segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A lógica do cisne negro. Hebe Camargo... Maria José Dupré ... e a minha boneca Rita Pavone .

  
Como no livro: O cisne negro observamos... a fragilidade do conhecimento e a limitação do aprendizado baseado na observação e na experiência levam o ser humano a se defrontar com situações totalmente inesperadas... 







No caso de Hebe não!!! pois ela, encontrou a lógica não do cisne negro , mas de sua própria vida!!!.
                                                                                                    (Nassim Nicholas Taleb)



Hebe Maria Monteiro de Camargo Ravagnani, mais conhecida como Hebe Camargo ou simplesmente Hebe (Taubaté8 de março de 1929 — São Paulo29 de setembro de 2012)[2][3] foi uma apresentadora de televisãoatrizhumorísta e cantora brasileira, tida como a "rainha da televisão brasileira". Ravagnani é seu sobrenome de casada. Morreu no dia 29 de setembro de 2012 por uma parada cardíaca em São Paulo.[4]


    Brinquedos .. todos nós já tivemos pelo menos um.

    Os que tinham menos posses - não ganhavam de seus pais, mas com alguma sorte recebiam de alguém, ou encontravam no lixo quebrados , sujos e rasgados, mas nada que uma boa reforma não o consertasse... de maneira que ficassem uma lindeza de se ver.  Ainda que usado, ou achado, mas teriam um brinquedo, mesmo quebrado, teria para ele(a) um enorme valor.. .e por certo dariam um jeitinho de consertá-lo. 

   Amarrando linhas, costurando-o etc... quando tinham mães que bordavam, víamos na pracinha do coreto, desfilarem com suas "filhas" de pano rendados... sobras das costuras e dos vestidos das senhoras de mais renda, algumas, ainda usavam uma peça de roupa igual.. mas só depois de um tempo- se não a patroa iria achar que pediu pano demais para fazer roupas pros filhos(a). Assim era comum as costureiras devolverem as sobras, o que em alguns casos, não eram recebidos, mas em outros sim.

    Me lembro que minha primeira boneca (aliás só tive três) chamava-se Rita Pavone.    

    Era linda pra mim, grande, mas não tinha cabelo!

    Pra ser mais precisa na memória, o anterior à Rita, chamava-se Tonico, era um menino, logo também não tinha cabelo.... e a que veio depois da Rita - era a Rosa , uma alemãzinha, com rosto de porcelana, que também como as anteriores não tinha cabelo... mas possuía um chapéu que escondia o fato.

    E eu , ficava imaginado, chegando às vezes até a sonhar, que elas tinham cabelos longos , loiros....e, que havia uma quarta boneca de cabelos negros (no sonho) porque, por mais que eu pedisse , fizesse uma novena a Santa Edwirges, nada.

   Não conseguia convencer minha mãe que eu precisava de mais uma boneca!?

   Pra que mais boneca, quando eu era menina só tinha uma nega de pano, que minha tia fez pra mim, dizia minha mãe, e olhe lá. Meu pai nunca me deu nem uma boneca... muito menos minha madrinha ou tias etc...

   E desfiava seu rosário de criança pobre, do início do século, em que a criação era bem simples, famílias numerosas, e quase não tinham nada além do que a vida pra ser vivida..   

   Meu Deus... quando não se tem recursos, a gente se imagina, a criança mais pobre do planeta terra! mas o que é ser pobre na cabeça de uma criança?

   Se houvesse uma enquete, acho que a maioria iria responder, que era não ter o brinquedo maravilhoso que tanto esperam... mas outras talvez diriam que ser pobre - é quando o pai não tem emprego... ou ainda que ser pobre é quando o pai vai embora, e se afasta dos filhos...etc...
 Tudo se perdeu!!! diriam uns, outros mais amadurecidos, encarariam a situação com a cara e a coragem, de quem teria que aprender por si só a manejar sua vida...sem um modelo masculino...

   Que pena!! essa geração pós modernos tempos... não vivenciou ter uma família nos moldes da palavra! ou pelo menos no que as gravuras de Vogue mostravam...  

   Balela... Ora quão nada... esses meninos e meninas - são mais ousados e fortes, do que se pode imaginar...

    A hora das refeições, em alguns casos não foi vista completa...

    Muito menos presenciaram mesa com seis cadeiras, em que estavam presentes: pai, mãe e filhos...como no livro de Maria José Dupré - Eramos seis.




       Um mimo de literatura - que emocionou-me quando li , por volta dos 16 anos de idade, fazendo o segundo grau, e com um trabalho sobre o livro. Essa história além de mostrar o cotidiano das famílias da época de 30, tratava já naquele momento da solidão de uma mulher que após cuidar dos filhos, vive o final dos seus dias num asilo, abandonada por todos e solitária...
     
  Aos mais antigos - restam-nos um toque de lamentos... porque em seu teor de vida - família faz falta sempre!!

   A maioria presenciou: minha mãe, meu padrasto, e meus irmãos emprestados... com um que é irmão de verdade ...mas que é do outro pai. Não desse que tenho agora...

   Os casais se separam, e esquecem-se de pensar nos filhos... ou têm tantos filhos quanto relacionamentos...Um moreninho...outro lourinho...outro ruivinho... outro magrinho, esquálido, outro neguinho, mais parrudo e ... a prole vai aumentando.

    Ai, que se diz: recordar é viver...mas não posso deixar de recordar. 

    Eu tinha um tio chamado tio Rodrigues , que pra mim era modelo de família a dele. 
Pai, mãe e sete irmãos à mesa.  Moravam em Juazeiro da Bahia...e a visita por lá mais do que matar a saudade era admirar aquela cena...

   A cena - porém uma vez presenciei....brigas e discussões de irmãos à mesa, com os pais  quando, esse posicionando por um por outro... depois daquele dia, deixei de achar que lá havia uma família feliz.

   Já deveria ter pela época quase meus 10 anos.... isso mesmo.... porque fiz aniversário num vapor... e ganhei doces do comandante..., mas retornei com a sensação de que me decepcionara, em relação, ao que conhecera como família.... 

   Era uma grande , mas desunida família...Que pena... queria um modelo.

   Por que há, em uma fase da vida, que precisamos de modelos? 

   E quem, ou quais foram os nossos modelos? 

   Para alguns seus pais, seriam os seus modelos... merecido. 

   Para alguns outros: Jesus Cristo, atores famosos, escritores, artistas, músicos, enfim pessoas que alegram ou que pelo exemplo denotavam admiração de muitos.

  Queremos modelo! ... Será que, por causa da ansiedade que nos governa, em definirmos que tipo queremos que os outros nos veja??. Se bom ou ruim ... meigo ou rebelde ... estudioso ou alienado?

   Quem foi o seu modelo??



















Não bem modelo, mas exemplo de mulher de garra , fibra e de temperamento forte!! 

                                   Boa Viagem Hebe .. Luz e Paz em seu caminho.


P.S: •*♥ Que estejamos presentes em memórias alheias. Que alguém já distante lembre do nosso sorriso e se sinta acolhido. Que o nosso bem faça bem ao outro. Que sejamos a saudade batendo no peito de uma velha amizade. Que sejamos o amor que alguém nunca esqueceu. Que sejamos um alguém que sorriu na rua e o desconhecido encantou-se. Que sejamos, hoje e sempre, uma coisa boa que mora dentro de cada um que passou por nós.
- Camila Costa -





Que em Outubro - chamado mês das crianças - não sejam cometidas tantas atrocidades com nossas crianças....

                                                                  Besos...  Boa Noite

O que o sucesso do Google e o 11 de Setembro têm em comum? Para Nassim Nicholas Taleb, ambos são exemplos claros de Cisnes Negros: eventos imprevisíveis e impactantes, cuja natureza extraordinária está na base de quase tudo o que acontece no mundo, da ascensão das religiões à nossa vida pessoal. Em A lógica do Cisne Negro, um dos maiores especialistas de risco da atualidade propõe o mapeamento e a gestão do desconhecido, do pouco provável, do extremo. Para o autor, a fragilidade do conhecimento e a limitação do aprendizado baseado na observação e na experiência levam o ser humano a se defrontar com situações totalmente inesperadas. Nesta obra, o leitor aprenderá, com idéias simples, a tirar proveito de Cisnes Negros e ter outra visão de mundo.


Referências:




2 comentários:

  1. Hebe deixou muitas saudades e um exemplo de vida, de dignidade e de carinho.
    Amava o Brasil e fazia uso do espaço televisivo para defendê-lo.
    Não era apelativa ou oportunista, era verdadeira.
    Meu selinho especial para esta diva da televisão brasileira.
    José Maria Cavalcanti
    www.bollog.com.br

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  2. Pena que não seja possível assistir aos vídeos.
    Você devia gostar muito da boneca Rita Pavone. Quanto a Hebe foi uma diva da do rádio e da TV.
    beijos, amada!!

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Até a próxima postagem! ABRAÇOS FRATERNOS ...

A vida segue seu fluxo ... Nada muda sem que você não permita!

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Que lugar é esse ? One club of The chess... greast ...