O poema que inspirou o título do meu próximo Livro:Diga-se de Passagem... - Breve lançamento.
DIGA-SE DE PASSAGEM
Diga-se de passagem, amor não se evita,
não se solicita, nem se cogita,
se acredita.
Diga-se de passagem, carinho não pode ser artificial,
não é casual, nem superficial,
eclode do afeto natural.
Diga-se de passagem, ternura é mais do que comum qualidade,
não decorre da eventual sensibilidade, nem da futilidade,
deve emergir da habitualidade.
Diga-se de passagem, dedicação não é obrigação,
não pode ter limitação, nem condição,
é sinônimo de consideração.
Diga-se de passagem, companheirismo não é prevaricador,
não foge à dor, nem é usurpador,
carece ser o precursor.
Não diga, nem de passagem, que tudo isso é bobagem,
as relações são plenas se falarem a mesma linguagem,
quando não coagem, nem se prestam a sabotagem,
quando representam, reciprocamente, uma homenagem,
quando transmitem ao mundo uma mensagem,
quando são espelhos que refletem uma só imagem,
fora disso,
diga-se de passagem,
ou são meras miragens,
ou ladeiam as vis ladinagens,
ou coroam a falta de coragem,
e, uma vez assim,
serão sempre
abjetas camuflagens.
Luciano Aschkar
DIGA-SE DE PASSAGEM
Diga-se de passagem, amor não se evita,
não se solicita, nem se cogita,
se acredita.
Diga-se de passagem, carinho não pode ser artificial,
não é casual, nem superficial,
eclode do afeto natural.
Diga-se de passagem, ternura é mais do que comum qualidade,
não decorre da eventual sensibilidade, nem da futilidade,
deve emergir da habitualidade.
Diga-se de passagem, dedicação não é obrigação,
não pode ter limitação, nem condição,
é sinônimo de consideração.
Diga-se de passagem, companheirismo não é prevaricador,
não foge à dor, nem é usurpador,
carece ser o precursor.
Não diga, nem de passagem, que tudo isso é bobagem,
as relações são plenas se falarem a mesma linguagem,
quando não coagem, nem se prestam a sabotagem,
quando representam, reciprocamente, uma homenagem,
quando transmitem ao mundo uma mensagem,
quando são espelhos que refletem uma só imagem,
fora disso,
diga-se de passagem,
ou são meras miragens,
ou ladeiam as vis ladinagens,
ou coroam a falta de coragem,
e, uma vez assim,
serão sempre
abjetas camuflagens.
Luciano Aschkar
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