quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

É necessário guardar-se do mau gosto de ter idéias comuns. Nietzsche / Freud / Baruch Spinoza - "Não somos o que pensamos ser..". "Se a isca não foi abocanhada, a culpa não é minha. Não havia peixe..". "O homem não é uma substância".


REFLEXÕES NECESSÁRIAS:

Filosofia a parte, caso houvesse um encontro com Nietzsche, Sigmund Freud e Baruch Spinoza, quem teria melhor ibope?

Nietzsche













Com o auxílio da liberdade de imprensa e com a leitura dos jornais chegamos a tal ponto que o espírito não sentirá mais incubo de si mesmo. (Os alemães inventaram a pólvora, que isto lhes sirva de orgulho; mas inventaram a imprensa e com isso cometeram erros!) 
Mas nós, nós que não somos jesuítas, democratas e nem mesmo suficientemente alemães, nós, nós bons europeus e espíritos livres — sentimos agora toda a opressão do espírito, possuímos toda a tensão do arco! E, é claro, também a seta, a tarefa, e quem sabe? o alvo...
Sils-Maria, Engadina Sup., junho de 1885.
































"Supondo-se que a verdade seja feminina — e não é fundada a
suspeita de que todos os filósofos, enquanto dogmáticos,
entendem pouco de mulheres?" 

Ora díreis à primeira oportunidade, impensadamente que sim...que em filosofia x mulher; a primeira é com certeza menos complicada, e mais fácil de ser entendida. Pressuponho, que um em cada 1.000.000.00 de homens um dia desistiram de entenderem as suas mulheres...com certeza.



Parece que toda coisa grande para poder se imprimir com caracteres indeléveis no coração humano deve primeiramente passar sobre a terra sob o aspecto de uma
caricatura monstruosa e assustadora; tal caricatura monstruosa foi a filosofia dogmática; por exemplo a doutrina dos Vedas na Ásia e o platonismo na Europa. Somos ingratos para com eles.


Não necessariamente, será que a imagem dos dinossauros, ainda devem permanecer claras, na mente de Nietzsche. Partindo da premissa, de que o autor era ateu convicto, e que obtivera assim inúmeros seguidores... a presença de Emmanuel, não seria o bastante suficiente para lembrar-se de que nem sempre ser grandioso, e vir a terra, tem que ter cara de monstro!! Mas pasmem, ele se refere aos Vedas! pelo menos não morreu tão inculto e ignorante quanto ao Creador do Universo!
Haveria sinceridade nas palavras desse homem?
O que ele mesmo diria disso tudo?


Admitir que o não-verdadeiro é a condição da vida, é opor-se 
audazmente ao sentimento que se tem habitualmente dos 

valores. Uma filosofia que se permita tal intrepidez se coloca, 

apenas por este fato, além do bem e do mal.

O que nos incita a olhar todos os filósofos de uma só vez,
com desconfiança e troça, não é porque percebemos quão 

inocentes são, nem com que facilidade se enganam

repetidamente. Em outras palavras, não é frívolo nem infantil 

indicar a falta de sinceridade com que elevam um coro unânime 

de virtuosos e lastimosos protestos quando se toca, ainda que 

superficialmente, o problema de sua sinceridade.


Como se enganam aqueles que querem viver "de acordo com 
a natureza"! Nobres estóicos, que falsas palavras! Com efeito,

imaginai um ser moldado pela Natureza, prodigioso à sua 

imagem, infinitamente indiferente, carente de intenções, e 

vislumbres de piedade e justiça, fecundo, estéril e incerto, ao 

mesmo tempo; porém imagina! também o que significa a 

própria indiferença convertida em poder:  poderíeis  viver de 
acordo com essa diferença? Viver é querer ser diferente da

Natureza, formar juízos de valor, preferir, ser injusto, limitado,
querer ser diferente! Admitindo que o lema "de acordo com a 
Natureza" signifique no fundo "de acordo com a vida" seria 
possível que atuásseis de outra forma? Por que então fazer um 
principio do que já sois, daquilo que podeis deixar de ser?

                            

Sigmund Freud  

Prático, sincero e objetivo...Parece que estava centenas de anos - luz, à frente de seu  século... Irreverente e pragmático, ele deixou-nos um legado de psicanálise, até hoje ainda a ser descoberta por completo! 

Freud acreditava que o desejo sexual era a energia motivacional primária da vida humana, assim como suas técnicas terapêuticas. Ele abandonou o uso de hipnose em pacientes com histeria, em favor da interpretação de sonhos e da livre associação, como vias de acesso ao inconsciente.[5]
Suas teorias e seu tratamento com seus pacientes foram controversos na Viena doséculo XIX, e continuam a ser muito debatidos hoje. Suas ideias são frequentemente discutidas e analisadas como obras de literatura e cultura geral em adição ao contínuo debate ao redor delas no uso como tratamento científico e médico.[6]





A inteligência é o único meio que possuímos para dominar os nossos instintos.



A renúncia progressiva dos instintos parece ser um dos fundamentos do desenvolvimento da civilização humana.




A nossa civilização é em grande parte responsável pelas nossas desgraças. Seríamos muito mais felizes se a abandonássemos e retornássemos às condições primitivas.


Em 14 de Setembro de 1886, em Hamburgo, Freud casou-se com Martha Bernays.[10]
Freud e Martha tiveram seis filhos: Mathilde, nascida em 1887, Jean-Martin, nascido em 1889, Olivier, nascido em 1891Ernst, nascido em 1892, Sophie, nascida em 1893 e Anna, nascida em 1895. Um deles, Martin Freud, escreveu uma memória intituladaFreud: Homem e Pai, na qual descreve o pai como um homem que trabalhava extremamente, por longas horas, mas que adorava ficar com suas crianças durante as férias de verão.
Anna Freud, filha de Freud, foi também uma psicanalista destacada, particularmente no campo do tratamento de crianças e do desenvolvimento psicológico. Sigmund Freud foi avô do pintor Lucian Freud e do ator e escritor Clement Freud, e bisavô da jornalistaEmma Freud, da desenhista de moda Bella Freud e do relacionador público Matthew Freud.
Por sua vida inteira Freud teve uma posição financeira modesta. Josef Breuer foi no início um aliado de Freud em suas ideias e também um aliado financeiro.
Freud criou o termo "psicanálise" para designar um método para investigar os processos inconscientes e de outro modo inacessíveis do psiquismo.
                  ............

Baruch spinoza



Bento de Espinoza[1] (também Benedito Espinoza; em hebraico: ברוך שפינוזה,transl. Baruch Spinoza) (24 de novembro de 1632Amsterdã — 21 de fevereiro de1677Haia) foi um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamadaFilosofia Moderna, juntamente com René Descartes e Gottfried Leibniz. Nasceu em Amsterdã, nos Países Baixos, no seio de uma família judaica portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno.
A sua família fugiu da Inquisição de Portugal. Foi um profundo estudioso da Bíblia, do Talmude e de obras de judeus comoMaimónidesBen GhersonIbn EzraHasdai CrescasIbn GabirolMoisés de Córdoba e outros. Também se dedicou ao estudo deSócratesPlatãoAristótelesDemócritoEpicuroLucrécio e também de Giordano Bruno.
O pensamento de Descartes exercerá uma influência vasta no mundo cultural francês e europeu, diretamente até Kant e indiretamente até Hegel. E exerceu tal influência não tanto como sistema metafísico, quanto especialmente pelo espírito crítico, pelo método racionalista, implícito nas premissas do sistema e realizado apenas parcialmente pelo filósofo.
O desenvolvimento lógico do cartesianismo é representado por alguns grandes pensadores originais: Spinoza, Malebranche, Leibniz. Spinoza é a mais coerente e extrema expressão do racionalismo moderno depois do fundador e antes de Kant; Malebranche e Leibniz encontram, ao contrário, nas suas preocupações práticas, religiosas e políticas, limitações ao desenvolvimento lógico e despreocupado do racionalismo.
Ganhou fama pelas suas posições opostas à superstição (Deus sive natura, Deus, ou seja a Natureza, um conceito filosófico, e não religioso), e ainda devido ao fato da sua ética ter sido escrita sob a forma de postulado e definições, como se fosse um tratado de geometria.
Baruch Spinoza nasceu em Amsterdam em 1632, filho de hebreus portugueses, de modesta condição social, emigrados para a Holanda. Recebeu uma educação hebraica na academia israelita de Amsterdam, com base especialmente nas Sagradas Escrituras. Demonstrando muita inteligência, foi iniciado na filosofia hebraica (medieval-neoplatônico-panteísta) e destinado a ser rabino.

Mas, depois de se manifestar o seu racionalismo e tendo ele recusado qualquer retratação, foi excomungado pela Sinagoga em 1656. Também as autoridades protestantes o desterraram como blasfemador contra a Sagrada Escritura. Spinoza reitrou-se, primeiro, para os arredores de Amsterdam, em seguida para perto de Leida e enfim refugiou-se em Haia. Aos vinte e cinco anos de idade esse filósofo, sem pátria, sem família, sem saúde, sem riqueza, se acha também isolado religiosamente.
Os outros acontecimentos mais notáveis na formação espiritual especulativa de Spinoza são: o contacto com Francisco van den Ende, médico e livre pensador; as relações travadas com alguns meios cristão-protestantes. Van den Ende iniciou-o no pensamento cartesiano, nas línguas clássicas, na cultura da Renascença; e nos meios religiosos holandeses aprendeu um cristianismo sem dogmas, de conteúdo essencialmente moralista.
Além destes fatos exteriores, nada encontramos de notável exteriormente na breve vida de Spinoza, inteiramente dedicada à meditação filosófica e à redação de suas obras. Provia pois às suas limitadas necessidades materiais, preparando lentes ópticas para microscópios e telescópios, arte que aprendera durante a sua formação rabínica; e também aceitando alguma ajuda do pequeno grupo de amigos e discípulos. Para não comprometer a sua independência especulativa e a sua paz, recusou uma pensão oferecida pelo "grande Condé" e uma cátedra universitária em Heidelberg, que lhe propusera Carlos Ludovico, eleitor palatino.
Uma tuberculose enfraquecera seu corpo. Após alguns meses de cama, Spinoza faleceu aos quarenta e quatro anos de idade, em 1677, em Haia. Deixou uma notável biblioteca filosófica; mas a sua herança mal chegou para pagar as despesas do funeral e as poucas dívidas contraídas durante a enfermidade.
Um traço característico e fundamental do caráter de Spinoza é a sua concepção prática, moral, de filosofia, como solucionadora última do problema da vida. E, ao mesmo tempo, a sua firme convicção de que a solução desse problema não é possível senão teoreticamente, intelectualmente, através do conhecimento e da contemplação filosófica da realidade.
As obras filosóficas principais de Spinoza são: a Ethica (publicada postumamente em Amsterdam em 1677), que constitui precisamente o seu sistema filosófico; o Tractatus theologivo-politicus (publicado anônimo em Hamburgo em 1670), que contém a sua filosofia religiosa e política.
A princípio desconhecido e atacado, o pensamento de Spinoza acabou por interessar e influenciar particularmente a cultura moderna depois de Kant (Lessing, Goethe, SchellingHegel, Schleiermacher, etc.), proporcionando ao idealismo o elemento metafísico monista, naturalmente filtrado através da crítica kantiana.


Principais pensamentos:

Não é preciso repetir que, para Spinoza, o homem não é uma substância. A assim chamada alma nada mais é que um conjunto de modos derivados, elementares, do atributo pensamento da substância única. E, igualmente o corpo nada mais é que um complexo de modos derivados, elementares, do atributo extensão da mesma substância. O homem, alma e corpo, é resolvido num complexo de fenômenos psicofísicos.

Mesmo negando a alma e as suas faculdades, Spinoza reconhece várias atividades psíquicas: atividade teorética e atividade prática, cada uma tendo um grau sensível e um grau racional.
A respeito do conhecimento sensível (imaginatio), sustenta Spinoza que é ele inteiramente subjetivo: no sentido de que o conhecimento sensível não representa a natureza da coisa conhecida, mas oferece uma representação em que são fundidas as qualidades do objeto conhecido e do sujeito que conhece e dispõe tais representações numa ordem fragmentária, irracional e incompleta.
Spinoza distingue, pois, o conhecimento racional em dois graus: conhecimento racional universal e conhecimento racional particular. A ordem oferecida pelo conhecimento racional particular nada mais é que a substância divina; abrange ela, na sua unidade racional, os atributos infinitos e os infinitos modos que a determinam. E desse conhecimento racional intuitivo, místico, derivam necessariamente a felicidade e virtude supremas. Das limitações do conhecimento sensível decorrem o sofrimento e a paixão, dada a universal correspondência spinoziana entre teorético e prático.




Referências:

1-http://neppec.fe.ufg.br/uploads/4/original_Al__m_do__Bem_e_do_Mal.pdf

2-http://pt.wikipedia.org/wiki/Sigmund_Freud

3-http://pt.wikipedia.org/wiki/Baruch_Espinoza

4-http://www.mundodosfilosofos.com.br/spinoza.htm

5-Leia mais: http://www.mundodosfilosofos.com.br/spinoza.htm#ixzz2IweJpBU2



"Adventavit asinus pulcher et fortissimus".



























Obgdu pela visita...


Alice Baruch - 
Profa/Enfermeira

21- 8470-1808




2 comentários:


  1. "A dor do amor tem de repente uma doçura, um instante de sonho que mesmo sabendo que não se tem esperança alguma a gente fica sonhando."
    - Rubem Braga, in "Amor e Outros Males".

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