Que eu possa praticar o princípio da imparcialidade - Símbolos, simbologia, e alegorias. Johann W. Goethe. Carl Hesse - O homem como ser observador e, principalmente questionador. Iniciando a vida acadêmica...

“Não há nada escondido que não venha a ser revelado, nem oculto que não venha a se tornar conhecido" 






Nos tempos em que somos jovens, achamos que nossas buscas, todas elas, encontrarão um fim, em seu meio, ou melhor dizendo: cremos que tudo nos será possível, e revelado em tempos do porvir. 

Porém quando maiores estamos, compreendemos que, são tantos os mistérios dessa terra, que nem mesmo com uma poderosa arma a nossa disposição como a Internet, nem assim conseguiremos saber de tudo, realmente.


      Estudem calorosos calouros!!!


   Foi assim uma das minhas primeiras aulas de Sociologia, na Universidade que agora, eu fazia parte.  

          Consegui, pensava eu, você é grande! 

   O entusiasmo fazia uma grande diferença, em tudo... aquelas instalações, ainda que as achasse modestas - Universidade do Rio de Janeiro/ UNI-RIO, antiga FIFIERJ, era um mundo novo, e magnífico, (não tanto pelo sentido da palavra, mas por ser algo com o qual ainda não havia tomado posse, no sentido do saber; novo, e muito desejado pra mim)... 

   E, para quem tinha apenas 20 anos, seria um mundo totalmente diferente do que estivera habituada. 

   Estava no segundo dia de aula, porque faltara no primeiro com medo dos famosos trotes, que os veteranos gostavam de impor aos novatos, e achava-me meio perdida por ali... 

   Vários horários espalhados na parede e murais. Tinha que me dirigir a Secretaria e ver se havia alguma coisa a fazer, no mais era pegar minha inscrição de matrícula e achar meu nome e conferir com o papel, e dirigir-me à sala de aula, mas tinha que fazer aquilo rápido, e em meio a um amontoado de cabeças iguais a minha, me enfiei naquele bolo de gente, atrasados como eu, e achei o número da sala da aula - do Instituto Hannemaniano - na Rua Frei Caneca 94/ Rio de Janeiro.

   Conheci pessoas diversas ali, olhei em volta da grande sala-de-aula, na verdade era um auditório, e aquela era a aula Inaugural da disciplina, por ali deveriam ter umas 200 pessoas, e coloquei-me a ouvir o que o professor, gordinho e barbudo, tentava falar. Por falta de lugares, tive que sentar-me, logo na primeira fila, em frente a ele. E comecei a prestar atenção ao que dizia:

   Ele ( desculpe-me se agora, não me lembro de seu nome, mas logo descobrirei, e farei um adentro)... foi um estudante de Sociologia dos tempos do Regime Militar, tendo sido perseguido, e preso, nos calabouços do DOPS. 
Mas hoje falaria sobre símbolos, simbologia, Alegorias...e, alguns nomes curiosos que tomava conhecimento, pela primeira vez, como Goethe, Augustin Barruel, Cagliostro, Ferdinando de Brunswick, e Carl de Hesse... e, todas aquelas idéias em pauta me deixariam surpreendida.


   Pensei, que deveria à pártir dali, incorporar sabedoria e, meu mestre continuava: 

Ao dizer que:

   "O Simbolismo transforma os fenômenos visíveis em uma idéia, e a idéia em imagem, mas de tal forma que a idéia continua a agir na imagem, e permanece, contudo, inacessível; e mesmo se for expressa em todas as línguas, ela permanece inexprimível.

    Já a Alegoria, transforma os fenômenos visíveis em conceito, o conceito em imagem, mas de tal maneira, que esse conceito continua sempre limitado pela imagem, capaz de ser inteiramente apreendido e possuído por ela, e inteiramente exprimido por essa imagem." Goethe. 




Johann Wolfgang von Goethe


    Falava com muita propriedade, e desenvoltura do que era para mim, muito complexo, pois até aquela altura, o que mais de complexo, eu conhecia era a variante Steinitz, do jogo de xadrez, e a defesa dragoniana...além das aulas de física; portanto, teria que me concentrar, e procurar acompanhá-lo, quer estivesse entendendo ou não...  e minha impressão ao ouvi-lo, é que viriam atrás dele novamente, porque em início dos anos 80, ainda nos encontrávamos sobre o crivo da ditadura.


   Mas pude relaxar, e acompanhá-lo.... compreendendo que nossa mente precisa de estímulos para sobreviver, e estar atenta ao que lhe cabe, e seria, sem dúvida alguma, particularmente enriquecedor às experiências que poderiam advir dali em diante...


   Desses tempos, até hoje, comecei a interessar-me pelo oculto, não que seja uma mística de carteirinha...não vejo razão para tal. 
Mas de acordo com Mateus:“Não há nada escondido que não venha a ser revelado, nem oculto que não venha a se tornar conhecido" (Mateus 10.16b.cf. Marcos 4.22; Lucas 8.17, 12.2)


   Ah...já ia me esquecendo de falar, que o professor era um ótimo enxadrista, e acabamos nos tornando amigos, naquela época!!! e, que o procurei depois da aula, para esclarecer alguns pontos, nos quais havia tomado nota em meu caderno universitário!!  uahsuahsuhsas...

   E, que me deu vontade de falar hoje, aqui, das coisas que não são ainda muito reveladas, para alguns, e que por isso, continuam sendo enigmáticas, em sua maioria. 

   De como, certos símbolos nos deixam leves, e nos atraem, sem que possamos saber , de onde vem essa atração. 

   Por que o oculto, não é algo que deva permanecer oculto, e, devemos conhecê-lo, como coisas normais... sem espantarmos com sua simbologia, apenas termos a oportunidade e o direito de ter revelados nossos questionamentos. 


1. Símbolos religiosos, místicos e tradicionais:

Deus, a criação e perfeição São representados pelo Selo de Salomão ou Escudo de Davi (Estrela de Davi).
Evocação da idéia de Deus Representada pelo Triângulo, Delta Luminoso ou por Três Pontos ∴	(detalhe da nota de um dolar americano)
Sol Representado pelo Círculo com um ponto central.
Símbolo do Poder Representado pelo TAU grego.

2. Símbolos da Arte da Construção:

Medida na pesquisaRepresentada pelo Compasso.
Retidão na ação Representada simbolicamente pelo Esquadro.
Vontade na aplicação Representada pelo Malho (ou Malhete).
Discernimento na investigação Representado pelo Cinzel.

* Ver mais no site : http://www.lojasaopaulo43.com.br/simbolismo.php - citação na referência abaixo dessa postagem.


 Símbolos com significado particular

Ainda temos outros símbolos herméticos e alquímicos, como por exemplo: O Sol e a Lua; Coluna B (Boaz ou Booz) e Coluna J (Jachim); O VITRIOL (Visita Interiora Terrae Rectificando Invenies Occultul Lapidem, que significa "visita o interior da terra e, retificando-te, encontrarás a pedra oculta"); Outros símbolos ocultos

O Sol e a Lua

3. símbolos herméticos e alquímicos:

Os quatro elementos herméticos, Representados pelos elementos clássicos: Ar, Terra, Água, Fogo.

4. Símbolos com significado particular:



A união entre os Maçons

Representada pela Romã




A cooperação para atingir o mútuo desenvolvimento,

Representada pela Colméia.






A luz do aprendizado, do conhecimento e da revelação,

Representada pela Lamparina.





A iluminação,

Representada pela Estrela flamejante.





O conhecimento,

Representado pela letra G. Sétima letra do alfabeto latino e terceira letra do alfabeto grego (Gama). Ghimel, em fenício e em hebráico, Gomal em siríaco e Gun em árabe. A letra G é equivalente ao Gama grego - O Conhecimento - (de Gnosis). Representa o Grande Arquiteto do Universo e a ciência da Geometria.




O equilíbrio,

Representado pelas colunas da Sabedoria, Força e Beleza.

Relacionadas a construção do templo de Salomão

מ י ך י (Jakin) - Ele firmará. Ele estabelecerá. ז ב (Boaz) - Em Força. Na força.



A imortalidade e inocência,

Representadas pelo ramo de Acácia.







O amor e a abnegação,

Representados pelo Pelicano.






5. Outros símbolos tradicionais:


Pitagóricos,

Representados pelos números, pelo Pentagrama (estrela de cinco pontas), pela Proporção Áurea (ou Proporção Dourada) e pelo Teorema de Pitágoras.







Cabalísticos,


Representados pelas sefirotes ou sefiras (manifestações ou esferas da Árvore da Vida).

Keter: Coroa              Binah: Compreensão

Hochma: Sabedoria     Daath: Gnose ou Conhecimento

Gevura: Julgamento    Hesed: Misericórdia

Hod: Reverberação     Tepheret: Equilíbrio/Beleza

Netzah: Eternidade     Yesod: Fundação
                   

                       Malcut: Reino

Com muita propriedade, Jean-Pierre Bayard, em sua obra "A Franco-Maçonaria", define o simbolismo: "O simbolismo é a linguagem da ascese. Para além do tempo e do espaço, liga a dimensão individual quotidiana, psicológica à escala cósmica, supra-individual. Pode variar na sua expressão, nas suas representações exteriores, mas os seus fundamentos permanecem imutáveis". 

Diz ele, que "os símbolos não são simples imagens passivas, transformadores de energia psíquica, modificam a natureza secreta do homem. 

O símbolo não é um conceito sábio, em entidade abstrata, mas sim uma lei profunda, que exerce o seu poder sobre a natureza interior do ser humano. 

O símbolo permite a transmissão da mensagem, veicula o elemento central da idéia, para além das diferenças de cultura e de civilização. Ele é intemporal.

    Em Les Cahiers du Pélican, em seu no. 10, André Pothier, destaca:

"O símbolo oferece-se em silêncio àquele cujos olhos do coração estão abertos".

Para saber mais:






Obs:

   Que eu siga o princípio da imparcialidade, tanto no que me concerne à vida prática, como também, na ideologia, e em tudo no qual estiver me referindo. 

Portanto necessário dizer que tal postagem ou outras que aqui expus, não significam minhas preferências pessoais. Fato que prefiro me manter apenas como interlocutora, desse ou demais assuntos.

  E que nunca possa eu esquecer dessa lei de D-us: 

 "Não terás outros deuses além de mim. "Não farás para ti nenhum ídolo, ne­nhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra. 
Êxodo 20:3-4

Façam imagens dos tumores e dos ratos que estão assolando o país e deem glória ao deus de Israel. Talvez ele alivie a mão de sobre vocês, seus deuses e sua terra. 
1 Samuel 6:5




Referências:

1- http://www.lojasaopaulo43.com.br/simbolismo.php

2- http://pt.wikipedia.org/wiki/Johann_Wolfgang_von_Goethe

3- http://pt.wikipedia.org/wiki/Illuminati

4- http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:Princ%C3%ADpio_da_imparcialidade

5- http://www.cavtemplarios.com.br/trab_garios.htm

6- http://www.maconaria.net/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=76

7- http://www.prazerdapalavra.com.br/component/content/article/1077-capitulo-10/683-mateus-1026b-a-verdade-elhor.html

8- http://www.lojasaopaulo43.com.br/luz-do-lampiao.php

9- http://www.lojasaopaulo43.com.br/filosofia.php






            Palavras que alegram


1-O horizonte da liberdade deve considerar a responsabilidade. "Alegre-se, jovem -- diz um sábio antigo -- na sua mocidade! Seja feliz o seu coração nos dias da sua juventude! Siga por onde seu coração mandar, até onde a sua vista alcançar; mas saiba que por todas essas coisas Deus o trará a julgamento" (Eclesiastes 11.9).

2-Devemos encontrar estímulos para a prática do bem como algo natural em nós, e não pela recompensa. Se formos motivados pela recompensa, que é real, seremos movidos pela ambição, que um dia também será revelada.

3- Bom é quem pratica a bondade como se fosse algo natural, não obrigatório, não imposto, não porque haverá recompensa. Bom é quem repete uma frase que está numa das mais enigmáticas parábolas de Jesus, que termina assim: "Assim também vocês, quando tiverem feito tudo o que lhes for ordenado, devem dizer: ‘Somos servos inúteis; apenas cumprimos o nosso dever’” (Lucas 17). Jesus não está negando que haverá recompensa, mas está dizendo que não é a sua busca que nos motiva.

4-Tu conservarás em Paz, aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti" - Isaías-26.3 

5-“Não há nada escondido que não venha a ser revelado, nem oculto que não venha a se tornar conhecido" - Mateus-10.6

6- Entre o céu e a terra amiga ... Tem tanta filosofia
Que a nossa sabedoria...  É difícil compreender. Nasce a estrela no oriente
Tem que morrer no ocidente, Prá de novo renascer.


Tenham um ótimo dia...e, se puder...

Deixem um Oi... para eu saber que estivestes nessas páginas...kissesss......