1.400 livros, o que seria impossível para alguém que viajava constantemente com uma pequena quantidade de livros em sua biblioteca pessoal. Além disso, se Blavatsky tivesse lido todos os livros (muitos deles disponíveis somente em alguns museus ou bibliotecas longínquos) dos quais cita trechos in verbatim durante seus livros, teria levado várias vidas para concluir a leitura.
Madame Blavatsky explicava que escreveu tanto Ísis Sem Véu quanto a Doutrina Secreta com a ajuda dos Mahatmas, que certas vezes transferiam suas consciências para o corpo físico de HPB, em um processo chamado tulku. Blavatsky afirma que tal processo não é mediúnico, uma vez que os Mahatmas não eram espíritos mortos, mas seres humanos reais em corpos fisicos. Ainda segundo ela própria, algumas cenas e citações lhes eram mostradas clarividentemente através da luz astral, outras vezes, enquanto dormia, páginas inteiras eram precipitadas em sua própria letra, ou cartas dos Mestres se materializavam em papéis.
Esses fatos contribuiram fortemente para que Blavatsky fosse tomada como uma farsante.
Além disto, seus críticos a acusam de racismo, particularmente quando Blavatsky refere-se a alguns grupos étnicos, os aborígenes australianos, por exemplo, como pertencendo a uma raça inferior, já que os identifica como "mestiços atlanto-lemurianos". Com relação aos semitas, particularmente os árabes, diz que são "espiritualmente degenerados".

Sucessão e testamento

Helena Blavatsky faleceu 1891, em Londres. Após sua morte e a de Henry Steel Olcott, a liderança da Sociedade Teosófica foi entregue à discípula favorita de Blavatsky, Annie Besant, e a William Quan Judge. Seu corpo foi cremado e um terço das cinzas ficou na Europa, um terço foi para os Estados Unidos, levado por William Quan Judge, e o outro terço encontra-se na Sede Internacional da S.T., depositadas no interior de uma estátua dela.
Em seu testamento, Blavatsky pede aos teósofos que celebrem a data de seu falecimento como o Dia do Lótus Branco. Atendendo ao seu pedido, desde 1892, os membros da Sociedade Teosófica ao redor do mundo reúnem-se nesta data para homenageá-la.

Obras principais

  • Ísis Sem Véu, vol. I, II, III e IV (1877)
  • A Doutrina Secreta, vol. I, II, III, IV, V e VI (1888)
  • Glossário Teosófico (editado em 1892)
  • A Chave para a Teosofia (1889)
  • Ocultismo Prático
  • A Voz do Silêncio (1889)
  • No País das Montanhas Azuis
  • Pelas Grutas e Selvas do Hindustão
  • Cinco Anos de Teosofia (artigos da revista The Theosophist)
  • Gemas do Oriente (pensamentos para cada dia do ano)
  • Transações da Loja de Londres
  • Narrativas Fantásticas
  • O Dubar em Lahore (escrito em russo sob o pseudônimo de Radha-Bai)
  • Cartas de Blavatsky para as Convençôes da Sociedade Teosofica nos EUA
  • As Obras Completas de Blavatsky (editada por Trevor Barker)
  • Estudos em Ocultismo
  • Cartas de Blavatsky para A.P. Sinnet
  • Cartas de Blavatsky para sua Família na Rússia
  • Cartas de Blavatsky para William Q. Judge
  • Sonhos
  • Programa Original da Sociedade Teosófica

Influências

Blavatsky foi influenciada pelos seguintes escritores:
Blavatsky influenciou os seguintes escritores, místicos, filósofos, políticos e artistas:

Referências

Em português
  • CRANSTON, Sylvia. HPB: A Vida e a Influência Extraordinária de Helena Blavatsky.
Em inglês
  • BARBOKA, Geoffrey. The Divine Plan. (estudos baseados na Doutrina Secreta de H.P.B.).
  • BLAVATSKY, Helena P. H.P.B. Teaches An Anthology of 40 Articles from H.P. Blavatsky's pen.
  • CALDWELL, Daniel H. The Esoteric World of Madame Blavatsky.
  • CRANSTON, Sylvia. HPB: The Extraordinary Life and Influence of Helena Blavatsky.
  • GOODRICK-CLARKE, Nicholas. Helena Blavatsky.
  • GUÉNON, René. Theosophy: History of a pseudo-religion.
  • HARRISON, Vernon. H.P. Blavatsky and the SPR: An Examination of the Hodgson Report of 1885.
  • HEINDEL, Max. Blavatsky and The Secret Doctrine.
  • KNOCHE, Grace F. To Light a Thousand Lamps: A Theosophic Vision.
  • MEADE, Marion. Madame Blavatsky: The Woman Behind the Myth.
  • RYAN, Charles. H.P. Blavatsky and the Theosophical Movement.
  • WASHINGTON, Peter. Madame Blavatsky's Baboon.

   Assim ali naquela egrégora de Paz, permanceciamos serenas...deixando quer as sagradas formas de amor nos envolvesse mentalmente, pois só o amor libera as tensões existenciais...e, nos faz entendermos quem somos , porque aqui estamos, e para onde devemos caminhar., durante nossa estada no planeta Terra...à fim de nos elevarmos mais e mais...

  Obrigada pela presença!!

A vida segue seu fluxo ... Nada muda sem que você não permita!

A vida segue seu fluxo ... Nada muda sem que você não permita!
Que lugar é esse ? One club of The chess... greast ...