domingo, 8 de dezembro de 2013

Devaneios ... Deusa dos meus desejos.

  • Louca delirante. 
  • Deusa dos meus desejos. 
  • Musa que me inspira... ternura que me enaltece em meus delírios... 
  • És o sonho que gosto de sonhar acordado!! 
  • És por inteira o meu ideal... o meu enlace nas noites frias... 
  • O meu ededroom e o meu travesseiro... 
  • O meu cigarro - o meu tempero... 
  • Te quero suave e bela .... 
  • Te quero em delírios e devaneios... 
  • Te querer é o motivo pelo qual nasci... 
  • Te querer e te sentir... É pra mim a própria vida ... a mansidão... 
  • A sofreguidão... O néctar e puro mel... 
  • O licor que me embriaga ... 
  • O sol que não me queima... O mar que me emerge... 
  • As estrelas donde crio ...a arte dos plebeus. Seria impossível vê-la, e não tê-la... 
  • Seriam improvável e inconcebível... fitá-la, sem amá-la... 
  • Perdoe-me por meus erros gramaticais... 
  • Perdoe-me pela falta de juízo... Pela impotência ... Pela inocência... 
  • Amo-te tanto que meu riso, quase se transforma em pranto...por pensar que não a tenho ... por sabê-la ser de outrem...
  • Mas são devaneios... e posso sonhá-los discretamente, e, pousar minhas coxas .... meu corpo febril... minha raiz.
  • Em ti anseio tudo... e me perco porque nada tenho... 
  • Oh minha deusa ... meu amor suave... Meu vinho ... meu ninho... sonho que não tem fim!
  •                                                                 Autores: Alice Baruch e Mensageiros da esperança

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Vale encantado - Onde ensina que presente de mãe é muito especial - e quem diria da presença da mãe? Seria também especial???



Em busca do vale encantado... 





   O nascimento de uma criança é sempre um acontecimento fantástico - aquele ser minúsculo, e frágil, dependente de cuidados e afeto, de alguém - nos torna ternos ao observar a grandeza dessa história que o Universo cria e recria para sua contemplação , e a percepção de que todos nós precisamos de cuidados, do nascimento até os dias mais promissores...e, nesse intento, a  figura materna sendo o ícone desse cuidado - receberia as atenções de seus filhos! até que ficasse como eles o foram um dia: frágeis e dementes!!! 

Isshalah!!! o fosse realmente assim.... pois, percebemos que muitos filhos, simplesmente, talvez por opção, ou por fraqueza, os abandonam. 

Abandonam justamente àqueles que lhes consagraram afeto e cuidados. 

Abandonam em vida por que quando mortos o abandono é natural.... abandonam em busca de novos caminhos... e novas ideais ... e pessoas... abandonam por desamor e ingratidão!? ou por outras razões desconhecidas? 

Costumava nos anos 80, em 1988 pra ser mais exata, assistir esse filme, e repassar alguns dos belos ensinamentos... a visão simples, e correta da vida, e da existência...Passou!!! 

Hoje ao assistir a esse filme... novamente, me emociono!! 

E, uma sensação de que fiz tudo errado - me angustia!

Mas tentei sei que tentei!!  No mais a sorte, o Criador.... ou lá mais quem quer que seja, o dará todas as bençãos das quais se fizer por merecer!!!

Na segunda parte - já sozinho o pequeno Little terá a companhia dos amigos.... e aprenderá o valor das coisas imateriais.


Uma linda história inspirada no tempo dos dinossauros, que nos mostra a incrível determinação de dois amigos em sair para um lugar melhor, do que o que eles vivem... mas as muitas surpresas que ocorrerão no trajeto seria as lições de vida, que vivenciamos ao longo dos nossos dias, o enfoque do filme, a amizade (o tema chave), a coragem e a determinação também são propostas da trama. 

O pequeno dinossauro Littlefoot e sua folha estrela... que era muito especial por ser presente de sua mãe, já morta!é por si só a cena mais bonita da história!

A folha estrela era o único elo entre ele e a lembrança da mãe!!






Vale dos dinossauros ...





P.S: sempre te amarei filho!!!

domingo, 1 de dezembro de 2013

Tudo que se tem na infância ... tem muito valor - ainda que nada tenhamos ...







Quando era criança tive uma égua.... mansa... uma jaguatirica... um macaquinho...uma cadela que amamentava os gatos da gata preguiça!! vários gatos... um tatu que ia no nosso quintal comer aboboras... e vários passarinhos que soltava-os sempre que chegavam lá em casa aprisionados por algum desumano...  

Kikikiki..


Além do miquinho de nome Demetrius!


E todos sem exceção tinham muito valor para mim... 


Com a égua, eu dava longos passeios no próprio quintal de casa.... até por que o quintal para mim que era uma menininha - era um mundo...


A jaguatirica - tinha que ficar na corrente, por que senão fugiria, e, com certeza devoraria as galinhas do meu tio Miguel... ou a nós mesmos caso crescesse como nas novelas - aliás novela por ali, eram escutadas.. pois televisão era coisas pros ricos....e eu só assistia quando ia na casa do dono da farmácia que era meu padrinho (rico) Miroca!!


E o macaquinho - ele servia para fazer-nos dar risadas, e roubava as bananas do alheio - vinha carregando um cacho (pequeno) que era o que suportava nas costas minúsculas!!

A cadela - era uma pastora, que não dava cria e, que (pensava eu) por isso, amamentava os gatos da Bichana. Que era uma gata (vaidosa) pois, tinha os filhotes e, por desleixo ou manha ou para não cair os seios, ou mera preguiça, nunca amamentou seus rebentos!!! deixando que a outra fizesse essa tarefa por ela. 

Só uma coisa eu nunca entendera: Porque a cadela (que nunca parira), conseguia amamentar ... os filhos da outra?

Vários gatos no quintal (todos com nome e sobrenome)... que era pra acabar com as ratazanas que viviam nos brejos... e por serem maiores do que muitos gatos.causavam pânico a todos nós! Logo, assim precisavamos de um batalhão deles!!!


Um tatu-peba - que ninguém criava - ele se criava sózinho... mas que também ninguém o expulsava, a bem da verdade quase não o víamos, mas sabíamos que existia, por que suas escavações eram o que proporcionava muitos tombos , quando no escuro da noite tínhamos que ir até o banheiro...


Outra coisa também que nunca entendera: por que motivos era esse comodo tão longe da casa?... seria por causa do cheiro?!? 

Só sei que de noite ninguém se atrevia a ir no quintal... e atravessar o pátio interno, pra chegar ao banheiro... visto que os morcegos não nos permitiriam.


Os passarinhos também não tinham donos, vez ou outra um menino ia lá em casa pedir, que deixassem-no armar uma arapuca, pra pegar passarinho e, vender na feira. 


Nessa época não ouvira falar de Ibama ou qualquer outro órgão de cunho ambientalista, mas assim que o moleque saía, eu ia lá pessoalmente e abaixava o alçapão! 


O que sempre causava comoção ao garoto quando voltava e via que não fisgou nada!

E, assim como já frisei: Tudo o que nós menino(a)s tinhamos - era de um valor incalculável... não até pelo preço no mercado, mas pelo valor figurado: Era o melhor de todo o mundo!!!


Além dos morcegos que moravam no sótão lá de casa... que dormiam durante o dia, e durante a noite saíam em bandos, a adentrar nos corredores, a vir e ir... por cima de nossas cabeças...e, que me lembre nunca nenhum topou com a testa de alguém, sabiam dar voos rasantes e veloz, como nenhum outro voador!!



Ohhh bendita e feliz infância!! como eramos felizes.... 

Não tínhamos dinheiro, nem roupas caras, mas a felicidade era nossa melhor companheira! e, ainda haviam as melhores brincadeiras de toda a América! ou melhor de todo o mundo...






P.S: Um dia por determinação de superiores, tivemos que mandar embora a jaguatirica, ela iria morar do outro lado da margem do Rio São francisco...

Tive que dar adeus a felina, soluçando e querendo que fosse mentira esse dia!

bjoss ...

sábado, 30 de novembro de 2013

A dor é de quem vai? ou de quem fica? W. Shakespeare e Allan Kardec ...Bradley Trevor Greive







W. Shakespeare/Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém... Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim... E ter paciência para que a vida faça o resto... 





Allan Kardec/Os homens semeiam na terra o que colherão na vida espiritual: os frutos da sua coragem ou da sua fraqueza.  


As palavras por vezes não conseguem acalmar ou transmitir o que temos dentro de nós. Fraseologia, ficou sendo uma nova palavra, e, me foi incorporado hoje, numa tentativa de um homem que tentando acalmar a morte explicava o porque da vida.

Mesmo reconhecendo que naquele momentum não havia o que se dizer, pois uma partida é sempre uma partida, mantive-me atenta àquele senhor, em cuja expressão sonorizava a Paz - a Paz do Mestre Maior!


Ele dizia que viemos ao mundo com o objetivo de encontrarmos o amor, e transmiti-lo, e mais de crescermos espiritualmente à fim de alcançarmos a nossa evolução. 


E, que o amigo que ali naquele momento em jaz fúnebre quieto e roxo, talvez como o primeiro afirmava estivesse nos ouvindo, e bem como afirmou, ser o amigo um questionador das verdades, frequentara casa de orações kardecista, e sempre tinha questões a respeito da morte/vida.

Pude perceber a amizade que havia entre os dois, e um questionamento constante pairava no ar, talvez o falecido, lhe inquisitara sempre a respeito do que os esclarecimentos, à luz do evangelho, lhe pudesse esclarecer; pois bem sabedor de que havia mais mistérios na terra,e que nós ainda rastejantes não podíamos decifrá-los , o nobre frequentava aquele espaço, como que buscando respostas. 


Creio por certo, não as tenha encontrado, considerando seu tempo de buscas, e sua parca literatura científica. 

Mas quero questionar: 
Será que uma vida seria o suficiente para entendermos os mistérios desse mundo? ou talvez quiçá, (quem sabe) - seriam necessários duas ou três, dezenas, para que esse esclarecimento fosse alcançado!

O que buscamos para apreendermos como sabedoria de vida?


Qual a força que mantem a Terra em órbita gravitacional?


Por que as correntes marítimas influenciam na geologia telúrica?


Por que a Lua tem as suas diversas fases, e que influência tem sobre nós?


Qual o primeiro homem a pisar o Planeta terra (ou primeira mulher)?


Quem é Deus? E como foi criado, se ele existe simplesmente - o que o trouxe à existência!?


E, assim de palavras em palavras - vamos aumentando as dúvidas e diminuindo as respostas.


Doutrinas são e foram criadas para tentar trazer luz ao entendimento humano, mas ainda assim deixam dúvidas, e pouco esclarecem. 

E, nessa busca eterna, a vida se esvai... e, partimos, sem nos despedirmos daqueles aos quais amamos, e um silêncio e um choro fazem-se presentes em cada um. E, uma certeza fica: A de que - Um dia seremos a pártir, deixando talvez uma dor, no fundo da alma de alguém!

P.S: Caro amigo Rogério - Tenha uma partida com a luz maior! 


Descanse e depois reviva em Paz. (Faleceu ontem) e sua família espera reavê-lo qualquer dia... 

Assim creem - assim possam viver nessa esperança de um feliz reencontro!


         .......................................... * ........................................



Assim que se olharam, amaram-se; assim que se amaram, suspiraram; assim que suspiraram, perguntaram-se um ao outro o motivo; assim que descobriram o motivo, procuraram o remédio.








William Shakespeare


Shakespeare é considerado o mais importantes dramaturgo e escritor de todos os tempos. 
Seus textos literários são verdadeiras obras de arte e permaneceram vivas até os dias de hoje, onde são retratadas freqüentemente pelo teatro, televisão, cinema e literatura.

Nasceu em 23 de abril de 1554, na pequena cidade inglesa de Stratford-Avon. 
Nesta região começa seus estudos e já demonstra grande interesse pela literatura e pela escrita. 
Com 18 anos de idade casou-se com Anne Hathaway e, com ela, teve três filhos. 
No ano de 1591 foi morar na cidade de Londres, em busca de oportunidades na área cultural. 
Começa escrever sua primeira peça, Comédia dos Erros, no ano de 1590 e termina quatro anos depois. Nesta época escreveu aproximadamente 150 sonetos.
Embora seus sonetos sejam até hoje considerados os mais lindos de todos os tempos, foi na dramaturgia que ganhou destaque. 
No ano de 1594, entrou para a Companhia de Teatro de Lord Chamberlain, que possuía um excelente teatro em Londres. 
Neste período, o contexto histórico favorecia o desenvolvimento cultural e artístico, pois a Inglaterra vivia os tempos de ouro sob o reinado da rainha Elisabeth I. O teatro deste período, conhecido como teatro elisabetano, foi de grande importância. Escreveu tragédias, dramas históricos e comédias que marcam até os dias de hoje o cenário teatral.

Os textos de Shakespeare fizeram e ainda fazem sucesso, pois tratam de temas próprios dos seres humanos, independente do tempo histórico. Amor, relacionamentos afetivos, sentimentos, questões sociais, temas políticos e outros assuntos, relacionados a condição humana, são constantes nas obras deste escritor.

Em 1610 retornou para Stratford, sua cidade natal, local onde escreveu sua última peça, A Tempestade, terminada somente em 1613. Em 23 de abril de 1616 faleceu o maior dramaturgo de todos os tempos.

Principais obras:

Comédias: O Mercador de Veneza, Sonho de uma noite de verão, A Comédia dos Erros, Os dois fidalgos de Verona, Muito barulho por coisa nenhuma, Noite de reis, Medida por medida, Conto do Inverno, Cimbelino, Megera Domada e A Tempestade..

Tragédias: Tito Andrônico, Romeu e Julieta, Julio César, Macbeth, Antônio e Cleópatra, Coriolano, Timon de Atenas, O Rei Lear, Otelo e Hamlet.

Dramas Históricos: Henrique IV, Ricardo III, Henrique V, Henrique VIII.

"Depois de algum tempo você ...

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa…
por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas;
pode ser a última vez que as vejamos. O Menestrel -


         William Shakespeare


INVICTUS(de William Ernest (1849 - 1903))


No fundo desta noite que me encobre
Negra como um abismo invisível
Agradeço a qualquer deus que me sobre
Por minha alma invencível.
Nas garras da circunstância e da morte
Jamais estremeci nem chorei.
Contra os golpes da sorte
Minha cabeça - mesmo ferida - levantei.
Neste lugar de ira e danos,
do horror da escuridão que ameaça
nem mesmo o peso dos anos
me encontrará com medo ou sem couraça.
Não importa quão estreita seja a passagem,
Nem os castigos que roubaram minha calma.
Sou mestre do meu destino e da minha linhagem,
Sou capitão da minha alma.
Bradley Trevor Greive


Referências:


http://pensador.uol.com.br/autor/william_shakespeare/biografia/

http://pensador.uol.com.br/mensagem_de_allan_kardec/

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Esse cara ....é o cara - Olavo de Carvalho


Olá caríssimos leitores.... 

Como a informação é a mola mestra do mundo - ela vem de todas as partes, e requer que filtremos-na, e extraindo assim o supra sumo do que de bom recebemos. 

Hoje acabei de receber esse belíssimo e, envolvente texto de uma amigo, por razões óbvias não posso divulgar seu nome, mas gostaria de pedir-lhe uma leitura atenta, e se, caso acharem de bom proveito, enviem-no aos conhecidos, gente de bem, e interessada num novo tempo, num tempo em que nossos netos possam ter orgulho de quem fomos, ou de quem foram seus antepassados! 

Seres ressurgidos... e compromissados com os valores!


"O ser humano que acredita na vida, demonstra que persistência, confiança, lealdade, ética e disciplina são virtudes
 MILITARES E A MEMÓRIA NACIONAL
ARTIGO QUE MERECE DIVULGAÇÃO.
MESMO QUE NÃO SEJA NOVO ... CONTINUA SEMPRE ATUAL.
POUCOS TEM O CONHECIMENTO E A OUSADIA DE DIZER ESTAS VERDADES.
Olavo de Carvalho – Jornalista, Filósofo e Cientista Político.
Como todos os meninos da escola na minha época, eu não podia cantar o Hino Nacional ou prestar um juramento à bandeira sem sentir que estava participando de uma pantomima. A gente ria às escondidas, fazia piadas, compunha paródias escabrosas.
Os símbolos do patriotismo, para nós, eram o supra-sumo da babaquice, só igualado, de longe, pelos ritos da Igreja Católica, também abundantemente ridicularizados e parodiados entre a molecada, não raro com a cumplicidade dos pais. Os professores nos repreendiam em público, mas, em segredo, participavam da gozação geral.
Cresci, entrei no jornalismo e no Partido Comunista, freqüentei rodas de intelectuais.
Fui parar longe da atmosfera da minha infância, mas, nesse ponto, o ambiente não mudou em nada: o desprezo, a chacota dos símbolos nacionais eram idênticos entre a gente letrada e a turminha do bairro.
Na verdade, eram até piores, porque vinham reforçados pelo prestígio de atitudes cultas e esclarecidas. Graciliano Ramos, o grande Graciliano Ramos, glória do Partidão, não escrevera que o Hino era "uma estupidez"?
Mais tarde, quando conheci os EUA, levei um choque. Tudo aquilo que para nós era uma palhaçada hipócrita os americanos levavam infinitamente a sério.
Eles eram sinceramente patriotas, tinham um autêntico sentimento de pertinência, de uma raiz histórica que se prolongava nos frutos do presente, e viam os símbolos nacionais não como um convencionalismo oficial, mas como uma expressão materializada desse sentimento.
E não imaginem que isso tivesse algo a ver com riqueza e bem-estar social. Mesmo pobres e discriminados se sentiam profundamente americanos, orgulhosamente americanos, e, em vez de ter raiva da pátria porque ela os tratava mal, consideravam que os seus problemas eram causados apenas por maus políticos que traíam os ideais americanos.
Correspondi-me durante anos com uma moça negra de Birmingham, Alabama. Ali não era bem o lugar para uma moça negra se sentir muito à vontade, não é mesmo?
Mas se vocês vissem com que afeição, com que entusiasmo ela falava do seu país! E não só do seu país: também da sua igreja, da sua Bíblia, do seu Jesus. Em nenhum momento a lembrança do racismo parecia macular em nada a imagem que ela tinha da sua pátria.
A América não tinha culpa de nada. A América era grande, bela, generosa. A maldade de uns quantos não podia afetar isso em nada. Ouvi-la falar me matava de vergonha.
Se alguém no Brasil dissesse essas coisas, seria exposto imediatamente ao ridículo, expelido do ambiente como um idiota-mor ou condenado como reacionário um integralista, um fascista.
Só dois grupos, neste país, falavam do Brasil no tom afetuoso e confiante com que os americanos falavam da América.
O primeiro era os imigrantes: russos, húngaros, poloneses, judeus, alemães, romenos. Tinham escapado ao terror e à miséria de uma das grandes tiranias do século (alguns, das duas), e proclamavam, sem sombra de fingimento: "Este é um país abençoado!" Ouvindo-nos falar mal da nossa terra, protestavam: "Vocês são doidos.
Não sabem o que têm nas mãos". Eles tinham visto coisas que nós não imaginávamos, mediam a vida humana numa outra escala, para nós aparentemente inacessível. Falávamos de miséria, eles respondiam: "Vocês não sabem o que é miséria".Falávamos de ditadura, eles riam: "Vocês não sabem o que é ditadura".
No começo isso me ofendia. "Eles acham que sabem tudo", dizia com meus botões.Foi preciso que eu estudasse muito, vivesse muito, viajasse muito, para entender que tinha razão, mais razão do que então eu poderia imaginar.
A partir do momento em que entendi isso, tornei-me tão esquisito, para meus conterrâneos como um estoniano ou húngaro, com sua fala embrulhada e seu inexplicável entusiasmo pelo Brasil, eram então esquisitos para mim.
Digo, por exemplo, que um país onde um mendigo pode comer diariamente um frango assado por dois dólares é um país abençoado, e as pessoas querem me bater.
Não imaginam o que possa ter sido sonhar com um frango na Rússia, na Alemanha, na Polônia, e alimentar-se de frangos oníricos.
Elas acreditam que em Cuba os frangos dão em árvores e são propriedade pública. Aqueles velhos imigrantes tinham razão: o brasileiro está fora do mundo, tem uma medida errada da realidade.
O outro grupo onde encontrei um patriotismo autêntico foi aquele que, sem conhecê-lo, sem saber nada sobre ele exceto o que ouvia de seus inimigos, mais temi e abominei durante duas décadas: os militares.
Caí no meio deles por mero acaso, por ocasião de um serviço editorial que prestava para a Odebrecht que me pôs temporariamente de editor de texto de um volumoso tratado O Exército na História do Brasil.
A primeira coisa que me impressionou entre os militares foi sua preocupação sincera, quase obsessiva, com os destinos do Brasil.
Eles discutiam os problemas brasileiros como quem tivesse em mãos a responsabilidade pessoal de resolvê-los. Quem os ouvisse sem saber que eram militares teriam a impressão de estar diante de candidatos em plena campanha eleitoral, lutando por seus programas de governo e esperando subir nas pesquisas junto com a aprovação pública de suas propostas.
Quando me ocorreu que nenhum daqueles homens tinha outra expectativa ou possibilidade de ascensão social senão as promoções que automaticamente lhes viriam no quadro de carreira, no cume das quais nada mais os esperava senão a metade de um salário de jornalista médio percebi que seu interesse pelas questões nacionais era totalmente independente da busca de qualquer vantagem pessoal.
Eles simplesmente eram patriotas, tinham o amor ao território, ao passado histórico, à identidade cultural, ao patrimônio do país, e consideravam que era do seu dever lutar por essas coisas, mesmo seguros de que nada ganhariam com isso senão antipatias e gozações.
Do mesmo modo, viam os símbolos nacionais - o hino, a bandeira, as armas da República - como condensações materiais dos valores que defendiam e do sentido de vida que tinham escolhido. Eles eram, enfim, "americanos" na sua maneira de amar a pátria sem inibições.
Procurando explicar as razões desse fenômeno, o próprio texto no qual vinha trabalhando me forneceu uma pista.
O Brasil nascera como entendida histórica na Batalha dos Guararapes, expandira-se e consolidara sua unidade territorial ao sabor de campanhas militares e alcançara pela primeira vez, um sentimento de unidade autoconsciente por ocasião da Guerra do Paraguai, uma onda de entusiasmo patriótico hoje dificilmente imaginável.
Ora, que é o amor à pátria, quando autêntico e não convencional, senão a recordação de uma epopéia vivida em comum?
Na sociedade civil, a memória dos feitos históricos perdera-se, dissolvida sob o impacto de revoluções e golpes de Estado, das modernizações desaculturantes, das modas avassaladoras, da imigração, das revoluções psicológicas introduzidas pela mídia.
Só os militares, por força da continuidade imutável das suas instituições e do seu modo de existência, haviam conservado a memória viva da construção nacional.
O que para os outros eram datas e nomes em livros didáticos de uma chatice sem par, para eles era a sua própria história, a herança de lutas, sofrimentos e vitórias compartilhadas, o terreno de onde brotava o sentido de suas vidas.
O sentimento de "Brasil", que para os outros era uma excitação epidérmica somente renovada por ocasião do carnaval ou de jogos de futebol (e já houve até quem pretendesse construir sobre essa base lúdica um grotesco simulacro de identidade nacional), era para eles o alimento diário, a consciência permanentemente renovada dos elos entre passado, presente e futuro.
Só os militares eram patriotas porque só os militares tinham consciência da história da pátria como sua história pessoal.
Daí também outra diferença. A sociedade civil, desconjuntada e atomizada, é anormalmente vulnerável a mutações psicológicas que induzidas do Exterior ou forçadas por grupos de ambiciosos intelectuais ativistas apagam do dia para a noite a memória dos acontecimentos históricos e falseiam por completo a sua imagem do passado.
De uma geração para outra, os registros desaparecem, o rosto dos personagens é alterado, o sentido todo do conjunto se perde para ser substituído, do dia para a noite, pela fantasia inventada que se adapte melhor aos novos padrões de verossimilhança impostos pela repetição de slogans e frases-feitas.
Toda a diferença entre o que se lê hoje na mídia sobre o regime militar e os fatos revelados no site de Ternuma vem disso. Até o começo da década de 80, nenhum brasileiro, por mais esquerdista que fosse, ignorava que havia uma revolução comunista em curso, que essa revolução sempre tivera respaldo estratégico e financeiro de Cuba e da URSS, que ele havia atravessado maus bocados em 1964 e tentara se rearticular mediante as guerrilhas, sendo novamente derrotada.

Mesmo o mais hipócrita dos comunistas, discursando em favor da "democracia", sabia perfeitamente a nuance discretamente subentendida nessa palavra, isto é, sabia que não lutava por democracia nenhuma, mas pelo comunismo cubano e soviético, segundo as diretrizes da Conferência Tricontinental de Havana.

Passada uma geração tudo isso se apagou. A juventude, hoje, acredita piamente que não havia revolução comunista nenhuma, que o governo João Goulart era apenas um governo normal eleito constitucionalmente, que os terroristas da década de 70 eram patriotas brasileiros lutando pela liberdade e pela democracia.
No Brasil, a multidão não tem memória própria. Sua vida é muito descontínua, cortada por súbitas mutações modernizadoras, não compensadas por nenhum daqueles fatores de continuidade que preservava a identidade histórica do meio militar.
Não há cultura doméstica, tradições nacionais, símbolos de continuidade familiar. A memória coletiva está inteiramente a mercê de duas forças estranhas: a mídia e o sistema nacional de ensino.
Quem dominar esses dois canais mudará o passado, falseará o presente e colocará o povo no rumo de um futuro fictício. Por isso o site de Ternuma é algo mais que a reconstituição de detalhes omitidos pela mídia.
É uma contribuição preciosa à reconquista da verdadeira perspectiva histórica de conjunto, roubada da memória brasileira por manipuladores maquiavélicos, oportunistas levianos e tagarelas sem consciência.
Perguntam-me se essa contribuição vem dos militares? Bem, de quem mais poderia vir?
                                                    Olavo de Carvalho

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Cecília Meirelles

Nem Tudo é Facil

É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste. 
É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada
É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.
É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia.
É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.
É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.
É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.
É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.
Se você errou, peça desculpas...
É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado?
Se alguém errou com você, perdoa-o...
É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo, diga...
É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar
alguém que queira escutar?
Se alguém reclama de você, ouça...
É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o...
É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida...Mas, com certeza, nada é impossível
Precisamos acreditar, ter fé e lutar
para que não apenas sonhemos, Mas também tornemos todos esses desejos,
realidade!!!
Cecilia Meirelles

domingo, 24 de novembro de 2013

Aprender a ouvir, mesmo que não se aceite na íntegra a questão. É a melhor maneira de ser sábio.


O melhor documentário que já vi!  Vale a pena perder uma hora do seu dia; aliás não considere que esteja perdendo tempo, pois estará ganhando sabedoria.


http://www.youtube.com/watch?v=459qEHGazSk

Assista a uma jornada de um jovem, que buscando desligar-se de seus problemas, e enfim encontrar a felicidade, aventurou-se a reunir-se das pessoas que poderiam explicar-lhe como viver... como ser feliz. Surpreenda-se com suas descobertas.

E, quem sabe os seus questionamentos também não serão os mesmos que o dele!!  

Temas chaves

Personalidades visitadas:  Ernest Homes / Marianne Williamson / Steve Droullard / 
Eckhart Tolle / Dom Miguel Ruiz / Dom José Luiz Ruiz / Rabbi Itzchok Adlerstein / Michael Bernard Beckwill / Ágape International Spiritual Center / Robert Fragg / Dr. Harry Morgan Moses/ Brandy Kelly..


Frases que marcaram:

"A única coisa que eu poderia fazer por esse mundo, era ficar em Paz comigo mesmo".

"Quando houve a derrubada do World Trade Center, no 11 de Setembro de 2001, a Força Cósmica, estava preparando uma revolução para a  Terra, mas os Planos de Deus , e esse plano era para curar o mundo, infelizmente foram interrompidos naquele momento. 
E um desequilíbrio foi o que ocorreu - o plano era para uma mudança radical no mundo". Muitos fatores negativos, retornaram à pártir daí.


" Se queres que o mundo mude, nos também temos que mudar ". por que a violência tomou conta da raça humana. O mundo é uma reflexão do que nós somos", 


"Deus não pode fazer nada por nós, que não seja através de nós...Deus é a eletricidade , nós as Lâmpadas". 


" O Plano de deus, é de nos tornarmos pessoas, que tenha o nível de sabedoria e inteligência necessária; de nos tornarmos pessoas que mesmo podendo discernir o que deve ser feito; tenham maturidade para fazer".


"Somente quando dermos um salto quântico, dentro de nós mesmos; é que poderemos ser condutores, o salto quântico que precisa ser dado no mundo. Estamos esgotados com as mudanças tão rápidas que o mundo passa"


Regras:

 Número 1:

Não acredite em mim; mas aprenda a ouvir - o ouvir mostra quem você é no fundo:

 Número 2:

Não acredite , em si mesmo, a nossa cabeça não para de falar; mas aprenda a ouvir; o que você tem na cabeça;

 Número 3:

Não acredite em mais ninguém.  O que as pessoas dizem só tem verdade para elas.
Se aprender a ouvir verá que no meio de tantas mentiras sairá a verdade, e ela sobreviverá: acredite ou não o sol irá nascer todos os dias.


"As mentiras não irão sobreviver... mas a verdade sobreviverá.... Acredite ou não - o sol vai nascer todos os dias".


"....quando você ouve todas as coisas, se estiver no momento presente então pode a alegria que está naquele momento, acabar se revelando em você".

" cada indivíduo carrega um pouquinho da paz com ele ... e logo logo terá uma paz maior, mas isso começa em você"..., 


" a ação pode vir de uma mente não habilidosa, ou pode surgir do estado da presença sábia... "

" ...nenhuma coisa é diferente de nada... Nada é a negação ,mas nenhuma coisa significa que exista uma presença ali, só que não tem forma"


" a verdade sobreviverá".

" ... a Felicidade - é uma decisão que eu preciso tomar".

" a mensagem de Deus para nós, para a humanidade sempre foi não temas: por 2 motivos ele sabe do nosso medo...de por o pé pra fora, e exaltar a melhor menção de nós mesmos...e, por que ele sabe que a medida da sua vida , será a medida da sua coragem..."


" Raiva - é a emoção disfarçada do medo".


" a Felicidade não precisa ser uma coisa que acontece no final, de algum tipo de meta; a felicidade pode vir no caminho". A felicidade é um trabalho interior e você pode ver a plena satisfação na expressão do Buda, e na sua postura" 

 Segundo Mattew Kelly - se queremos ser felizes, temos que ver sentido no sofrimento; temos que entender que temos alguma coisa no sofrimento que dá sentido a vida. que nos ajuda, que nos permite ser, e tomarmos uma versão melhor de nós mesmos; e esse é um dos grandes mistérios, no qual temos que nos aprofundarmos";

'... um indivíduo que leva uma vida com propósito, ou seja, com o dom, a alegria intrínseca, a compaixão, e o amor qu existe em nós, quando decidimos deixar isso tudo aflorar alcançamos nossos objetivos, e realizar coisas; e isso é só uma parte de um modo de vida amplo";


 O filósofo Platão - Em Filosofia Perene relata que :" se organizar sua vida em torno de um dos valores supremos, todo o resto virá até você..." E os valores Supremos são: beleza. liberdade, verdade, amor , justiça, igualdade , e paz.

Todos os valores supremos se comungam uns com os outros.

" Sabedoria somática e sabedoria física do corpo = harmonia."


Regras para se alcançar a felicidade suprema: 

Para ser feliz o dia inteiro: Gaste o que tens no bolso, com o que lhe der vontade;
Para ser feliz um fim de semana: viaje, vá pescar ou jogar golfe.
Para ser feliz um mês inteiro : Tire férias;
Para ser feliz sempre: Ajude os outros
Viva o presente se quiser ser feliz.


Crescemos de dois jeitos: dor ou discernimento.


O único ser digno que deve ser venerado é DEUS, por que nos criou, e nos deu a capacidade e deu as habilidades e o potencial que possuímos. Portanto devemos agradecer por tudo aquilo que tivemos o privilégio de alcançar.  


Na humanidade existe o desejo de querer venerar, e sempre venera-se as pessoas erradas, e as tornamo ídolos.


" Respeite mais as pessoas, do que espera que te respeitem".


"Costumamos achar que precisamos entender uma pessoa para a amarmos, mas na realidade só entenderemos quando a amamos".


"Observe quem te intimida: Percebemos que o medo está disponível quando internamente o tornamos parte do nosso círculo vicioso."


"As pessoas te irritam e você continua internamente ligado aquilo"... preso ao mundo físico, enxergamos o que há de errado nas pessoas, por que você também está por lá.";

"Quando você passa a ver as pessoas na forma espiritual, não vai mais se ver sózinho; quando alguém se une fisicamente também está se unido espiritualmente ao outro.";


Um esporte pode nos ajudar a desenvolver elementos importantes para o nosso aprendizado, nos trazendo regras básicas, tais como: determinação - não desistir, ter perseverança; paciência - concentração; interesse - não se desviar do objetivo; foco - para continuar seu projeto ; disciplina - interior, necessária a concretização de seus ideais.


O vídeo mostra-nos ainda temas como a Concepção do Universo:

E diz que " aquilo que eu acho de mim mesmo , não é determinado pelo modo de você me ver, aquilo é definido como o modo de como eu vejo você"

O mundo é o efeito, e isso revela é que você é a causa.


Na filosofia do SUFI - verificamos que se trata da experiência interior, do coração capaz de orar. reza uma lenda que diz que Deus se revelou ao homem dizendo que há 70.000 véus entre nós e ele, mas nenhum entre ele e nós.


"Deus habita no fundo do seu ser, como uma entidade , uma vida própria, sem forma".

Fala ainda do Agora, em nossas vidas, da essência maior, do egocentrismo, e das verdades , do que é real e ensina mantras simples, para se conectar com o alto.
Através de palavras focadas, pois o importante não são na realidade as palvras são o seu teor, e a nossa crença.  "Eu sou o Agora na essência, não sou o que acontece, sou o espaço no qual tudo acontece"

Sobre o mundo físico " ...o mundo físico é real, o bastante, ele não é uma causa em si mesmo.

Sobre a criação: Somos parte da criação, e não podemos nos separar dele...

Existe uma Universidade de Pesquisa Filosófica que denomina a felicidade como algo a ser obtida em só lugar para procura-la sendo na realidade no "Agora". .. e não como uma questão volúvel: Agora não é quando você acha que é. Prestemos atenção ao que se quer, e não prestamos naquilo que não queremos!.

Fala-nos que devemos direcionar as metas para a liberdade, criatividade, essência e aprimoramento dos seus dons.


O Poder do agora:

Você é a consciência que permite que todo esse mundo exista.

Presença alerta: o pensamento não consegue tolerar um estado de presença que não esteja alerta. O pensamento pode obscurecer a essência da vida, e por isso devemos ter cuidado para não nos perdermos nele.... como diria a célebre frase: perdido em pensamentos.


Para pensar esteja por inteiro, esteja em comunhão com a vida, com o momento presente, não deixe o espaço do agora.  Fazendo do momento presente um inimigo. Pensar sempre no agora, é pensar por inteiro com a atenção focada nesse momento...(efêmero), a força que habita no momento presente é o poder da própria vida.


Lembra-nos ainda que somos a expressão única do potencial do Infinito.

Trata ainda das questões da dor física e dar emocional, e de outros temas pertinentes.


                Em suma: Assistam o filme, e reflitam no que foi dito!!


                                            Boa viagem ao seu Universo interior!!!




                                             Abraços fraternos caríssimos amigos(a). 




Referência:




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A vida segue seu fluxo ... Nada muda sem que você não permita!

A vida segue seu fluxo ... Nada muda sem que você não permita!
Que lugar é esse ? One club of The chess... greast ...