terça-feira, 6 de novembro de 2012

Felicidade hedônica. A gente precisa do que pra ser feliz?






Podemos definir a felicidade hedônica como o bem estar imediato e transitório que atingimos depois de conquistarmos um objetivo ou de revertermos um desprazer. 

Ela é a alegria momentânea ou o prazer temporário que pode ser alcançado inclusive por pessoas que estejam vivendo com diagnóstico clínico de depressão.


(...) São exemplos de bem estar hedônico a satisfação com uma boa refeição, o prazer sexual, uma vitória do seu time de coração e até mesmo a sensação gostosa depois de um simples elogio. 






                     Ver seu time de futebol ser Campeão - Felicidade hediônica



O termo eudaimônico, também de origem grega, pode ser definido como a "vida que vale a pena ser vivida". 


A felicidade eudaimônica é um bem estar constante, uma forma de encarar o mundo e seus fatos bons ou ruins carregada de otimismo e positivismo. 


A felicidade eudaimômica é o antônimo de depressão e diversos estudos comprovam seu poder de melhoria nos sistemas imunológico, neuroendócrino e cardiovascular aumentando a capacidade de cura na ocorrência de doenças.

São exemplos de felicidade eudaimônica o sentimento de paz interior, o sorriso constante, a vontade de viver, a sensação de estar em sintonia com o mundo e com as outras pessoas. Resumindo a história a diferença do bem estar hedônico para o eudaimônico é a mesma diferença que existe entre estar feliz e ser feliz de fato.




                Ter alguém por perto com quem se possa dividir os bons e maus momentos - essa certeza nos torna seguros e mais felizes...



"Somos feitos para seguir líderes que podem reunir as pessoas porque as vantagens de se estar em um grupo superam as desvantagens de estar sozinho.


Desde a Antiguidade, muitos filósofos consideraram a felicidade como o fim último da vida humana. Muitos foram os tratados sobre o que é a felicidade, sobre os caminhos para encontrá-la. Somos felizes? Em que consiste a felicidade?

Aristóteles inicia o livro I da Ética a Nicômacos discorrendo sobre a finalidade das ações que praticamos: 
"Se há, então, para as ações que praticamos, alguma finalidade que desejamos por si mesma, sendo tudo mais desejado por causa dela, e se não escolhemos tudo por causa de algo mais, evidentemente tal finalidade deve ser o bem e o melhor dos bens. Não terá então uma grande influência sobre a vida o conhecimento deste bem?"(cap. 2).

Epicuro, na Carta sobre a Felicidade, afirma que "o prazer é o início e o fim de uma vida feliz", mas faz uma ressalva:

Quando dizemos que o fim último é o prazer, não nos referimos aos prazeres dos intemperantes ou aos que consistem no gozo dos sentidos, como acreditam certas pessoas que ignoram nosso pensamento, ou não concordam com ele, ou o interpretam erroneamente, mas ao prazer que é a ausência de sofrimentos e de perturbações da alma. 

Não são, pois, bebidas nem banquetes contínuos, nem a posse de mulheres e rapazes, nem o sabor dos peixes ou das outras iguarias de uma mesa farta que tornam doce uma vida, mas um exame cuidadoso que investigue as causas de toda escolha e de toda rejeição e que remova as opiniões falsas em virtude das quais uma imensa perturbação toma conta dos espíritos (Epicuro, 2002: 44-45)

Se observarmos nossos modos de vida hoje, veremos o quanto investimos na busca da felicidade, na ausência do sofrimento, na anestesia para as dores da existência.

Ser feliz é, muitas vezes, uma ideia associada a modelos previamente estabelecidos por nossa sociedade: o consumo desenfreado, a posse de objetos, dinheiro, fama, poder, status.

Quanto mais temos, mais tememos perder.

Quanto menos temos, mais infelizes parecemos ser diante desse modelo, há pessoas que vêm como única maneira de ser feliz "possuir" , consumir, mostrar alegria aos demais...satisfação, etc.

Esquecem-se , por exemplo de que a infelicidade de muitos bate à nossa porta, está nos sinais de trânsito, nas marquises, embaixo dos viadutos, nas sarjetas, nos abrigos, manicômios e orfanatos.

E, nem pensem que virar o rosto alivia: Muito pelo contrário. Demonstra pobreza de espírito...falta de solidariedade, desrespeito ao outro.

Há que estarmos engajados na vida. Ativos... participativos - levantando os braços e tirando do lixo, aquele que espera uma chance. 

O mundo é uma roda de desesperados, e infelizes...e, nós andando felícissimos por ai, a torta e a direita.  É descabido, e desleal...com a vida.

Portanto: Adote algo com que lutar a favor - uma causa... uma luz ... um vínculo ... uma vida degradada... um leito de hospital...






             Viver é servir: pois quem não vive pra servir, não serve pra viver.     






Ser feliz é, muitas vezes, uma ideia associada a modelos previamente estabelecidos por nossa sociedade: o consumo desenfreado, a posse de objetos, dinheiro, fama, poder, status e o consumo de drogas lícitas ou ilícitas  .



"A felicidade consiste em ser o que se é" ... Erasmo de Rotterdan

"... a felicidade é algo final e autosuficiente, é o fim a que visam as ações" Aristóteles



 Sigamos o exemplo de quem nos serviu , sem pedir nada em troca... aquele a quem o mundo negou, porém que foi o filho do Pai.









Referência:



1- http://www2.uol.com.br/vyaestelar/filosofia_felicidade.htm

2- http://ong.portoweb.com.br/ongsolidariedade/default.php


3- http://guilhermebarros.istoedinheiro.com.br/2012/05/22/instituto-hsbc-de-solidariedade-e-a-primeira-ong-corporativa-no-mundo-a-se-associar-a-onu/





3 comentários:

  1. Quando eu era bem pequeno, subia em mangueiras gigantescas que havia na rua transversal a nossa.
    Ali ficávamos várias horas do dia, brincando de casa na árvore.
    Os frutos daquela árvore eram saborosíssimos e como era gostoso espremer a manga, fazendo o suco escorrer dentro da boca.
    Relembro até hoje daquelas cenas e daqueles momentos de pura felicidade.
    A felicidade constante não é terrenal, apenas Deus nos dá estes lampejos para que tenhamos um antegozo da verdadeira felicidade.
    Abraços, Alicinha e FELICIDADES!
    José Maria Cavalcanti
    www.bollog.com.br

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  2. Infância no interior tem mais sabor.

    Devo admitir que tive uma infância mais prazerosa do que a do meu filho, pois na cidade em que vivia, havia o sabor de infância... de roubar frutas no pé..levar corrida de bois bravos... andar de cavalo... assistir o bumba meu boi... nadar... atravessar o rio de bote tendo que tirar água de dentro pra não afundar...

    Depois a sociedade mudou... carros nas ruas que antes eram de chão...impedindo de crianças terem o direito de andar de bicicletas sem riscos... Fios de alta tensão - impedindo que soltem pipas...

    Pessoas má intencionadas que levam crianças..por ai...

    Correira dos pais, que nem tem tempo de educar melhor os filhos...

    Escolas o dia inteiro ... cursos e mais cursos... responsabilidades desde a mais tenra idade...e assim a infância passa...e só os deveres aparecem um atrás do outro!

    O que fizemos com a infância?

    Abços... Belas lembranças é tudo que podemos comentar com os de agora...

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  3. Difícil de definir felicidade, mas sou feliz com o que eu tenho, se não posso conseguir o que eu desejo, não vou ficar triste, quem sabe em um outro momento possa conseguir.
    Felicidade é estar ao lado de quem a gente divide os bons momentos ou que nem sempre são como a gente quer.
    Beijos!!

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Até a próxima postagem! ABRAÇOS FRATERNOS ...

A vida segue seu fluxo ... Nada muda sem que você não permita!

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