sábado, 30 de novembro de 2013

A dor é de quem vai? ou de quem fica? W. Shakespeare e Allan Kardec ...Bradley Trevor Greive







W. Shakespeare/Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém... Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim... E ter paciência para que a vida faça o resto... 





Allan Kardec/Os homens semeiam na terra o que colherão na vida espiritual: os frutos da sua coragem ou da sua fraqueza.  


As palavras por vezes não conseguem acalmar ou transmitir o que temos dentro de nós. Fraseologia, ficou sendo uma nova palavra, e, me foi incorporado hoje, numa tentativa de um homem que tentando acalmar a morte explicava o porque da vida.

Mesmo reconhecendo que naquele momentum não havia o que se dizer, pois uma partida é sempre uma partida, mantive-me atenta àquele senhor, em cuja expressão sonorizava a Paz - a Paz do Mestre Maior!


Ele dizia que viemos ao mundo com o objetivo de encontrarmos o amor, e transmiti-lo, e mais de crescermos espiritualmente à fim de alcançarmos a nossa evolução. 


E, que o amigo que ali naquele momento em jaz fúnebre quieto e roxo, talvez como o primeiro afirmava estivesse nos ouvindo, e bem como afirmou, ser o amigo um questionador das verdades, frequentara casa de orações kardecista, e sempre tinha questões a respeito da morte/vida.

Pude perceber a amizade que havia entre os dois, e um questionamento constante pairava no ar, talvez o falecido, lhe inquisitara sempre a respeito do que os esclarecimentos, à luz do evangelho, lhe pudesse esclarecer; pois bem sabedor de que havia mais mistérios na terra,e que nós ainda rastejantes não podíamos decifrá-los , o nobre frequentava aquele espaço, como que buscando respostas. 


Creio por certo, não as tenha encontrado, considerando seu tempo de buscas, e sua parca literatura científica. 

Mas quero questionar: 
Será que uma vida seria o suficiente para entendermos os mistérios desse mundo? ou talvez quiçá, (quem sabe) - seriam necessários duas ou três, dezenas, para que esse esclarecimento fosse alcançado!

O que buscamos para apreendermos como sabedoria de vida?


Qual a força que mantem a Terra em órbita gravitacional?


Por que as correntes marítimas influenciam na geologia telúrica?


Por que a Lua tem as suas diversas fases, e que influência tem sobre nós?


Qual o primeiro homem a pisar o Planeta terra (ou primeira mulher)?


Quem é Deus? E como foi criado, se ele existe simplesmente - o que o trouxe à existência!?


E, assim de palavras em palavras - vamos aumentando as dúvidas e diminuindo as respostas.


Doutrinas são e foram criadas para tentar trazer luz ao entendimento humano, mas ainda assim deixam dúvidas, e pouco esclarecem. 

E, nessa busca eterna, a vida se esvai... e, partimos, sem nos despedirmos daqueles aos quais amamos, e um silêncio e um choro fazem-se presentes em cada um. E, uma certeza fica: A de que - Um dia seremos a pártir, deixando talvez uma dor, no fundo da alma de alguém!

P.S: Caro amigo Rogério - Tenha uma partida com a luz maior! 


Descanse e depois reviva em Paz. (Faleceu ontem) e sua família espera reavê-lo qualquer dia... 

Assim creem - assim possam viver nessa esperança de um feliz reencontro!


         .......................................... * ........................................



Assim que se olharam, amaram-se; assim que se amaram, suspiraram; assim que suspiraram, perguntaram-se um ao outro o motivo; assim que descobriram o motivo, procuraram o remédio.








William Shakespeare


Shakespeare é considerado o mais importantes dramaturgo e escritor de todos os tempos. 
Seus textos literários são verdadeiras obras de arte e permaneceram vivas até os dias de hoje, onde são retratadas freqüentemente pelo teatro, televisão, cinema e literatura.

Nasceu em 23 de abril de 1554, na pequena cidade inglesa de Stratford-Avon. 
Nesta região começa seus estudos e já demonstra grande interesse pela literatura e pela escrita. 
Com 18 anos de idade casou-se com Anne Hathaway e, com ela, teve três filhos. 
No ano de 1591 foi morar na cidade de Londres, em busca de oportunidades na área cultural. 
Começa escrever sua primeira peça, Comédia dos Erros, no ano de 1590 e termina quatro anos depois. Nesta época escreveu aproximadamente 150 sonetos.
Embora seus sonetos sejam até hoje considerados os mais lindos de todos os tempos, foi na dramaturgia que ganhou destaque. 
No ano de 1594, entrou para a Companhia de Teatro de Lord Chamberlain, que possuía um excelente teatro em Londres. 
Neste período, o contexto histórico favorecia o desenvolvimento cultural e artístico, pois a Inglaterra vivia os tempos de ouro sob o reinado da rainha Elisabeth I. O teatro deste período, conhecido como teatro elisabetano, foi de grande importância. Escreveu tragédias, dramas históricos e comédias que marcam até os dias de hoje o cenário teatral.

Os textos de Shakespeare fizeram e ainda fazem sucesso, pois tratam de temas próprios dos seres humanos, independente do tempo histórico. Amor, relacionamentos afetivos, sentimentos, questões sociais, temas políticos e outros assuntos, relacionados a condição humana, são constantes nas obras deste escritor.

Em 1610 retornou para Stratford, sua cidade natal, local onde escreveu sua última peça, A Tempestade, terminada somente em 1613. Em 23 de abril de 1616 faleceu o maior dramaturgo de todos os tempos.

Principais obras:

Comédias: O Mercador de Veneza, Sonho de uma noite de verão, A Comédia dos Erros, Os dois fidalgos de Verona, Muito barulho por coisa nenhuma, Noite de reis, Medida por medida, Conto do Inverno, Cimbelino, Megera Domada e A Tempestade..

Tragédias: Tito Andrônico, Romeu e Julieta, Julio César, Macbeth, Antônio e Cleópatra, Coriolano, Timon de Atenas, O Rei Lear, Otelo e Hamlet.

Dramas Históricos: Henrique IV, Ricardo III, Henrique V, Henrique VIII.

"Depois de algum tempo você ...

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa…
por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas;
pode ser a última vez que as vejamos. O Menestrel -


         William Shakespeare


INVICTUS(de William Ernest (1849 - 1903))


No fundo desta noite que me encobre
Negra como um abismo invisível
Agradeço a qualquer deus que me sobre
Por minha alma invencível.
Nas garras da circunstância e da morte
Jamais estremeci nem chorei.
Contra os golpes da sorte
Minha cabeça - mesmo ferida - levantei.
Neste lugar de ira e danos,
do horror da escuridão que ameaça
nem mesmo o peso dos anos
me encontrará com medo ou sem couraça.
Não importa quão estreita seja a passagem,
Nem os castigos que roubaram minha calma.
Sou mestre do meu destino e da minha linhagem,
Sou capitão da minha alma.
Bradley Trevor Greive


Referências:


http://pensador.uol.com.br/autor/william_shakespeare/biografia/

http://pensador.uol.com.br/mensagem_de_allan_kardec/

Um comentário:

  1. O destino, como os dramaturgos, não anuncia as peripécias nem o desfecho.
    Machado de Assis

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A vida segue seu fluxo ... Nada muda sem que você não permita!

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