terça-feira, 23 de outubro de 2012

Quando choro ... Carlos Drumond ... Assim foi o poeta esse humano sensacional. Poesia erotismo do Carlos... temos algumas coisas em comum... O poeta e a Alicinha em Copacabana.







Quando sinto vontade de chorar: Choro...

Depois sorrio...

Um sorriso leve.. límpido, despretensioso...

Sorrio pelos anos que já me foram...


Sorrio pela saudade, daquilo que não possuo mais...

Sorrio, pelos sonhos desfeitos, e pela dúvida de que eles retornarão... 

Sorrio, pelo simples fato, de que me fica mais bonito o rosto...

Vou ao chuveiro...limpo as lágrimas salgadas...



Me ensaboo com o meu melhor sabonete...

De preferência de amêndoas doce...e o meu Amarige;

E meu priminho me perguntou: Porque você se esfolia depois que chora...e coloca açúcar no rosto?


Eu, respondi-o: É pra ficar docinha também...

E coloco meu melhor vestido... o de festa...

E vou pra rua... vou a um Shopping... Sei lá


Nessas horas, qualquer lugar serve...

Até mesmo a linha final do trem iguaçuano...

Somente para olhar o que minhas vistas não conseguem alcançar...


E, depois de tomar um sorvete... e entrar em alguma livraria retorno...

Muitas vezes sem nada comprar...

Não fui para isso: consumir...


Fui pra deixar por lá a tristeza...

E assim volto feliz!!!

De mãos vazias...mas com um largo sorriso no rosto: Eu e minha solidão!!!



                                 ......................................................
Biografia de poeta

Biografia Carlos Drumond de Andrade

Nasceu em Minas Gerais, em uma cidade cuja memória viria a permear parte de sua obra, Itabira. Seus antepassados, tanto do lado materno como paterno, pertencem a famílias de há muito tempo estabelecidas no Brasil [2][3]. Posteriormente, foi estudar emBelo Horizonte, no Colégio Arnaldo, e em Nova Friburgo com os Jesuítas no Colégio Anchieta.[4] Formado em farmácia, com Emílio Moura e outros companheiros, fundou "A Revista", para divulgar o modernismo no Brasil.[5]
Em 1925, casou-se com Dolores Dutra de Morais, com quem teve sua única filha, Maria Julieta Drummond de Andrade.
No mesmo ano em que publica a primeira obra poética, "Alguma poesia" (1930), o seu poema Sentimental é declamado na conferência "Poesia Moderníssima do Brasil"[1], feita no curso de férias da Faculdade de Letras de Coimbra, pelo professor da Cadeira de Estudos Brasileiros, Dr. Manoel de Souza Pinto, no contexto da política de difusão da literatura brasileira nas Universidades Portuguesas. Durante a maior parte da vida, Drummond foi funcionário público, embora tenha começado a escrever cedo e prosseguindo até seu falecimento, que se deu em 1987 no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua filha.[6] Além de poesia, produziu livros infantis,contos e crônicas.

[editar]Drummond e o modernismo brasileiro

Drummond, como os modernistas,segue a libertação proposta por Mário e Oswald de Andrade; com a instituição do verso livre, mostrando que este não depende de um metro fixo.[1] Se dividirmos o modernismo numa corrente mais lírica e subjetiva e outra mais objetiva e concreta, Drummond faria parte da segunda, ao lado do próprio Oswald de Andrade.[1]

[editar]A poesia de Drummond


Estátuas Dois poetas, na cidade de Porto Alegre. Em pé, Carlos Drummond de Andrade. Sentado, Mário Quintana. Drummond tinha um livro de bronze nas mãos, que foi roubado. As pessoas agora colocam sempre um livro nas mãos do poeta. Na foto, o livro que está com ele é "Diário de um Ladrão", do Jean Genet.
Quando se diz que Drummond foi o primeiro grande poeta a se afirmar depois das estreias modernistas, não se está querendo dizer que Drummond seja um modernista. De fato herda a liberdade linguística, o verso livre, o metro livre, as temáticas cotidianas.[1]
Mas vai além. "A obra de Drummond alcança — como Fernando Pessoa ou Jorge de Lima,Herberto Helder ou Murilo Mendes — um coeficiente de solidão, que o desprende do próprio solo da História, levando o leitor a uma atitude livre de referências, ou de marcas ideológicas, ou prospectivas", afirma Alfredo Bosi (1994).
Affonso Romano de Sant'ana costuma estabelecer que a poesia de Carlos Drummond a partir da dialética "eu x mundo", desdobrando-se em três atitudes:
  • Eu maior que o mundo — marcada pela poesia irônica
  • Eu menor que o mundo — marcada pela poesia social
  • Eu igual ao mundo — abrange a poesia metafísica
Sobre a poesia política, algo incipiente até então, deve-se notar o contexto em que Drummond escreve. A civilização que se forma a partir da Guerra Fria está fortemente amarrada ao neocapitalismo, à tecnocracia, às ditaduras de toda sorte, e ressoou dura e secamente no eu artístico do último Drummond, que volta, com frequência, à aridez desenganada dos primeiros versos: A poesia é incomunicável / Fique quieto no seu canto. / Não ame.[1] Muito a propósito da sua posição política, Drummond diz, curiosamente, na página 82 da sua obra "O Obervador no Escritório", Rio de Janeiro, Editora Record, 1985, que "Mietta Santiago, a escritora, expõe-me sua posição filosófica: Do pescoço para baixo sou marxista, porém do pescoço para cima sou espiritualista e creio em Deus."
No final da década de 1980, o erotismo ganha espaço na sua poesia até seu último livro.



    Quando estou triste ...   Vou visitar o poeta Drumond

     Ele mora na praia .. ele é figura pública.... vive em Copacabana

     Me sento ao seu lado..... e falo coisas ...

     Coisas que só a nós interessa....

     Ele esboça um sorriso...

     Sei que gostou... (um pouquinho de erotismo) não faz mal a ninguém...


     Sei também que ele compôs versos calientes... e tórridos

     Era intenso ... calmo ... em sua cabeça fervilhava idéias e emoções...

     Era gente ... no mais belo sentido da palavra...

    E o amaremos enquanto vida tivermos....


                         Saudações - nobre poeta...

Que Deus esteja ao teu lado , ouvindo-o declamar teus poemas ... tuas crônicas e tuas poesias...

   
                       TENHO SAUDADES DE UMA DAMA

Tenho saudades   de uma dama
Como jamais houve na cama
Outra igual, e mais terna amante.
Não era sequer provocante.
Provocada, como reagia!
São palavras só: quente, fria.
No banheiro nos enroscávamos.
Eram flamas no preto favo,
Uma guaiar,  um matar-morrer.
Tenho  saudades de uma dama
que me passeava na medula
e  atomizava os pés da cama.

   



“A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos,na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.”
Carlos Drummond de Andrade

   




Aprendi que posso fingir-me feliz... para não deixar que a tristeza me encontre numa esquina qualquer da vida...



Preciosidade que encontrei no You tube... 
Como dizem os mineiros: Êh trem bão... essa tar de inter nete.









               O time do coração do poeta... seria o Fluminense??

Isso não sei, creio que fosse Botafogo? Mas sei que amava também o Flu!! o Vasco etc... pois ele era amor da cabeça aos pés.( como eu)!!!!


Ele amou  também os cães...!



 As mulheres...






A solidão ... 







Sua biblioteca... sua máquina de escrever....






Sua cidade... Itabira







Sua nação ... seu país... Temos então muita coisa em comum....










Referências:


1- http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Drummond_de_Andrade

2- http://drummond-andrade.tumblr.com/

3- http://www.ubern.org.br/?p=2172

4- http://www.viacomercial.com.br/2012/05/28/itabira-poemas-dos-caminhos-drummondianos-estarao-tambem-no-site-da-fccd

5- http://www.ileel.ufu.br/anaisdosilel/pt/arquivos/gt_lg04_artigo_3.pdf

6- http://elaineberti.blogspot.com.br/


Arquivo memorial... ele menino.... desponta um ilustre brasileiro....






Escrever é triste. Impede a conjugação de tantos outros verbos. Os dedos sobre o teclado, as letras se reunindo com maior ou menor velocidade, mas com igual indiferença pelo que vão dizendo, enquanto lá fora a vida estoura não só em bombas como também em dádivas de toda natureza, inclusive a simples claridade da hora, vedada a você, que está de olho na maquininha. O mundo deixa de ser realidade quente para se reduzir a marginália, puré de palavras, reflexos no espelho (infiel) do dicionário.


"A língua girava no céu da boca. Girava! Eram duas bocas, no céu único."

                                                                             Besos

3 comentários:

  1. Que poeta!
    "A dor é inevitável, o sofrimento é opcional".
    Ninguém escapa ao voraz bisturi que corta a carne, dilacerando as entranhas, mas após a sensação forte da dor, escolhemos o quanto queremos sofrer.
    Parabéns, poeta inesquecível Drummond!
    José Maria Cavalcanti
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    www.bollog.com.br

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  2. Quanta dor passamos...quantas não desejaríamos passar...
    Suportamos as dores da perda dos pais... do amor que até então pensávamos ser "para sempre" , a dor do animal de estimação na infância , a dor do parto ...
    Ah céus são tantas que se tentasse enumerá-las não teriam fim!!
    Mesmo assim - vamos em frente -seguindo... caminhando...abrindo novos caminhos...e, esperando que as dores se acabem ... mas qual nada...elas nos seguem...Ah céus quantas mais!?

    Obgda pelo comentário amigo poeta...

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  3. Lindos poemas de Drummond, e desta que tão bem escreve!!!
    Beijos!!!

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Obrigada pela presença, caso queira deixe seu comentário.

Até a próxima postagem! ABRAÇOS FRATERNOS ...

A vida segue seu fluxo ... Nada muda sem que você não permita!

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Que lugar é esse ? One club of The chess... greast ...